A menina
A menina
Como dói as minhas mãos, uma radiação de dores pelo meu corpo. Vou embora desta casa, desta família, exclama Abertina ,após uma surra tomada. No silêncio da madrugada com sua trouxa a moça vai embora.
Já cansada da sua fuga, sede, fome cai na floresta.Naquele oásis de toda beleza,mesa cheia de comida, bebidas, fartura
Pode comer e beber Betinha, descansar, temos muito a conversar. Diz a jovem Tereza
Logo a mata se fecha, toda beleza se dissolve,alimentação some aos olhos de Beta.
Beta, sua menina onde você esteve esse tempo todo?
Foram sete dias de instruções para vida ,para o coração, os espinhos, sabedoria no caminho
Acorda menina, deixe de moleza, preguiça, mas vai pegar água na fonte!
Exclama a prima Carmem
Estar certo vocês é que mandam, resmunga .
Com sua voz sarcástica, e sorrisos sóbrio, reponde Senhora Albertina de 100 anos.