Estatua
Meia noite, cansado e com sono, eu vinha caminhando pela rua deserta quando de repente ouvi umas pisadinhas leves atrás de mim, senti um frio no estomago.
Mesmo assim resolvi ver quem? Ou o que era.
Mais e incrível como se sucedem as coisas em nossa mente, frações de segundo são intermináveis, em momentos de tensão então, que dizer Nada.
A minha começou a divagar e me vi cara a cara com minha falecida vovozinha, quando me contava que este lugar ate pouco tempo atrás era um cemitério muito antigo.
Não sei por que mais o frio do estomago se apoderou do meu corpo,
E a coragem de ver de que se tratava; bem essa resolveu sumir, e eu congelei na posição tanto que não conseguia ouvir meu coração batendo acelerado,
Escutava sim e cada vez mais próximas de mim as pisadinhas.
Esforcei-me o que pude para pensar rápido, mais minha mente não queria reagir para dizer a meu corpo para correr; e só por isso aconteceu o pior, as pisadinhas pararam bem ao meu lado, meus olhos insistiram em permanecer fechados, pelo medo, angustia ou terror indescritíveis que se apossaram de mim.
Mais passos desta vez firmes, delicados, femininos começaram a se aproximar.
Acho que meu corpo começou a reagir, porque tinha eu que escolher este caminho? O que e pior, tinha que estar deserto.
Com os sentidos quase em alerta percebi uma voz doce, meiga dizendo:
Moço fica parado, estou indo ate você.
Arrepiei geral meu medo já não tinha limites ate a voz de uma mulher me atormentava.
E ela falou de novo vim buscar o meu amor não tenha medo estou chegando
Comecei a suar frio, frio não gelado senti meu corpo totalmente molhado.
Meia noite, rua deserta, antigo cemitério e eu Estatuizado pelo terror.
A mão dela me segura pelo braço.
Amor acorda esta tendo um pesadelo.