ESPESSOS REFLEXOS 17 PENULTIMO CAP IND 14 ANOS
Sariel surge em uma mata em zona urbana, junto com ele 9 feras, 3 servos do calabouço.
- Se fizerem o que te ordenei, lhes darei a liberdade.
- Sim mestre.
As feras seguem com os servos para os pontos já ditos por Sariel, nisso ele ouve um breve soar de trombetas.
- O maldito.
A comitiva do bispo segue em velocidade reduzida, todo o entorno é vigiado por soldados do exèrcito bispal, Lucrécia deixa cair do carro algumas flores de lótus que são na realidade, bombas com água benta.
O anão segue ao lado do bispo junto de 5 cardeais, 1 deles ficara no começo da cidade liderando alguns de sua crença em rezas e mantras.
Longe deles, segue por uma outra via o caminhão blindado sendo escoltado por 8 motos e 10 carros de segurança.
Estér ali dentro adormecida devido a uma forte quantidade de cloroform que lhe foi dada em frutas e carnes.
Jonas surge em um viaduto e profere um rito, logo a estrada é agravada de forte tremor e o piso inicia a ruir.
Chamas são soltas do centro da terra e o lugar torna-se pior que uma caldeira.
- Pare o veiculo, temos que achar uma outra rota. O motorista para e inicia-se a manobra, dando de cara com Jonas e uma Linfa.
Jeniel passa ao longe e profere um curto rito sem ser ouvido e logo o céu escurece e trovões são ouvidos, criaturas aladas de grande velocidade adentram ao ambiente e os carros de segurança são destruidos.
- Acho que já fiz mais do que realmente deveria. Em sua frente surge uma espécie de carruage guiada por cavalos demoníacos cujo são aparentes a carcaças dos reais, ele entra nessa e fecha a portinhola, com um mero bater de dentro para fora a carruagem desaparece no ar.
O veiculo com o bispo aumenta a velocidade e logo Félix o avista, Luiza toca uma flauta e os pneus explodem, o carro capota e tiros são dados, mais os soldados são facilmente eliminados por uma Linfa e Celine, Elza e Nelson ainda não apareceram até que Félix abre o carro e se defronta com bonecos, o bispo lhe pregara uma peça.
A igreja fora toda rodeada por soldados e fiéis, o bispo já dentro do lugar, confere com Lucrécia os documentos que foram escondidos no subsolo dali.
- São as mesmas?
- Sim bispo.
O bispo inicia um rito em rezas e escritos nas paredes, os cardeais proferem rezas antigas e logo sinetes são tocados, um grande sino faz ecoar por toda a cidade, logo os habitantes entram num transe saindo de seus lugares indo para a igreja, aos poucos o quarteirão é tomado de pessoas, alguns com armas em punho.
- Ficou lindo, meu segundo exército.
- Sim bispo. Lucrécia olha pela janela a multidão formada ali, o bispo tem seu traje trocado com auxílio de alguns rapazes, logo em túnica branca e estola vermelha ele caminha para a porta.
O telhado e reodro da igreja tomado por soldados do exército.
- Cadê a maleta?
- Aqui bispo. O anão entrega a mesma ainda presa a sua mão por algemas, sem qualquer aviso o bispo faz sinal para Lucrécia que lhe dá uma espada, ele corta no punho assim liberando a maleta, o anão cai ao chão em gritos de dor e logo é levado por soldados ao fundo da igreja onde é ouvido tiros.
- Bom fiel este pequeno.
- Sim bispo. Lucrécia olha para o bispo que não demonstra qualquer arrependimento pelo que ocorrera ali.
O céu escurecido com fortes raios e trovões, o bispo olha para o alto e se volta para entrar na igreja quando uma forte luz invade o lugar, quando esta cessa todos ali estão mortos menos o bispo e Lucrécia.
- Olá.
- Semanta, não sabia que fora convidada.
- Pois é, acho que não, mais optei por vir.
- Mesmo sabendo que poderá acabar aqui?
- Sabe, somos milenares, a diferença é que não uso carcaças.
- Insolente. O bispo profere um rito e retira da veste um cordão com contas de ouro e prata.
Ao sacudi lo, a igreja é tomada por forte energia provida de rezas do cardela ainda vivo ao inicio da cidade.
Semanta estala os dedos e logo 2 servos seus somem, reaparecendo com a cabeça do último cardeal.
- Cadela.
- Nossa, finalmente esta se mostrando.
Lucrécia aponta uma arma para Semanta e atira, a bala contém água benta e trechos da escritura que faz Semanta gritar ali, mais logo recupera sua força tendo o bispo suspenso a seu poder.
- Morra. O homem rodopia várias vezes até ser jogado ao longe, logo ele se levanta e grita, um raio lhe atinge e deste surge um anjo.
- Miguel, finalmente saiu do disfarce. O arcanjo vem a ela e logo Rafael e Gabriel surgem ali, a guerra é feita de monstros, demônios e anjos.
Félix chega junto de Luiza e Celine que fica amendrontada com o que vê, nada além da igreja ali, tudo fora consumado como que por uma ojiva nuclear.
Luiza dispara a gargalhadas diante ao caos e cheiro da morte por todo o canto.
Semanta consegue acertar Miguel 3 vezes porém logo é presa por ele que atravessa uma lança nela, em fogo ela desaparece.
