O CONTRATO COM O DIABO - FINAL (RELATIVO)>
No hospital para onde levaram Maurício, o clima não estava muito bom, já havia chegado um homem considerado muito importante pela nação brasileira: estava um burburinho, parecia que todas as atenções médicas estavam voltadas para o atendimento de este ser.
Eduardo já notou que isso não seria muito bom para seu irmão, e comentou isso com Justiniano, que logo se levantou da cadeira do pátio da Santa Casa, onde os dois dialogavam e foi em direção a Coordenação Médica...lá chegando indagou: - O que está acontecendo aqui, meu grande amigo Maurício deu entrada há cerca de duas horas, e havia tido uma parada cardíaca, fora reanimado, porém entrou em coma induzida, eu e o irmão dele, estamos deveras preocupados, pois não tivemos nenhuma notícia dele até agora!
Bem meu senhor, o paciente está sedado, entubado, e em coma induzida, seus batimentos cardíacos foram restabelecidos, porém existe a possibilidade de uma lesão no cérebro, em função da parada.
Podemos dar uma olhadinha nele? indagou Justiniano a mulher que parecia estranha e grosseira.
Foi de súbito que a paz havia evaporado do coração do grande amigo de Maurício...que saíra daquele colóquio chorando copiosamente, limpando as lágrimas que caíram abundantes, o rapaz encontrou o irmão da vítima de enfarte ainda choroso, com olhos vermelhos...porém viu que Eduardo não estava no mesmo lugar, ficou preocupado com isso.
Ma sabia ele que o homem havia entrado porta adentro do CTI onde estava Maurício, e teve uma surpresa quando viu um cidadão altíssimo em frente a cama de alguém que ao longe parecia ser um ser humano masculino que acercado de oito homens recebia orações fervorosas - a pessoa em questão lhe parecia familiar - logo percebeu ser um candidato a presidencia da República, e parecia aquele que gostava de armas; mas isso não importava naquela hora.
Quando Eduardo olhou para o lado esquerdo a esta visão, ele viu seu irmão entubado e paralisado, parecia um morto. Ele chorou, e gritou Deus dos Infernos salve meu irmão! imediatamente surgiu frente a ele uma mulher muito magra e alta, vestindo azul, com cílios postiços e nádegas pequenas, seios grandes e nariz arrebitado, ela segurou suas mãos tremulas e balbuciou quase ao pé de seu ouvido: Ele agora está salvo, assine apenas este contrato, e pronto, amanhã as dez horas da manhã Maurício, seu irmão dileto e querido receberá alta.
Eduardo estava confuso e ao mesmo tempo decidido: Assinou as duas vias de um contrato escrito em latim, e traduzido para o portugues ao mesmo tempo: A única coisa que achou estranho foi que uma das cláusulas do contrato dizia que alguém deveria morrer no lugar de Maurício, no ano de 1968, e fora neste ano que Justiniano nasceu.
ESTE CONTO SERÁ CONTINUADO EM OUTRA OPORTUNIDADE, O FINAL DOS 3 CAPÍTULOS SE ENCERROU BREVEMENTE AQUI, POR ENQUANTO.