o Homem da rua 16 ( incompleto )

Está um dia chuvoso! Está frio aqui, estou andando sem guarda - chuvas pela rua 16, vou me molhando, mas minha casa já está bem perto. Moro em um pequeno apartamento, e sou uma pessoa despresível ( sintomas de uma pessoa que está depressiva por algum motivo), não por ter assassinado alguém, eu acho...

Moro em uma cidade pequena, uma cidade litorânea, essa cidade possui rios e praias lindas. Porém não tenho conseguido apreciar todas as belezas naturais desse magnífico lugar. Meus dias ultimamente tem sido da seguinte maneira....

Acordo umas 23:00 h, não por querer acordar nesse horário, mas por parecer que tem algo tentando me enforcar e tento me libertar desse ser que parece não permitir que eu acorde, depois de fazer muita força consigo me livrar desse ser que parece ser um espirito( apesar de não acreditar em espirítos) e acordo, olho pro relógio e ele marca 23:00 h em ponto e por vários dias isso vem me ocorrendo, sempre no mesmo horário, depois ando um pouco pelo o apartamento, vou a geladeira, bebo um pouco de água e me deito novamente e sem perceber pego no sono de novo.

De repente, escuto um toc,toc no vidro da janela que fica de frente pra rua mais movimentada da cidade, há! Esqueci de dizer, moro no centro dessa cidade que tem pouco mais de 7.000 habitantes, me espanto e levanto assustado, porém quando olho para a janela meio receioso, percebo que o barulho vem de um sabiá, que para tentar entrar no apartamento bicava a janela de vidro, passado o susto, me levanto, já são seis horas da manhã e vou para sala onde tem uma mesa grande com seis cadeiras, mas moro absolutamente só, sento na cadeira que fica de frente para pequena varanda que me dá a visão para rua, fico então pensando um pouco, criando coragem para fazer meu café, coloco a água para ferver, enquanto a água ferve, cerca de 15 minutos( pois coloco bastante água na chaleira) vou tomar um banho rápido, quando saio do banho, já escuto aquele som típico de chaleira fervendo, e corro para apagar o fogo, me enxugo, me visto e vou preparar o café e me servir.

Tenho andado muito triste! desço do apartamento e vou caminhando em direção ao mercadinho da cidade, vejo várias pessoas no caminho, mas não cumprimento nenhuma dessas pessoas( eu não nasci nessa cidade , nasci em uma cidade vizinha a essa bela cidade)tenho certa dificuldade em me relacionar com as pessoas, chego no mercadinho compro alguns peixes para fazer meu almoço, ensopado de robalo.

Chega a noite e decido ir para uma taberna, chegando nesse estabelecimento, vejo uma mesa em um canto escuro, me aproximo da mesa e me sento na cadeira. Peço uma vodca bem forte, a moça que vem me atender traz a vodca e pergunta se eu quero companhia , não falo nada, apenas faço um sinal positivo com a cabeça, então ela senta e coloca a sua cadeira de frente para mim, ela era uma moça morena com mais ou menos 1,65 m , cabelos longos, olhos castanhos claros, cintura fina, nádegas grandes, seios médios e usava um vestido preto no meio das coxas, no qual valorizava bastante seus atributos.

Começo a conversar com ela, pergunto se ela aceita uma bebida, ela diz que aceita, mas não vodca, pergunto qual bebida que ela deseja, ela pede Run.Então começamos beber e conversar, conversamos bastante( mais ela do que eu) até que perguntei se ela queria ir no meu apartamento, ela disse que iria, mas se fosse para fazer sexo ela cobraria um valor, então eu disse:sem problema. Então fomos para o meu apartamento caminhando pela rua 16, a rua mais conhecida da cidade, quando chegamos já passava da meia noite.

Subimos as escadas, abri a porta, pedi que ela entrasse e logo atrás dela eu entrei. Falei para que ela ficasse à vontade, então ela se sentou em uma das seis cadeiras da mesa grande,encheu seu copo com a bebida que trouxe na mão, cruzou e descruzou as pernas mostrando sua calcinha branca, eu estava na sua frente e sorria de felicidade, acendi um cigarro, dei uma tragada e passei o cigarro para ela. Ela começou a ficar um pouco agitada, então eu disse para ela vamos para o que interessa, e ela me respondeu ainda bem agitada: vamos! comecei a agarra- la e de repente começaram a vir à minha mente pensamentos nefastos, pórem continuei agarrando - a com força e começamos a fazer sexo, terminamos e sentamos nas mesmas cadeiras que estávamos antes, acendemos mais um cigarro e começamos a tragar o cigarro, cada um dava uma tragada e passava para o outro, sempre bebendo, de repente começaram a surgir pensamentos tenebrosos na minha cabeça, já eram três horas da manhã, me levantei rapidamente da cadeira e a moça fez o mesmo, só que com o gargalo da garrafa na mão e encravou na minha garganta.

Leonardo comun
Enviado por Leonardo comun em 07/09/2020
Reeditado em 06/11/2021
Código do texto: T7057451
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