ESPESSOS REFLEXOS 8 IND 14 ANOS

Nelson desce de um carro junto de Luiza, a garota olha para ele apontando o fórum judiciário.

- Quer realmente isso?

- Só faça, não questione.

- Tudo bem.

O homem entra no prédio passa pelo detector de metais deixa suas informações pessoais na ficha com a vigilante, recebe um crachá e entra ali.

Segue por um corredor com várias salas em cada lado, ao fim deste entra no elevador e aciona o nùmero 3 para baixo, descendo 3 andares ao subterrâneo, segue por um corredor sem tantas portas, entra em uma porta ao fundo, esta dentro de um almoxarifado e arquivo ao mesmo tempo, uma mulher olha para ele e Nelson sente ser igual a ele, logo seus olhos dilatam, ela sai para fora ele continua a andar entre enormes prateleiras enfileiradas até parar frente a uma grande mesa.

- É você, o cara da vez?

- E ai, quer de que jeito?

- Ela veio?

- Ficou no carro.

- Típico dela, isso.

- Onde vamos?

- Me siga.

Nelson segue o homem para dentro de uma outra sala, ali o homem abre um freezer, dentro 2 corpos de mulheres, Nelson retira os corpos e arrasta-os até a porta.

- Cara, você é bem forte.

- Tem de ser.

- Não vai precisar de ajuda?

- Não somente cumpra o que ela te ordenou.

- Como, ela não me pediu nada em troca, afinal somos....... O homem não consegue terminar, ali em um só golpe, Nelson enfiara uma faca no peito dele, com as mãos ele retira o coração do cara.

A mulher retorna para ali e ajuda arrastando o corpo do colega junto de Nelson, eles seguem até o elevador que fora todo coberto por plástico, ela aciona um botão e eles seguem 4 andares acima parando num corredor sombrio, ela a segue com os corpos e ela abre um portão grande fechado, dando acesso aos fundos do lugar, ali 4 homens aguardam recolhendo os corpos e os colocando em uma viatura frigorifica, Nelson após terminar segue de volta com ela e a ajuda na limpeza do local onde o cara fora morto, logo depois, ele sai pela porta por onde entrou no prédio.

- Foi dificil, teve muito trabalho?

- Mais ou menos, fiz do jeito que falou.

- Sei, a mulher fora gentil contigo?

- Sei lá, nem a vi direito.

- Sabe Nelson, você bem que daria um excelente carniceiro.

- Não quero fazer isso, nunca mais.

- O reino agradeceria a sua devoção neste cargo, sabe, carniceiros tem muitos privilégios.

- Podemos ir?

- Lógico, já até recebi o devido.

- Bom para ti.

- Não vai mesmo querer o cargo?

- Me deixe em paz.

Moi sai de mais um trabalho e para numa praça, logo um motoboy vem a ele e lhe entrega um pacote pequeno.

- Obrigado.

- Certo, falou. O cara sai e ele fica ali mais um pouco e logo segue para sua casa, Selma saira do banho, perfumara o corpo e liga o rádio, um arrocha toca ali, ela inicia uma dança sozinha sendo surpreendida por ele a olha-la.

- Oi.

- Olá.

- Quer comer algo?

- Estou sem fome.

- Preciso falar com você.

- Sobre?

- Por favor, não fique nervoso, mais preciso saber de algo.

- O quê?

- Tem outra mulher em sua vida?

- Por que diz isso?

- Te vi a falar com uma dona outro dia desses e......

- Não, é só isso que quer saber?

- Sim, bem, acho que é.

- Vou tomar banho.

- Quer que eu te prepare algo?

- Não precisa. Ele segue para o banho, dentro do banheiro ele retira as roupas e abre a caixinha, retira desta 2 seringas com um liquido amarelado, ele injeta aquilo no corpo e sente uma forte dor percorrer por dentro de si, ele cai, minutos depois com o chuveiro ligado ele limpa seu corpo e joga as seringas no lixo recolhendo este a um saco preto, saindo do banho.

- Terminei.

- O que é isso, deixa que eu jogo fora.

- Não, eu mesmo o faço.

- Tá, tá bom.

- Ao fundo do quintal, Moi coloca fogo naquele lixo, da janela da cozinha Selma olha aquilo, sente seu celular vibrar, ela vai para o quarto e atende a ligação.

- Oi.

- Olá dona Selma, e seu marido esta bem?

