A mala de Oscarina
A beleza incomum e as tentações da carne selaram o des(a)tino de Oscarina. Expulsa de casa, não lhe sobrava espaço no povoado operário do Brumado.
A ida à estação, com a malinha de couro, continente de seu futuro, foi o trajeto mais penoso de sua existência. Dos olhares curiosos, penalizados alguns, mas silentes todos, alguma lágrima terá rolado.
Mas não havia perdão paterno, ou materno, à transgressão. Não escrita, a lei se lê, se espevita, e a intolerância grita. Lei de Deus, lady, adeus...