A menina

A menina

Como dói as minhas mãos, uma radiação de dores pelo meu corpo. Vou embora desta casa, desta família, exclama Abertina ,após uma surra tomada. No silêncio da madrugada com sua trouxa a moça vai embora.

Já cansada da sua fuga, sede, fome cai na floresta.Naquele oásis de toda beleza,mesa cheia de comida, bebidas, fartura

Pode comer e beber Betinha, descansar, temos muito a conversar. Diz a jovem Tereza

Logo a mata se fecha, toda beleza se dissolve,alimentação some aos olhos de Beta.

Beta, sua menina onde você esteve esse tempo todo?

Foram sete dias de instruções para vida ,para o coração, os espinhos, sabedoria no caminho

Acorda menina, deixe de moleza, preguiça, mas vai pegar água na fonte!

Exclama a prima Carmem

Estar certo vocês é que mandam, resmunga .

Com sua voz sarcástica, e sorrisos sóbrio, reponde Senhora Albertina de 100 anos.

Mc Marcos Viana
Enviado por Mc Marcos Viana em 19/07/2023
Reeditado em 21/04/2024
Código do texto: T7840408
Classificação de conteúdo: seguro