quem morreu? Quem foi o assassino?

Era um final de tarde, dia ensolarado. O dono da casa de nome André, de uns quase 60 anos, trabalhava arduamente com uma enxada na mão e muito suoruim no rosto.

Era um mês chuvoso, portanto nasceu muito mato e havia metros de trabalho.

Ouviu um barulho e o mato se mexendo, levantou no alto o seu instrumento de trabalho, mas logo abaixou, não era uma cobrança ou uma onça, mas o seu fiel cachorro passeando pelo capinzal.

O Sol castigava e o suor pingava. De repente notou sangue respingado no chão, preocupou- se grandemente. Foisso ao banheiro lavar o rosto suado e ao olhar no espelho viu sua narina sangrando.

Sentou-se no sofá, encaixou sua cabeça, logo recuperou-se. Podia ser alteração em sua pressão arterial.

Passou meia hora e consciente que deveria terminar, mesmo cansado, já que iniciara as 5 hs, quase madrugada, se reanimou para a labuta.

Houve momentos que tinha que trocar de ferramenta, utilizando foice, facão ou picareta.

Em certo momento notou o seu cachorro triste, foi averiguar, havia um corte em seu pescoço, uma linha de pipa com cerol causou-lhe quase a decaptação.

Tratou do ferimento e retornou à sua lida.

Ao retornar em sua carpinação, ouviu um estralo, suas costas já não eram tão jovens.

Durante seu trabalho braçal, havia muita balbúrdia na rua, meninos em algazarra brincando de bola, um futebol sem princípios atraso a bola propositamente em seu portão.

Ele se irritava, parando o seu trabalho para dar bronca nesses mal educados.

Superou o seu nervoso e voltou ao ofício. Chutaram a bola bem forte e caiu em seu quintal.

-Oh tio pega a bola pra mim.

-Vocês não tem educação, não sabem pedir por favor?

-por favor tio...

-Não sou o seu tio

-Certo ... devolve a bola.

O senhor André respirou fundo, mesmo com fortes dores nas costas, foi ao local apontado pelas crianças e abaixou-se com fortes dores e pegou a bola.

-Essa bola?

-Sim.

-Não vai dizer obrigado?

- valeu tio.

-Já disse que não sou seu tio

-valeu.

-vá brincar longe desse portão.

-Falou tio, ops, tá certo senhor.

Passou menos de meia hora e novamente a bola cai em seu território.

Resmungou mas devolveu a bola, reafirmando que eles precisam ser educados e obedecer, brincando mais distante dali.

Não demorou muito e a bola ultrepassou o seu portão poluentes tem 3 metros de altura.

Fato esse que fez o senhor ficar em fúria. Fingisso não ver e entrou para tomar banho.

Ouviu o seu cachorro latir, notou que os garotos tentavam pular o seu portão.

Quebraram um pedaço dele, por ser ferro fundido.

O velho se conteve de ir ao portão.

Anoiteceu e o senhor foi até a frente pegando a bola e escondendo-a.

Sua consciência não o deixou dormir. Queria devolver a bola. Amanheceu e retornou à carpinação .

Passou-se horas e apareceu alguém pedindo a bola. Era a avó de um dos garotos.

Ele devolveu e pediu na frente dos dois para que não o incomodasse mais por bolas perdidas.

A avó agradeceu e saiu com o neto sem falar nada para corrigir a criança.

No dia seguinte houve a mesma situação.

A bola foi escondida novamente pelo idoso. E aguardou aparecer alguém reenvidicando a existência da bola.

Apareceu uma jovem simpática dando boa tarde e o senhor foi atendê-lá com enxada na mão.

Ela contou uma história muito triste apontando a criança com uns 3 a ninhos, do sexos feminino. Dizia que ela ganhou a bola do pai, que já foi um dos moleques perturbadores há uns 20 anos atrás (relemorou o senhor André ) É a moça simpática continuou a conversa triste,dizendo que emprestou a bola para os meninos brincarem e caiu nesse grande quintal do senhor André.

O problema dos o fingiu acreditar na histórinha pra boi dormir e disse:

Se a senhora quiser entrar e procurar, estou ocupado com esses Matos.

Não obrigada, faz assim amanhã eu volto, o senhor procura e me devolve.

-Se eu achar eu devolvo sim.

Essa resposta foi hilariante, a moça saiu e 3 minutos depois o senhor André falando sozinho argumentou que a moça não sabia nem mentir.

O idoso foi dormir.

Era manhã de domingo, helicópteros sobrevoavam esse espaço.

Ela foi encontrada toda machucada.

Sem vida, sem movimento, abandonada no meio do mato ainda não carpinado.

Quem foi?

O nome dela bem conhecido. A baixinha, gordinha, toda bem feitinha, estilosa e amada por muivos.

A vítima encontrou-se toda suja, com nítida observação de ter sido humilhada, machucada e muitas vezes chutada, provavelmente eram muitos os que a perseguiram. Morreu esfaqueada a bola Nike.

Meus sentimentos. Basta saber quem a matou.

Quem vai ao enterro?

Acaso você queira ir, me avise que manão o endereço, data e horário do sepultamento.

CIDA MOURA
Enviado por CIDA MOURA em 02/03/2020
Código do texto: T6878337
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