O CANTO DA SEREIA
O CANTO DA SEREIA
Uma mulher amargurada, desejosa a conhecer a felicidade Mais, tão Distante se encontrava de sua realidade!
Caminhou até o mirante próximo, Ali pensativa! Observava as ondas do mar, que Iam, e voltavam, batiam nas pedras, em seu rosto os pingos espirravam
Sentindo aquela brisa no ar
Refletia que os anos lhe passara!
Tão perdida em devaneios
Que nem se dava conta
Que o vento forte bagunçava
Seus cabelos!
Era um momento tão dela!
Um grito embargado que só ela escutava, o eco na mente, E não havia espaço de sentir mais nada!
Além daquela tristeza, e o embasar
De seus olhos marejados!
Nem o vento frio que insistia brincar!
Com seus cabelos! Nem mesmo um arrepio naquele mirante belo de
Uma noite fria!
Inerte viajava na dor
Do seu pensar claudicante!
Muito menos se importou com as ondas quê, quase a alcançava!
Ela apenas fazia as retrospectivas!
Do tempo vivido, do amor que buscava!
Das dedicações dadas e das não recebidas:
Refletindo sobre tantas tristezas, e felicidade que não tinha!
Foi então que ela ouviu!
O canto da rainha do mar:
Ou seja, há sereia!
Em meios cardumes
E os burburinhos do Oceano!
A mulher Fez um trato com a rainha do mar!
Que dela tirasse a tristeza:
Para que, À felicidade ela alcançasse!
O trato fora feito, Se fez em encantos:
Em meio um canto!
Inerte pulou do mirante, de braços abertos, a abraçar à felicidade!
Quê, antes não tivera.
Lei 9.610/98®️
Autora( Mara Regina Ferreira)
(Causa e efeito)
Conto: O canto da sereia
Data: 07/06/2022
Hás: 08:49
País Brasil RJ