A CRIATURA IV
A CRIATURA IV
Jonh pega a estrada a fim de entregar estas imagens para a autoridade e coloca no porta-luvas do seu carro. Jonh quase morre em um acidente com o seu veículo e quando acorda no meio do mato depois de umas horas, procura pelo dvd e não o encontra. Por sorte ele pelo menos estava vivo, mas, o seu carro foi perda total.
Agora, só lhe restou voltar para casa e tentar tudo novamente. Mas Jonh está achando isto muito esquisito e precisa agora de um tempo, pois, está ferido e incapacitado de fazer qualquer tentativa de espionagem. Ele aguardará mais uns dias, para novamente fazer tudo de novo. Jonh quer ver tudo isto desvendado, mas agora precisa de muito mais tempo...
Jonh sempre teve alguns problemas com escuro e tinha pavor daquilo, quando seus pais o obrigavam a buscar algo lá fora. Morava na fazenda e a noite na fazenda não se vê nada além do nada. Jonh, quando era criança de 7 para 9 anos sempre foi o “preferido” do pai, pois, o mesmo sabia que o pequeno Jonh tinha pavor do escuro e o mandava sempre buscar alguma coisa. Jonh nunca se esqueceu daquilo e parece que aquilo ficou marcado para sempre em sua memória. Ás vezes ele ia, mas, somente para não ser admoestado e surrado pelo pai, pois, este era intolerante e muitas vezes não entendia nada de psicologia e não estava também interessado se esta atitude poderia ou não causar algum dano psicológico em Jonh.
Além de temer constantemente o escuro, Jonh também tinha um pequeno problema de timidez e isto lhe rendeu alguns apelidos, que na realidade não pretende citá-los, justamente porque os mesmos eram na maior parte das vezes depreciativos e sempre era motivos para chacotas e risos de outras pessoas. Jonh odiava aquelas pessoas que ficavam rindo dele, pois isto o envergonhava mais ainda e de vez em quando era motivos para até se esconder das pessoas. Sua mãe Srª Wolker, não lhe causava nenhum constrangimento, pelo contrário ela também detestava aquilo que seu esposo Trevor sempre fazia. Ela abominava qualquer tipo de discriminação ou segregação, mas ao contrário, Trevor adorava isto, se sentia feliz quando estava apelidando alguém ou submetendo-o a vexames. Era coisa sem compreensão, pois, como poderia um pai tratar um filho daquela maneira. Jonh, após muitos anos passou a descobrir, que aquilo era uma espécie de frustração que o pai Trevor carregava desde muito tempo, mas, não se sabem das reais razões para tais atitudes.
Jonh, depois de muitos anos veio por si só descobrir as verdadeiras razões de ser daquela forma, tímido e com pavor da escuridão. Ele atribui tudo isto a um trauma psicológico causada ainda na sua infância e além dos motivos acima descritos ele também atribui à convivência áspera que teve quando criança, pois, além de receber apelidos depreciativos, percebia uma certa rejeição por seus pais, que raramente faziam um carinho ou até mesmo um simples gesto de passar a mão na cabeça etc... Também, pelo fato de Trevor ter sido criado de uma forma afastada dos pais, o fazia com que tivesse esta atitude desprezível. ‘Quando chegava alguma visita, Trevor não permitia que alguns dos filhos presenciassem qualquer conversa. Era aquela velha linha dura, só ficavam na sala, adultos e crianças tinham que ficar em outro compartimento e se fosse noite, eles eram mandados a dormirem. Coisas absurdas que graças a Deus, isso já não acontece mais. O prejuízo psicológico causado, talvez seja irreversível, mas, Jonh no seu interior sempre lutou para vencer a timidez e o medo do escuro. Conseguiu que ambos fossem amenizados ao longo do tempo.
Medo do escuro hoje ele não tem, mas, ainda restou um pouco de resquício daquela timidez, que por várias vezes ou deixou em lençóis em tiras. Porém, com o passar dos anos as coisas se assentaram e relativamente àquela timidez quase não existe mais, embora ela o acompanhasse por longos anos de sua vida.
Acredita-se que Jonh poderia ter ido mais além donde chegou se não fosse essa maneira rude com a qual fora educado. Ele se esforçou bastante para se livrar disso e a prova contundente é que hoje ele não teme mais o público, reuniões etc... Conseguiu dar a volta por cima.
Mas, o que interessava mesmo neste pequeno texto era tentar buscar uma explicação para as coisas que vinham acontecendo durante anos na fazenda de Jonh e ele procurou um analista e fez este relato. O seu analista não quis se precipitar em concluir, pois, acham necessárias outras sessões de psicanálise para que no final tenha uma única conclusão sobre a faceta psicológica de Jonh. Uma coisa ele adiantou, e no seu dizer, Jonh é um guerreiro forte e destemido, pois, livrou-se de muitos problemas e que eles não lhe causaram muitos danos. Danos causaram, mas, reversíveis por sinal e isto era muito bom, pelo menos do ponto de vista médico.
