OCRE FINAL IND 16 ANOS
Em um sítio no interior da Argentina.
- Café?
- Obrigada.
Selma termina de sorver o gole de café grãos produzidos ali, Priscila vem com um cesto de uvas e pêssegos.
- Estão bem frescos.
- Você gostou daqui?
- Sim mãe.
- Prima.
- Sim prima.
- Amanhã irei até a cidade, vou umas tinturas, já que agora somos primas e temos nossos novos nomes, temos de ter um novo visual.
- Que bom, posso ir junto?
- Acho melhor, sim, claro que vamos juntas.
As duas riem ali enquanto os 4 funcionários trabalham no zelo do lugar.
Logo pelo inicio da manhã, elas saem num jipe, o caseiro as leva para a cidade, um patrimônio onde elas vão a agência bancária e realizam transações, fazem compras numa lojinha simples de vestuário e seguem para a farmácia onde compram suas tinturas.
- Obrigado.
- Gracias.
Saindo dali, Priscila agora Karen chama Selma agora Fernanda para ir a uma sorveteria ali perto, nisso Selma ouve uma voz vinda de um bar ali próximo.
- Pode ir na frente, peça o que quiser eu já chego.
- Tudo bem, mais vem logo.
- Sim, vai logo.
Karen sai acelerado para a sorveteria, Fernanda caminha a passos largos mais em velocidade normal.
Ali no bar esta numa mesa a beber com duas mulheres dali, um homem nem tão alto, cabelos loiros, sorriso farto, Selma sente um choque lhe percorrer o corpo.
- Cícero.
- Eu, a sim, olá querida.
O homem pede para as moças saírem e agora ali ele e ela.
- Como assim, você esta vivo?
- Obra de Deus, não, acho que não, por ele estaríamos os 3 mortos.
- Como?
- Olha não foi fácil mais eis me aqui.
Cícero inicia a contar para Selma que sentada ali fica cada vez mais abismada com a inteligência e a rapidez do homem.
- Depois que você me golpeou eu cai e me fiz de morto o que qualquer trouxa o faria, você nem conferiu minha pulsação.
- Eu joguei combustível e o lugar explodiu.
- A sim, foi, mais antes disso eu ja havia saído por uma janela aos fundos que eu quebrei o trinco há vários dias, além de ter mexido na fechadura das duas portas da casa.
- Seu patife.
- Oras meu grande amor, é tudo passado, eu te perdoei, estamos quites.
- Como veio parar aqui?
- A isso é bom, eu segui vocês, na verdade eu já tinha alguns conhecidos na Bolívia.
- Bolívia?
- Sim, só estou aqui de passagem, aliás devo partir daqui uns 30 minutos.
- Não vai me perturbar?
- Por que, não temos nada, você me destruiu agora faça sua vida.
- E se eu for atrás de você?
- Ai seu serei obrigado a te matar.
- Cretino.
Nisso o som de uma camionete se aproxima e vozes bolivianas chama por Manolo.
- Manolo?
- Adeus doce Selma.
Ao sair da mesa, Selma percebe que ele estava armado com uma pistola semi automática.
- Adeus, canalha.
Cícero sobe no veiculo e este segue em alta velocidade pela rua de terra.
Selma olha para o balconista que lhe sorri expondo seus dentes de ouro ali.
140721....