OCRE 7 ind 16 anos

Ali amarradas, Selma vê Cícero preparar uma refeição, logo ele vem a elas.

- Bom dia.

- O que foi Cícero, o que te fiz?

- Para mim, acho que......... ainda nada.

- E então?

- Não significa que não irá pretender.

- Por favor nos solte.

- Acho que vou, mais não agora.

- Cícero.

- Por favor, fique quieta mulher, tenho que terminar o preparo desta refeição.

- Como assim?

Selma vê o homem abrir a gaveta do balcão da cozinha, desta tira alguns vidros de medicamentos.

- Cícero.

- O que foi, acho que estes remédios são seus não?

- O que pretende?

- Somente alimentar-nos.

O homem joga alguns comprimidos no caldo de feijão e doses de outro na carne ao molho.

- Cícero, o que esta fazendo, isso é loucura?

- Sério, a mesma loucura que esteve a fazer comigo durante todo este tempo em que estive aqui com vocês.

- Se acalme, achei que você iria fazer........

- Fazer, fazer o quê Selma, mata-las?

- Por favor.

- Acho que ficou sabendo de algumas estórias, com certezas contadas por aquele criminoso, seu fiel amante, pai de sua filha?

- Eu não acreditei em nada, pode confiar.

- Sei, eu acho, sim, eu creio, você só colocou medicação na minha alimentação, tipo, por precaução.

- É sério, eu confio em você.

- Que bom, por que eu também quero tornar a confiar em você, querida ex.

- Cícero.

- Acho até que deveríamos usar o mesmo quarto, se é que me entende?

- Cícero, não faça nada com ela, com a minha filha, por favor.

- Ah, a menina, não, jamais, eu não sou um monstro, acredite, eu tenho carinho por vocês.

- Então nos solte.

- Lógico, assim que a comida estiver pronta.

Minutos depois as 3 ali na mesa, Priscila ainda um tanto sonolenta, corpo mole, leve, sem muitas respostas.

O jantar ocorre de forma calma, porém Selma deixa cair por algumas vezes, lágrimas no prato, ja a garota ainda sob efeito dos remédios não esboça qualquer reação.

Terminado a refeição, Cícero retira a louça e guarda as sobras, então ali diante delas.

- Obrigado meu Jesus Cristo por esta deliciosa e provedora alimentação.

Ali ele joga na mesa diversos comprimidos e os vidros dos remédios em liquidos.

- O que significa isso?

- Eu troquei os comprimidos por balinhas sem açucar.

- Como assim, e os liquidos, eu os vi colocando.......?

- Água, somente água.

- Cícero.

- Agora vou para meu quarto, mais uma vez obrigado pela santa refeição.

Ele segue para o quarto, só então Selma sai de seu lugar e confere os comprimidos ali na mesa, ela lava a louça as pressas e pega sua filha saindo dali.

Cícero ouve o bater da portão, abre a janela de seu quarto e vê mãe e filha sumir na rua.

Ele sai do quarto, abre o armário da cozinha e deste tira um celular, faz uma ligação e sai em seguida, ali na frente da casa pára um veiculo e ele entra neste.

Momentos depois, pára um carro com Giovana que desce agradecendo ao patrão da fazenda, ela abre o portão e coloca sua bolsa e mochila na varanda e bate na porta.

Selma e Priscila descem de um circular e entram numa rua escura, logo o veiculo pára próximo e Cícero paga ao motorista, ele desce, anda em direção as duas.

020721.....

Cícero chega na casa e vê da calçada alguém sentado na cadeira junto a porta, ele abre o portão sem fazer barulho e se aproxima desta.

- Boa noite.

Giovana acorda e olha ali a sua frente Cícero, ela sai da cadeira.

- Oi, então é sério mesmo, você veio morar com elas?

- Olá Giovana, esta aqui ha muito tempo?

- Cheguei há algumas horas, mais, onde estão as donas da casa?

- Devo ter dado fim nelas.

- O quê?

- Fique tranquila mulher, elas sairam, não tardarão a chegar, acho, entre.

- Onde elas foram?

- Isso só elas poderão te dizer, por favor, entre, vou preparar um café para a gente.

- Sei, olhe lá, não sou igual a elas que se emocionam por você, olha bem hein, você não me engana Cícero.

- Vamos entre. Ele abre a porta e a ajuda com a mochila, já dentro da casa Giovana corre para o banheiro, Cícero prepara o café e quando ela retorna para a sala ele oferece bolachas, ela reluta mais acaba por aceitar.

- Obrigado.

- Esta vendo, ainda continuo a ser o imprestável de sempre. Risos.

- Pare de graça Cícero, meu filho me contou muitas coisas, me deu provas sobre você.

- Tenho certeza que sim, as provas que repassou para a Selma.

- Somos amigas, comadres, se esqueceu, não fiz mais que o meu dever.

- Sei, te entendo.

- Agora me diz, por que a procurou, quando a Elisabeth morreu, te deixou montado na gaita?

- Mais uma vez o seu querido filho lhe disse isso?

- Quem mais seria.

- Olhe, o que posso te dizer é......... O assunto é interrompido pelo barulho da fechadura, logo Selma e Priscila entram na casa.

- Comadre Giovana.

- Ai que bom que chegaram. A mulher olha para as duas com incertezas e certa desconfiança por ter ali junto delas Cícero.

030721.........

ricofog e ione az
Enviado por ricofog em 05/07/2021
Código do texto: T7293259
Classificação de conteúdo: seguro