Jonh retorna para a fazenda um pouco mais aliviado de muitas tensões e já era quase noite e como sendo noite as coisas começariam a acontecer de novo. Jonh, com o seu novo equipamento preparou-se para o momento e estava lá, de sua janela, com as luzes apagadas, mas, pelo jeito, quando olha para o relógio do computador, era 00,58 e nada de acontecer alguma coisa. Então foi para a sua cama e de lá poderia ver o cruzeiro do sul e ficou observando as estrela e com olho fixo numa delas, parecia que a mesma estivesse se aproximando demais de Jonh. Ele esteve lá por alguns segundo e nestes segundos aconteceram bastantes coisas. Jonh estava a bordo de um disco voador e no disco voador estavam seus pais Srª Wolker e Trevor. Ficaram o tempo todo olhando para Jonh, parecia que não o conhecia, pois, Jonh estava com 43 anos e seus pais, estavam ainda na mesma idade em que aconteceu o sumiço naquela noite, quando Jonh ainda era um menino. Jonh ficou muito feliz em poder vê-los, mas , ficou ao mesmo tempo, triste, pois, eles não conheceram Jonh. Ele gostaria de ter abraçado seus pais, porém, ele estavam em é e de olhos estatalados, feito estátuas, assim com as centenas de pessoas que ali estavam. De repente uma coruja pousou na janela de Jonh e este acordou ou abriu os olhos, Jonh teve apenas um Jonh, olhou no relógio do computador e eram 00:59, Jonh não acreditou que aquela viagem teve uma duração de apenas 1 minuto, parecia que viajaram uma 10 horas. Jonh levantou-se e foi até a cozinha beber água, porém, quando abriu a torneira, a água parecia barrenta e com um gosto muito estranho, parecia enxofre ou coisa parecida. Jonh esperou que o dia amanhecesse e percorreu toda a propriedade, foi até a represa para verificar se tudo estava bem e notou que a água estava fervilhando, Jonh colocou a mão na água e percebeu que a mesma estava morna e que o volume tinha dobrado, a represa que estava quase vazia, agora estava transbordando. Ele liga para as autoridades para pedir explicações sobre o que estava acontecendo. Não demorou muito e chegaram os técnicos em radiação, pois, a fazenda já era conhecida pelas autoridades e muitas vezes eles estiveram ali para checar algo. Eles entram na represa mergulham e lá no fundo avistam um enorme objeto prateado chama um guincho e conseguem içá-lo para fora da água.
O objeto não tinha janelas e só tinha um sinal de que havia uma porta, mas, como abrí-la. Ninguém sabia abrir aquela porta. O objeto voador, dizendo assim, era muito grande e era a metade de um campo de futebol e havia caído ali há poucas horas. Jonh estava ansioso para abrir o tal objeto e de câmera na mão filmou toda a operação, pois, aquilo para ele era muito importante e era a única maneira de fazer seu registro e continuou assim o dia todo. O objeto ficou lá e sem que as portas pudessem ser abertas.
Jonh, ficou de sentinela e com a câmera ligada o tempo todo e quando o relógio bateu 00:00, algo muito estranho aconteceu lá naquele local. Uma grande luz se aproximou daquele enorme objeto e o mesmo flutuou e a porta se abriu e as pessoas começaram a sair dele e entrarem no outro por uma grande escada rolante, pareciam que estavam hipnotizados. Quando restavam somente dois para entrar naquela nave, os dois olharam ainda para Jonh e Jonh focalizou a câmera e fez o filme, Jonh reconheceu que eram seus pais que estavam ali, porém não poderia fazer nada e na realidade, aqueles não pareciam ser eles de verdade, pois, passaram-se anos sem o contato e agora eles estão talvez até mortos, pois, Jonh os viu da mesma forma que era naquela noite em que desapareceram e nunca mais retornaram. Pelo menos agora Jonh irá ter uma cópia daquele filme e fará quantas cópias forem precisas para desvendar este misterioso caso.
Jonh está mais ansioso do que nunca e mal espera amanhecer o dia para enviar as cópias para as autoridades novamente. De uma coisa ele tem certeza, seus pais foram realmente abduzidos e eles estavam ali naquela nave espacial, que após todos entrarem desapareceu no céu deixando a outra nave no chão. Porém, quando Jonh esperou clarear o dia para ir até a nave, não a encontrou mais. Este misterioso caso está ainda por desvendar. Claro que um dia tudo pode até ser esclarecido, mas, seus pais, ele acredita que nunca mais poderá tê-los novamente, pois, já se passaram 43 anos depois que desapareceram e os vestígios são raros e a ciência ainda não consegue ultrapassar essa barreira de conhecimentos. Os avanços tecnológicos dos terráqueos são ainda inferiores à tecnologia utilizada pelos chamados “extraterrestres”. Existem centenas de fenômenos acontecendo o tempo todo em todo o mundo e Jonh está se dedicando a estudar cada caso, com a finalidade de entender tudo isso. Provavelmente, se tiver sorte dentro de um a dois anos poderá enfim revelar alguma coisa de concreta para toda a sociedade. O mundo de Jonh ainda é pequeno demais para ser compreendido e grandes são as dúvidas existentes.
A aventura continua...
Jonh...!!!
18-03-2008