A Assassina de Lufi
Meu Deus. Foi emboscada. Armaram a rede e ele caiu. Foi levado como bicho, dentro de um mero cubículo, mal respirava, e quase nada falava. Se falasse não entenderiam. Eram os três mafiosos.
Podia ser um dia simples, mas foi ai que Paulo, Júlio e Marlene se revelaram.
Depois de capturarem o bandido, andavam alegremente pelas ruas, pelos bares, pelas mercearias julgando ser um prêmio o que conseguiram. Mas Marlene ficou em casa, era sua obrigação massagear o prisioneiro. Assim ela o fez. Marlene se recuou em um cômodo de sua casa, procurou à navalha mais afiada, a faca sem “dentes”, tudo que pudesse facilitar quando ela começasse a tortura, o prisioneiro não podia gritar, essa era a regra um, a dois é não sair vivo.
Dificilmente Marlene recebia visitas, então a casa dela se tornou o melhor lugar.
O prisioneiro encontrasse parado onde a deixou amarrado pela mesma rede que o emboscaram. Seus olhos não piscam, isso porque é o medo de a qualquer piscada, uma faca atravessar o seu pescoço, e sair descendo rasgando o corpo até a outra extremidade. O nome do prisioneiro é Lufi, um apelido carinhoso dado pelos mais íntimos, mas isso nada significava agora, seu momento chegava. Os batimentos cardiorrespiratórios eram tensos, e quanto mais Marlene se aproximava ele pressentia sua morte, até escutava. Marlene gosta de usar salto tamanho doze, mesmo dentro de casa, e Lufi ia escutando os estalos que ecoavam pelo piso, e ficava próximo, e mais próximo, até que a porta range, chegou a hora. Marlene o agarrou, ficou encarregada de fazer tudo sozinha, isso a deixava irada, mas ela ia arrastando Lufi por toda casa, até chegar o local de sua escolha, a cozinha. Em cima da mesa eram visíveis às ferramentas que ela pretendia usar, o martelo, a faca sem “dentes”, o gilete, e uma tabua de madeira. Realmente agora ele ia falar. Marlene pegou pela cabeça de Lufi com a mão esquerda, e na direita levantou a faca, enfiou em sua barriga, ainda escutei o som quando a faca adentrada o seu corpo, e mais ainda, quando ela deslizou a faca por toda a extremidade. De dentro dele saltou as tripas, coração, o pulmão, tudo arrancada e exposta igual o sangue que descia e subia pelas paredes e pintava o piso branco. Mas nada ele falava, continuava com seus olhos regalados a observar tudo, a sua boca só mexia em sinal que tudo ele sentia, e ele não morreu, foi mais uma vez que Marlene pegou a gilete e fez dois cortes do lado da barriga de Lufi. A navalha entrava pela carne, mas ainda pude sentir quando pulava sobre os ossos, e ele não morreu, ali ela se irou de vez, pegou as tripas, coração, pulmão, todos os órgãos de Lufi e puxou, e puxava com mais força até que conseguiu retirar tudo de dentro, mas ele ainda estava vivo, ainda de alguma forma respirava, mexia a boca, mas de seus olhos não saiam lagrimas. Marlene tomou outra atitude, chamou os gatos de sua residência, pegou e alimentou os gatos com os órgãos de Lufi, ele somente olhava, nada podia dizer, mas estava vivo. Viu que ele não morria, pegou a tabua e acertou-o na cabeça, mas ele ainda não tinha morrido, respirava e olhava fixamente para ela, com o olhar de... É, é bem assim, ele a observava, pensando na pobre Marlene que acabara o de matar, ele não queria morrer, por isso olhava fixamente para ela afim que ela lhe devolvesse seus órgão e o costurasse de volta, mas ela não o fez, e ficou com mais raiva, pegou um facão que estava jogado no fundo de um armário, ele já caído, olhando fixamente para ela, piscou, e ela desceu o facão até o outro lado com um simples corte, ele partiu-se em dois, mas ainda continuava vivo, ainda tinha algumas contrações, o ar de pedido de piedade, mas ela não teve. Depois, ainda vendo ele lhe olhar, e com medo de visitas inesperadas, acendeu o fogo, preparou uma panela, molhou-o todo de óleo, jogou suas partes na panela, e esperou fritar. Depois de pronto, frito, ele ainda a olhava, mas ela com muita raiva, vendo que ele não morria, pegou o garfo e começou a retirar de sua carne e saborear, mas ele ainda a olhava, foi ai que ela suspendeu a cabeça de Lufi, olhou fixamente para ele e chupou o seu olho, engolindo os olhos que tanto lhe deram trabalho, para ela aquilo seria o fim. Mas quando o relógio alcançou às nove da noite, ela resolveu usar o banheiro, levou com ela uma revista, lia tranquilamente na seção de calçados, quando viu algo não sair quando estava sentada no seu confortável trono, e ela forçou, forçou, mas nada acontecia, e chegou o momento que ela forçou tanto que como se uma bomba explodisse, explodiu ali, e quando ela levanta, a bunda molhada e pintada de marrom, olha para dentro do vaso e percebe, os olhos que ela tinha raiva ainda o observava. Ela percebeu então, o quão saboroso era o peixe da irmã.