ANDREAZZA CAPITULO 2
Este senhor de mais ou menos 65 anos, era atlético, muito discreto, e gostava demais de caminhar pela orla da zona sul do Rio de Janeiro, apesar de ter dois apartamentos em São Paulo, exclusivamente para residir - no verão.
Na verdade suas caminhadas se perfaziam ( muito mais) no inverno carioca.
Ele possuía hábitos peculiares. E dificilmente os interrompia - muito pelo contrário. Ele vivia da reprodução do capital. Seu olhar era um tanto quanto pálido e belicoso, e tal percepção se fazia pelos seres humanos menos incautos: poucos.
Ele era realmente um homem imprevisível. Em uma tarde de sábado o senhor Andreazza saiu de seu apartamento na Vieira Souto , Ipanema, Rio de Janeiro para uma caminhada mais ou menos costumeira em se tratando da atividade, mas inexata em termos de turno.
Ele nunca cumprimentava oralmente o porteiro do edifício, só meneava a cabeça quase de forma hostil, porém Félix já sabendo disso, em vez de experimentar desconforto, ao contrário se sentia honrado.
A mente destes Homens submissos ao sistema é de baixíssima autoestima...
Bem, Andreazza tinha pressa, foi rápido para seu destino, mas...
CONTINUA NO CAPÍTULO 3.