Uma noite no Hotel Aurora
No tranquilo e luxuoso Hotel Aurora, situado no coração da cidade de Diamantina, Carolina, uma mulher de 35 anos, estava hospedada para uma importante reunião de trabalho, ela representava a respeitada empresa "Guardian Shield", especializada em acessórios de segurança para veículos, e tinha a missão de conquistar novos clientes em um estado distante.
A reunião foi um sucesso, e Carolina estava radiante. Animada e com o espírito leve, ela decidiu aproveitar a última noite na cidade antes de retornar à sua rotina. Optou por descontrair-se no bar do hotel, onde poderia saborear algumas bebidas e esquecer a tensão da jornada de negócios.
Foi lá que ela conheceu Daniel, um homem cativante e bem-humorado que também estava na cidade a trabalho. Compartilhando risadas e histórias, os dois se conectaram instantaneamente. À medida que a noite avançava, as bebidas fluíam e a atmosfera se tornava mais descontraída. Daniel, confiante, convidou Carolina para o quarto dele, e ela, sentindo-se à vontade, aceitou.
A noite foi intensa, cheia de paixão e impulsos inesperados. Contudo, no meio da madrugada, Carolina decidiu retornar ao seu quarto. Ao acordar na manhã seguinte, ela partiu de volta para sua cidade, satisfeita pelo sucesso profissional e com as lembranças daquela noite.
Entretanto, à noite, quando ela ligou a televisão, seu mundo desabou, Carolina foi confrontada com a notícia chocante de um brutal assassinato ocorrido no Hotel Aurora, no quarto exato onde ela estivera com Daniel. O choque se apossou dela ao perceber a gravidade da situação.
Investigações revelaram que o assassino era um serial killer que havia desaparecido misteriosamente após o crime. A camareira do hotel foi à primeira vítima, encontrada cruelmente assassinada na manhã seguinte. Carolina, ao ver as imagens, pela tv, do quarto onde estivera com Daniel, percebeu que seu DNA estava espalhado por todo o ambiente.
A situação se complicou quando as câmeras do corredor, que poderiam provar sua inocência, foram descobertas desligadas. A incerteza pairava sobre ela, enquanto as autoridades a consideravam a principal suspeita.
Determinada a desvendar a verdade, Carolina embarcou em sua própria investigação. Com a ajuda de André Moraes, um detetive particular experiente, eles descobriram que Daniel não passava de um pseudônimo. O homem encantador que ela conheceu era, na verdade, um cúmplice do verdadeiro serial killer que havia arquitetado meticulosamente a trama para incriminá-la.
A investigação revelou uma rede complexa de cumplicidade e subterfúgios. Carolina, agora munida de informações cruciais, confrontou as autoridades. A verdadeira natureza do crime começou a emergir, e a busca pelo verdadeiro serial killer intensificou-se.
Com a descoberta, as autoridades revisaram as evidências, agora cientes de que Carolina era uma vítima, não uma criminosa. O verdadeiro assassino ainda estava à solta, mas, com o DNA de Carolina removido da equação, a investigação tomou um novo rumo.
O final surpreendente veio quando, após uma intensa caçada, as autoridades prenderam o serial killer e seu cúmplice. Carolina, finalmente libertada do fardo da culpa, retornou à sua vida com uma nova perspectiva sobre a fragilidade da segurança, mesmo nos lugares mais inesperados. O episódio a marcou profundamente, mas também fortaleceu sua determinação em garantir a segurança, não apenas nos carros, mas em todos os aspectos de sua vida por rastros de uma noite que jamais seria esquecida.
Brune Nepomuceno Cunha
(praticando a escrita de contos, esse é um dos primeiros)