(REI DAVÍ!)

(REI DAVÍ)

Eu ainda prossigo por estradas sobrinhas, vez outra vejo o límpido infinito com suas estrelas cintilando, neste momento sinto imensa e profunda paz, no entanto, sou alguém que andejei por incontáveis séculos nas trevas das minhas ambições incomensuráveis.

Nasci no ao 1040 AC, Faleci 970 AC. tive imensa riqueza e poder.

Tornei-me um títere, um sádico.

Meus terrificantes pendores levara-me aos maiores crimes aos chamados meus súditos.

Uma ambição desmedida vivia entranhada em meu espirito, ansiava sempre mas poder e fama.

Nunca medi esforço a fim de conseguir aquilo almejava.

Provoquei dezenas de guerras, somente no intuito de conquistar o chamado poder.

milhares de seres humanos eu ceifei suas vidas, e sinceramente no meu intimo sentia um prazer enorme em saber que aqueles seres estavam mortos,

Crianças, jovens adultos de idades diversas, eu prazerosamente mandava trucidar todos sem compaixão alguma.

Com isto meu império tornou-se vasto.

os povos conquistados eu os tratavam horrivelmente, suas vidas eram piores que chamada escravidão.

De fato e de direito eu era um títere.

Minhas sandices tornou-se tão avassaladora que eu mandei de proposito uma excelente amigo, que era meu general de confiança ficar a frente do meu exército no intuito de morrer, e eu ficar com sua esposa.

Assim aconteceu, ele foi morto eu fique com sua ex esposa.

Eu tive cerca de dezoito filhos de diversas mulheres.

No entanto eu com minha mente privilegiada, tirei proveito da ignorância dos meus vassalos compilando escritas de um verdadeiro homem santo, que automaticamente eu os coloquei em meu nome.

Esse homem santo, por sua alta nobreza, e uma moral ilibada deixou que os louros de suas escritas ficasses gravada na historia com meu desdito nome.

Continue minha saga de crimes horripilantes, até que uma dia eu partir em direção do mundo espiritual.

Continue minha saga de crimes terrificantes,, até que uma dia eu partir em direção do mundo espiritual.

No momento que meu espirito aportou em uma treva completa, uma legião de outros espíritos que mandei matar, estavam a minha espera.

Principalmente meu predecessor o rei Saul.

Que foi como eu um déspota.

Dignamente eu até presente data não posso descrever os sofrimentos, torturas, que o chamado chefe desse antro me proporcionou.

Seu nome era Abiel. Um ser terrível que meu transformou em dezenas de monstros tétricos, uma vez que ele conhecia a técnica do chamado auto hipnotismo, com isto por incontáveis vezes eu era um licantropo, um aracnídeo, vampiro, e outras formas tétricas.

Quanto anos? ou séculos eu passei naquele ambiente fétido?

Sinceramente não sei, uma vez vivendo neste local todos sem exceção perdem a capacidade de gerenciar horas, dias, meses, anos, e séculos, uma vez que são incontáveis dimensões que existem neste local.

Vivendo com atrozes padecimentos e perseguições continuas, que certa feita eu lembrei de um salmo que aquele homem santo escreveu, como os demais, a principio eu tentei recita-lo, mas como meu corpo fantasma estava impregnado de energias densas, por vários dias? ou será meses? Honestamente não se precisar, mas um dia eu consegui balbucia-lo totalmente. O Salmo foi e cento quarenta e cinco. Senti um nova e revigorante energia adentra em meu espirito totalmente combalido das minhas maldades praticadas quando vivi na superfície terrestre.

Passaram épocas, as quais não sei determinar, mas eu persistia entoado o salmo cento e quarenta e cinco sem parar.

Foi que em certo dia eu avistei um facho de intensa luminosidade vindo em minha direção, por alguns minutos eu fiquei completamente cego, visto que já tinha me habituado a viver naquela treva total.

Pausadamente aquela luminosidade foi diminuído, diminuído, até que finalmente eu vi aquele angélico ser.

Para minha surpresa era Samuel, o santo homem.

Peço desculpa por não narrar os diversos diálogos que tivemos, porquanto foram muitos.

Só posso lhe dizer, toda suas visitas me fazia um bem indescritível.