Félix vai até ele.
- Demorou para aparecer.
- O melhor sempre vem depois, por último.
- Se pensa assim. Ao bater suas asas Miguel joga a Félix a certa distãncia mais o mesmo consegue se levantar e caminhar de volta ao anjo.
- Não vai se esconder, velho?
- Acho que não. Félix dá sinal e Luiza libera uma corrente ao ar, logo mil almas demoníacas ali, um destes consegue capturar Lucrécia que grita ao ser levada por eles até começar a ser devorada pelos demônios, Miguel ao ouvir e ver aquilo investe contra Félix que sai dele com facilidade.
- Por que não te matei ainda?
- Por que somos do mesmo pai.
- Maldito.
- Venha.
Rafael e Gabriel segue junto de Miguel que lhes diz que o deixe só ele e Félix.
Jeniel surge ao longe e comendo biscoitos de polvilho assiste aquilo tendo um cordão com contas de ferro na mão.
De longe Celine avista Jeniel por um lance.
- É o Jeniel?
- Não, somente o efa dele, a força desse.
- O quê?
- Tola, você nada sabe sobre seu mundo e a alta hierarquia.
- Aquilo é o efa dele?
- Sim, o minimo dele.
- Por que estava ali?
- Boa pergunta, mais se intere disso aqui em que estamos.
- Sim.
Félix recebe vários golpes de Miguel que o faz cair diante ao anjo que prepara seu ápice ali quando ouve um grito, olha para o lado, Luiza tem o corpo do bispo preso nas mãos a uma adága de Jó no pescoço deste.
- Pare, o quer pensa fazer com isso?
- Olhe, para um alto anjo até que se faz um tanto inexperiente em alguns movimentos de guerra.
- Vadia.
- Cale-se e saia de perto do mestre.
- Que mestre, ele somente usa aos trouxas como você.
- Igual a ti, o que fez de bom aos seus e aos daqui?
- Quem é você, demônio insolente, eu sou o alto comando, a força superior a tudo.
- Até ao seu mestre, o Grande Criador?
- Maldita. Rafael e Gabriel segue para contra Luiza mais Celine se coloca frente, ali tendo 3 lanças no corpo Celine grita em dor, Nelson se aproxima e ao ver aquilo cai de joelhos diante a forma em certa covarde do ataque anjelical.
- Por quê, por que?
Nelson solta um grito tão forte que os pássaros fogem em revoada, o céu rasga-se, Miguel estranha aquilo enquanto Félix recuperado levanta ficando ali próximo e pelas costas atinge ao anjo com a espada do jardim celestial.
- Não, como conseguiste?
- Coisas do submundo. Miguel ali sente um forte ardor percorrer por dentro e desaparece, Rafael e Gabriel duelam mais logo são vencidos, Semanta surge do alto e lança uma névoa que percorre o mundo em velocidade, fazendo vários morrerem de forma rápida, corpos são deixados ao chão, alguns conseguem sobreviver, Luiza entra na igreja mais ali se vê frente a Nicolau.
- O que faz aqui?
- Te parar.
- Por quê?
- Por que o mal não pode vencer, hoje não.
- Olha, gostei, mais morra. Quando ela prepara para destrui-lo tem uma adága fincada a sua costa, Elza segura do outro lado.
- Por que logo você?
- Me desculpe, filha.
- Nunca fui sua filha.
- Então vá ao inferno, bruxa.
Outra adága e Luiza é queimada ali.
Félix entra ali neste momento quando percebe que outro movimento vem em sua direção.
- Finalmente.
A carreta para ali e desce Estér junto de Jonas.
- Sabia disso.
- Que bom. De um lance, Jonas tem Félix preso ao pescoço.
- E agora, vai acabar comigo?
- Não, seria óbvio. Estér se aproxima de Félix, ali ela o golpeia várias vezes e quando consegue faze-lo perder o fôlego, ela o acolhe para si.
Preso ao abraço dela, Félix tem seu corpo todo despedaçado por dentro, quando ela o solta ele nada mais é que um velho em carcaça.
- Feito.
Semanta surge e os joga para longe mais logo é vencida por Estér e Jonas, o mundo sofre diversos abalos, grandes obras são destruidas reduzidas ao pó.
Dentro da igreja, Elza e Nelson recolhem as páginas das escrituras e documentos milenares, quando conseguem sair da sacristia.
- Obrigado por recolhe-los, agora me dê.
Sariel estende duas lanças em direção a eles, logo estes são atingidos por estas e Sariel desaparece com os escritos.
Nelson ali caído ao lado de Elza rasteja até ela, ao tocar nesta flui uma forte energia entre eles, Nicolau sai pelas ruas ou o que restaram destas, tudo em escombros e mortos por toda parte, alguns animais ainda resistem, cães, gatos, pássaros.
- O que foi isso, não foi isso que o Grande Pai quis, eu sei que não foi.
De joelhos ele roga por ajuda olhando para o céu enegrecido e podre, aos poucos, um feixe de luz vai surgindo, Estér percebe isso e decide por ir junto de Jonas, Félix ali quase sem forças é puxado para o centro da terra por garras de ferro, obra de Jeniel que usara seu cordão.
Aos poucos o céu vai clareando e surge neste, Neu em outra forma e toda cheia de energia.
- Luz. Logo todo o céu é tomado de forte luz e a escuridão é vencida.