Tragam-me a tesoura
É sempre assim. Aos poucos, ela chega como quem nada quer e, quando nos damos conta, os olhos - desnorteados - já estão impossibilitados de enxergar o objetivo, outrora inconfundível.
Como uma venda capilar, invade gradativamente o espaço visual, encobre as perspectivas panorâmicas e compromete a definição das coordenadas que haverão de apontar o lugar a ser alcançado - o destino. Que desatino é essa franja, hein!!!
TRAGAM-ME A TESOURA, POR FAVOR!