Quanto tempo se passou nesses encontros, sinceramente não sei, somente sei que um certo dia, ele não veio só, com ele veio uma linda comitiva de outros iluminados seres, que sob sua orientação, me colocou em tipo de padiola límpida, e em seguida fui levando em direção de um local de beleza rara.

Fique vivendo naquele ambiente magnifico durante um século meio, ali fique sabendo que minha prisão nas trevas levou cerca de seiscentos cinquenta anos.

Pasmo eu fique, pois para mim não tinha se passado um a dois anos no máximos, mas com já lhe expus no plano espiritual existem diferentes dimensões, e la não há tempo, horas, ou espaço, somente a eternidade.

Por volta do século dois AC, eu reencarnei em pequeno vilarejo bem paupérrimo no extremo oriente, nasci com múltiplas deformações, ali eu estava resgatando alguns dos meus crimes.

Meus país espíritos caridosos, antes de eu reencarnar me aceitaram com seu filho, foram dois antigos simples vassalos que viveram no meu suntuoso palácio, mas que já possuíam elevações espirituais belas.

Vivi neste corpo mirrado cerca de trinta anos, foi quando voltei ao plano espiritual, não mais para as trevas, mas como eu era ser de maus pendores, fui direto em direção do umbral, Honestamente em comparação com as trevas é aparentemente mais fácil de viver, bem sei que o nobre amigo já visitou algumas vezes esse local, sabe bem que ele

parece uma babel.

Lá há espíritos de vários seguimentos terrestres, com engenheiros, médicos, escritores, filósofos, prostitutas, homossexuais, vadios, viciados, alcoólatras, politicos, e incontaveis religiosos que possuiram altos cargos em seus templos, centros, mesquitas, sinagogas, igrejas, terreiros, mosteiros, e outras definições. Atores, atrizes, ateus, cantores, cantoras, e outros.

Em fim é interessante que é mundo habitando paralelamente como dos chamados seres humanos. Praticamente são dois mundos, que se interligam como uma simbiose.

mas poucos décadas eu fique no umbra, porquanto Samuel o santo homem retornou e novamente voltei aquela belo sitio espiritual.

No ano de cento e sessenta e dois, voltei a reencarnar, agora na Mongólia, foi me dado a oportunidade de testa minha evolução espiritual, novamente como luxo, poder, e riqueza.

Ha! meu amigo voltei a falhar redondamente.

Como Temudjin, mas conhecido como Genghis Khan, voltei a cometer as mesmas barbarias.

No ano de mil duzentos e vinte sete, eu voltei novamente as trevas, novos tormentos, e sofrimentos atrozes.

Finalmente no século dezesseis eu voltei a reencarnar novamente a na terra.

E novamente voltei a falhar.

Para finalmente no inicio do século dezessete eu desencarnei.

No momento perambulo entre vocês seres humanos, vivo ainda entre o umbral e vez outra vejo luminescentes raios de belas luzes, o santo homem Samuel está constantemente me orientando, sinceramente já não sinto mas anseio por poder, fama, gloria, e luxúria.

Que fazeis então? Questionei:

Atualmente sou um dos setes comandantes que tem sobre sua jurisdição alguns milhares de antigos companheiros de séculos idos.

Que sobre minhas orientações cercam os chamados "chefes" das trevas, e alguns do umbral, Posso assim dizer, eu com eles são os policias que andejamos por locais que são antros de maldade, ódios, ambições, orgulhos, vaidades, ciúmes, invejas, poderes efêmeros, fanatismos religiosos

Em fim nós, como os demais companheiros e comandantes estamos sempre vigilantes no intuito de evitar que a maioria dos incautos seres humanos, mais ignorantes espiritualmente sejam seduzidos por essas mentes inteligentíssimas, mas que as usam no intuito de praticarem discórdias, guerras, assassinatos, e outras mazelas que ainda faz do nosso planeta, uma planeta de provas e expiações.

Finalizando amigo poderia me dizer seu nome?

Expondo a sorriso triste, mas leal, respondeu-me.

Somente lhe direi aquele que me fez chegar até o momento!

REI DAVID!

AA. ------ J. ------ C. ------ DE. ------ MENDONÇA.

DATA. ------- 05. -------- 02. ------- 2016.

HORAS. -------- VINTE UMA HORAS E QUINZE MINUTOS

Maroty
Enviado por Maroty em 05/02/2016
Reeditado em 23/04/2016
Código do texto: T5534827
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