TEM UMA BRUXA NO ESTABULO
Nariz comprido, queixo pontudo, verruga peluda ou vassoura magica. Nada disso tinha a Dona Idalete, mas mesmo assim ela sempre foi sinônimo de feiticeira.
Era uma mulher normal apesar de que algumas vezes ela era meio estranha.
Ela morava numa das fazendas vizinhas a do meu avô. Não havia uma criatura na redondeza que se atrevia a visita-la, não por conta de sua aparência porque ela ate era muito bonita, mas por todas as histórias que se ouvira contar.
Uma certa noite nós ouvimos um forte alvoroço no estabulo das éguas, durou mais ou menos uns 10 minutos e depois parou. Quando amanheceu o dia, meu avô foi cuidar da lida do campo, e quando aproximou-se do estabulo tomou um susto ao perceber que no pescoço das éguas havia manchas de sangue seco com marcas de perfuração. O mais fascinante era que todas as éguas estavão com seus belos cabelos trançados. Achamos muito estranho mas não entendemos o que estava acontecendo, o porque daquilo ali.
Uma semana depois novamente após a meia noite, outro alvoroço toma conta dos estabulos, então meu avô pega a espingarda que ele tinha e sai em direção ao estabulo, ao chegar ele depara-se com três mulheres de longos vestidos branco, que logo fugiram.
Enquanto a Dona Idalete tomava o sangue da égua, outras duas Bruxas (que eram suas irmãs) faziam tranças para acalmar as éguas.
Este pequeno conto foi inspirado em fatos reais vivido por minha família.