ERA UM VEZ NO SERTÃO...
Era uma tarde nos sertões,de Pernambuco, Zé resolveu
Caçar, e nos seus 17 anos foi pra lá... sem prestar atenção no
Aviso da Mãe...Zé já vai anoitecer, e os fantasmas aparecer!Que fantasma mãe isso é coisa, de povo ignorante!
E pra lá se foi Zé com sua espingarda,entra, mata dentro...e começa a caçada. Era pio daqui, barulho acolá, e nada, de nada Zé acertava, tudo se movia e barulho vazia... De repente Zé escutou, fumo de rolo,para um pobre pagão, se não for assim, tem caça não!
E Zé se arrepiou da cabeça ao chão... e a voz se aproximando
E Zé se arrepiando,começou rezar Ave Maria pra almas que sofria
A penar em pleno dia. Valei-me minha Nossa Senhora.
E nessa agonia aparece alma, de um veio. Hora só quero mascar meu
Fumo de rolo,que há muito não conseguia, Zé a tremer feito vara verde
Tira da trouxa o fumo de rolo e joga pra alma penada.
Ela (alma penada) em agradecimento, deixa Zé caçar e mostra uma botija cheia de moedas Que a muito por lá estava... ajuda-o encontrar o caminho de volta, que nessa altura, Zé já Não sabia o rumo de casa. E nunca mais ninguém ouviu falar, do veio que queria masca seu Fumo de rolo! Passou pela perna do pinto ,passou pela perna do pato, quem quiser que Conte quatro!...
Pai você ficou rico?... não filha. as moedas já tinha passado da validade e nada valia!
Se é vero, não sei? Só sei que fazem parte das histórias de fantasma que Zé contava pra sua filha Zia!...
(Zia Marinho)