- O que quer?

- Amanhã, vamos colher amostra do sangue dele.

- Por que de tudo isso, deixe-o em paz.

- Fique tranquila, se ele não deve não há o que temer.

- Vou falar para ele.

- Faça isso por favor e não esqueça será bem cedo, para que ele não tenha o tempo de fuga, tudo bem?

O delegado desliga, Selma senta na cama perdida em pensamentos quando Moi entra ali a pedir uma troca de roupa.

- Oi, sim, vou pegar pra você, tá.

26082020.................

Logo ao inicio da manhã a viatura policial e um veiculo do laboratório param frente a casa de Moi, Selma já preparara o café e pede para que o aguardem na varanda, Moisés logo vem a eles.

- Bom dia.

- Bom dia, bem sr Moisés eu trouxe o pessoal do laboratório para colher uma amostra do seu sangue.

- Por mim, tudo bem.

Moisés é preparado ali na cadeira e logo retiram a quantidade de sangue necessária ao exame, sob o olhar do delegado, Selma oferece mais café a eles que aceitam de pronto, Moisés vai até a cozinha e retorna com pão caseiro e um copo grande de café.

- Agora acho que posso né?

- Por favor, fique a vontade.

O pessoal se despede e o delegado encara Moi e logo sai.

- E agora?

- O quê?

- Não esta com medo?

- Por que, deveria?

- Moi, você tem de concordar, você esta muito diferente do que era antes.

- Não posso ser diferente, você prefere aquele de antes?

- Não, eu quero este aqui na minha frente.

- Então pronto, vamos viver.

- Obrigado.

- Pelo o quê?

- Por estar sendo este maravilhoso esposo e pai.

- Ainda estou com fome.

- Vamos.

O casal entra tendo Selma abraçada a ele.

- E então dr?

- Fique tranquilo, o que esta te deixando em dúvida será sanado com este exame.

- Tomara que tenha logo o resultado, não vejo a hora de colocar aquele homem na cadeia.

O dr do laboratório se espanta com a declaração do delegado.

Elza termina a limpeza do salão e segue com o lixo para fora onde o deixa em uma lixeira no canteiro da rua, após joga-los nesta se vira para o retorno.

- Oi.

- O que faz aqui?

- Isso lá é jeito de tratar de uma freguesa.

- Não me diga que vai.

- Sim, eu e Celine vamos almoçar aqui.

- Por que?

- Oras, por que temos fome.

- Tudo bem.

Elza segue para dentro, Celine já arrumara uma mesa bem perto da porta da cozinha, Luiza entra junto de Elza e segue para a mesa.

Minutos depois Elza vem com o cardápio.

- O cardápio.

- Não precisa, queremos peixe.

- Como?

- Assado, tem?

- Sim senhora.

- Obrigado.

Elza segue mais antes vê o sarcasmo no rosto e olhar de Luiza.

Depois de um tempo, Celine a tomar vinho, Luiza refri, logo Elza traz os pedidos delas.

- Obrigado.

- Nossa que cheiro bom. Elza observa os comentários e Celine faz sinal para Elza que sai, logo Celine também sai da mesa indo ao toillet.

- O que foi?

- A mestre quer conhecer melhor o dono.

- Como assim?

- Ele pode já ter sido..........

- Como nós?

- Sei lá, só facilite as coisas.

- Como?

- Promova um incidente.

Celine arruma o cabelo frente ao espelho, Elza sai indo para a cozinha, logo vai a mesa e deixa por derrubar vinho no vestido de Luiza que reclama daquilo, logo o dono vem a mesa.

- Senhorita.

- Olha, fiquei molhada.

O dono pede para que Elza auxilie no secar de Luiza, porém logo ele sente tentado e decide por ir resolver aquilo com a garota, minutos depois Elza entra no banheiro e vê, Luiza e Celine a perfurar o pescoço do homem, momentos depois eles saem, sendo que nem marca ficara no dono dali.

- O que foi aquilo?

- Fique tranquila, é dos nossos.

- Como?

- Ele já foi como vocês, melhor, você, agora esta por aqui, vivendo.

- Mais........

- Acha que todos vivem a se lastimar ou degradar a chance que recebem e que tem de dar o fora dos fornos.

- Não acredito.

- Pois acredite, seu patrão já foi como você.

28082020.............

ricofog e IONE AZ
Enviado por ricofog em 03/09/2020
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