Entre o céu e o chão - Ilusão - LXVII
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Depois do abraço demorado caí num choro profundo e não conseguia mais olhar aquele homem sem admitir a mim mesma e a ele que estava amando-o. Eu já não era mais dona de mim mesma, perdida entre nuvens, sonhos e magia meu verbo a ele foi direto:
- Você sabe que te amo, por que duvidas de mim?
Ele sorria ao me ver enfeitiçada e num pranto sincero.
- Ei, moça, sossega teu coração; tu és a minha cigana, Gina me falou que me ajudaria a te encontrar.
- Não quero mais essa defunta entre nós, já te falei tantas vezes.
- Vou pedir pra ela se afastar de mim quando eu estiver contigo.
- Espero poder confiar em ti e pede para ela ir agora, já estou contigo; você já me encontrou, então ela não precisa mais permanecer aqui no nosso mundo.
- Não é bem assim, ela também fez promessas e uma delas é ficar ao meu lado me zelando.
- Ninguém te ama mais do que eu e quero que você diga isso a ela.
- Melhor não desafia-la, ela pode se zangar.
- Não tenho medo dela e de nada. Você é meu e pronto.
Ficamos abraçados por horas e neste tempo esquecemos fortunas e assombrações.