UM ESTRANHO HÓSPEDE...
O gerente do hotel olhou de soslaio o hóspede que acabava de entrar no elevador. Meneou a cabeça, respirou fundo e soprou o ar pela boca num gesto de preocupação.
- Ele acabou de chegar! O senhor o viu? - perguntou o recepcionista num sussurro.
- Sim! Pareceu-me que já está bêbado - respondeu o gerente no mesmo tom. - Pagou adiantado como sempre faz?
- Sim!
- E fez as mesmas exigências de sempre?
- Também... A mesma suíte, dois litros de uísque, um champanha e pediu para esperar seu telefonema. Já providenciei. Ele vai tomar um bom banho primeiro.
- Seja discreto como sempre...
- Sim senhor!
Duas horas depois o telefone na recepção tocou:
- Pode me trazer a mulher...
- Já estamos providenciando senhor!
O recepcionista acenou com a cabeça para um colega. Ambos pegaram o elevador. Momentos depois, um deles ficou perto da caixa de energia de um dos andares. Ao sinal do recepcionista desligou a chave de energia. O recepcionista bateu levemente na porta da suíte. Ela se abriu.
- Obrigado! - disse o hóspede fechando a porta depois que a mulher passou por ela.
A energia foi ligada novamente. O hotel não podia deixar que certas extravagâncias de seus hóspedes colocassem em risco a reputação da casa. Hotel cinco estrelas.
- Deite-se ai e não dê nem um pio! - ordenou o hóspede jogando-a pela cama. Seu roupão caiu pelo chão. Estava nu e bebia seu uísque pelo gargalo demonstrando certa impaciência.
Lentamente ele a despiu fitando cada curva do corpo dela.
- Você quer um champanha? Não precisa me responder, eu sei que você gosta - buscando a garrafa no balde de gelo sobre a mesa. Depois de abrir a garrafa e num gesto de total desleixo e sadismo despejou de certa altura a champanha na boca da mulher vendo o líquido sair pelos cantos da boca dela. Jogou o restante da garrafa pelo corpo da mulher.
A mulher continuou quieta como uma estátua. Era assim que ele gostava que ficasse.
O hóspede sentou-se na cama. Olhou para ela.
Colocou a garrafa de uísque no criado mudo. Apanhou uma faca em cima do pequeno móvel e a colocou na garganta da mulher deitando-se em cima dela.
- Se der um pio eu corto seu pescoço sua vadia! - e começou a possuí-la com sofreguidão envolvendo-a em beijos e lambendo os restos do champanha pelo rosto e pescoço dela.
Parou bruscamente o que estava fazendo...
- O que é que está me olhando assim? - Vire-se de costas! - ordenou - Vire-se sua ordinária! - e ainda em cima das pernas dela tentou forçá-la a virar-se.
Porém, desequilibrou-se por causa de sua embriaguez e a ponta da faca, sem que ele percebesse, tocou em uma das nádegas da mulher fazendo um bom rasgo!
Surpreso, viu a mulher escapar de por debaixo de seu corpo e saltar da cama para o meio da suíte e aquietar-se lentamente pelo chão com os olhos arregalados para ele.
O hóspede desceu da cama. Pegou o telefone em cima do criado mudo...
- Traga-me outra mulher inflável, por favor!
Fim.