A jovem misteriosa de Jakaira (parte final)
Paulo entra e a mãe diz:
- Como foi filho?
- Mãe estou cansado. Amanhã a gente se fala.
- Está bem. Boa noite!
- Boa noite!
Paulo troca de roupa, e pensa em tudo o que ouvira e sentira até aquele momento.
Dormiu pesado e sem lembrar dos sonhos.
No café da manhã conta á mãe sobre o que vira e ouvira.
- Você precisa se proteger filho.
- Estou em boas mãos mãe.
- Sim, pode ser.
O tempo passou, e Paulo continuou frequentando as sessões, e vindo de carona com seu velho amigo Seu João.
Um dia uma revista dada por um amigo chegou até suas mãos.
Abriu para olhar e havia um artigo, falando sobre a história de várias pequenas cidades e entre elas Jakaira.
Folheava as páginas até chegar no que interessava.
Descobriu que a jovem do vestido rosa e o rapaz alto, forte e feroz eram namorados, que morreram num acidente de trem na cidade em meados de 1930.
Ela chamava atenção por sua beleza, e todos rapazes queriam namorá-la.
Ele era extremamente ciumento e agressivo, e a dominava e controlava.
Viu também as fotos do acidente, e para sua surpresa, ele mesmo estava ajudando a resgatar os corpos.
Ficou assustado pois ele era igual na foto como é hoje!
- Meu Deus!
- Foi por isso que ela me procurou!
Apesar de aparentar durão, Paulo deixou cair duas lágrimas de seus olhos.
- O sonho que tive foi real, e não coisa de minha cabeça.
Pegou o celular e ligou para a casa de Seu João.
Para sua surpresa, sua esposa atendeu:
- Alô!
- Alô Dona Lurdes!
- Posso falar com Seu João?
Ela ficou em silêncio por um minuto, que mais parecia uma eternidade e não conseguiu conter a emoção na voz.
- Ele se foi hoje de manhã.
Paulo entrou em estado de choque.
- Paulo, meu filho estás aí?
- Desculpe Dona Lurdes, ontem ele me deu carona até em casa.
- Assim é a vida, um dia estamos perto das pessoas e outro não mais. – diz Lurdes.
Paulo se despediu dela, e então se pôs a refletir sobre sua vida e missão.
Agradeceu a Deus, pelas pessoas que estavam em seu caminho, e as que se foram.
Preparou-se calmamente para ir ao velório de seu mestre-amigo: Seu João.
Entendeu que tudo tem seu ciclo, e o importante mesmo é aprender a respeitar a todos, especialmente os mais velhos, sua sabedoria e vivência.
Kunti
Paulo entra e a mãe diz:
- Como foi filho?
- Mãe estou cansado. Amanhã a gente se fala.
- Está bem. Boa noite!
- Boa noite!
Paulo troca de roupa, e pensa em tudo o que ouvira e sentira até aquele momento.
Dormiu pesado e sem lembrar dos sonhos.
No café da manhã conta á mãe sobre o que vira e ouvira.
- Você precisa se proteger filho.
- Estou em boas mãos mãe.
- Sim, pode ser.
O tempo passou, e Paulo continuou frequentando as sessões, e vindo de carona com seu velho amigo Seu João.
Um dia uma revista dada por um amigo chegou até suas mãos.
Abriu para olhar e havia um artigo, falando sobre a história de várias pequenas cidades e entre elas Jakaira.
Folheava as páginas até chegar no que interessava.
Descobriu que a jovem do vestido rosa e o rapaz alto, forte e feroz eram namorados, que morreram num acidente de trem na cidade em meados de 1930.
Ela chamava atenção por sua beleza, e todos rapazes queriam namorá-la.
Ele era extremamente ciumento e agressivo, e a dominava e controlava.
Viu também as fotos do acidente, e para sua surpresa, ele mesmo estava ajudando a resgatar os corpos.
Ficou assustado pois ele era igual na foto como é hoje!
- Meu Deus!
- Foi por isso que ela me procurou!
Apesar de aparentar durão, Paulo deixou cair duas lágrimas de seus olhos.
- O sonho que tive foi real, e não coisa de minha cabeça.
Pegou o celular e ligou para a casa de Seu João.
Para sua surpresa, sua esposa atendeu:
- Alô!
- Alô Dona Lurdes!
- Posso falar com Seu João?
Ela ficou em silêncio por um minuto, que mais parecia uma eternidade e não conseguiu conter a emoção na voz.
- Ele se foi hoje de manhã.
Paulo entrou em estado de choque.
- Paulo, meu filho estás aí?
- Desculpe Dona Lurdes, ontem ele me deu carona até em casa.
- Assim é a vida, um dia estamos perto das pessoas e outro não mais. – diz Lurdes.
Paulo se despediu dela, e então se pôs a refletir sobre sua vida e missão.
Agradeceu a Deus, pelas pessoas que estavam em seu caminho, e as que se foram.
Preparou-se calmamente para ir ao velório de seu mestre-amigo: Seu João.
Entendeu que tudo tem seu ciclo, e o importante mesmo é aprender a respeitar a todos, especialmente os mais velhos, sua sabedoria e vivência.
Kunti