Negócio com Buzica...
Eu era seminarista, mas não hesitei - e até hoje não me arrependi - mas entrei decidido, quase triunfante no negócio de Buzica, e o fiz com o testemunho de meu irmão, quase junto ao rual portão, em plena luz do dia e com toda vizinha na mais fremente e infrequente gelosia.
Por cinco mil pratas - na época era cruzeiro - ela abriu-me aquele tesouro que já não cheirava nem fedia. Mas valia, ah, como valia. E seu irmão, outrora dono e senhor da situação, embora ausente, de tudo sabia, até da volúpia da gente.
E 26 de fevereiro de 1967 marcou o fim de minha virgindade transacional: assenhoreei-me, verdade que em sociedade com o mano Beu, daquele objeto de nosso irrefreável desejo: toda uma coleção de marcas de cigarros, antigos em sua maioria e que até hoje ainda estou por ver igual. Foi em borbotões o jorro de emoções.
Não listo aqui as preciosidades por economia de tempo e da paciência do leitor, mas havia coisas como Yolanda, Liberty Ovaes, Caporal Rosa, coisas que você não vê mais, a não ser - e nada em favor indica - que você se depare com outra Buzica.