Amor irradiante (continuação)

III Capítulo

Para continuar este 3.º capítulo deve-se ressaltar que a nossa personagem Mary, com tua experiência excepcional, capacidade de amar, uma Inteligência rara permitindo que amparasse aquele ser que já estava absorvendo as desgraças deste mundo. Muitos tentavam desencorajá-la de ir avante, fazendo a função de mãe daquele garoto que de todas as maneiras mostrava as grandes dificuldades passadas naqueles 8 anos de existência dificilmente relacionaria em qualquer lar, por mais possibilitado fosse, na mente humana um ser que fosse atingido, adquirido porcentagem excessiva de maldade como aquele pequenino ser, seria complicadíssimo.

Mas por mistérios insondáveis povoando este nosso mundo, coube o encontro da jovem mulher Mary com todos os seus predicados, com o garoto João, que o mundo já tinha começado a introduzir a maldade com sua força destruidora.

E pensar que muitos Joãos serão absorvidos por esta força maléfica, não conseguirão sair destes tentáculos malignos, muitas Marys passarão por eles indiferentes, ou tentarão ajuda-los mas desistirão no meio do caminho?

Vi uma palestra de um brilhante orador declarando que nós seres humanos das coisas extraordinárias que temos, possuímos algo de valor inestimável, o nosso cérebro, equivalendo a uns quinze mil computadores. Esse nosso computador incrível pode resolver coisas inacreditáveis. Quando o nosso livre arbitre se volta para resolver ajudar outros seres humanos, estamos construindo muitos paraísos.

Os computadores humanos não foram feitos por acaso, estes órgãos incrivelmente perfeitos nos foram dados de graça pelo Criador de todas as coisas. Deve ser bem aproveitado do contrário faz com que o inferno seja aqui. Um exemplo? Os grandes gênios do mal que passaram e ainda permanecem no nosso planeta. Aqueles que passaram trouxeram horrores às multidões, os que ainda estão atazanam muitas vidas.

--- Estarão algumas vidas predeterminadas ao sofrimento?

--- O livre arbitre dos gênios do bem influenciaria na felicidade ou infelicidade de alguns seres humanos?

--- A força Divina determinaria a ação dos gênios do bem ou a força do mal influenciaria nos gênios do mal?

Todas essas interrogações pertencem ao autor (seu cérebro está longe de atingir o ápice) e voltando à nossa história:

O tempo foi passando, Mary conseguiu responsabilizar-se pelo garoto João, que agora com teus 9 anos e a chamava de mãe. O menino conseguia sentir aquela auréola daquele aquecimento encantador do lar que todas crianças deveriam ter. Imagine caro leitor, um lar totalmente destroçado pelo ódio no relacionamento entre os conviventes. Existem tantos lares assim!... muitas guerras começam nos lares, depois se estendem indefinidamente pelas mentes que não foram recebidas a fagulha do amor. Teria de ser o verdadeiro amor, aquele que não é egocêntrico, tem de ser espelhado no exemplo daquele que com todo teu poder e graça sofreu tremendamente e morreu por amor a nós... Na condição de homem se ele desistisse de Pedro, de todos os outros apóstolos, e se desistisse de Paulo? Aqueles seguidores do Mestre que se pudéssemos descobrir a vida de cada um veríamos que eram pessoas com personalidades complicadas e será que não foi por isso que foram escolhidos, ou foram aceitos quando pediram para segui-lo?

E a vida continuava naquele lar. Mas analisando bem: se Mary não tivesse as capacidades e bondades relatadas, o menino João já tinha sido jogado nas sarjetas imundas que o mundo teima em oferecer.

Com apenas 9 anos João podia deixar qualquer mortal de cabelo em pé.

Numa ocasião Mary fala com ele:

--- Meu filho, senta aqui vamos conversar. Recebi novamente um recado da diretora de sua escola para eu comparecer sem falta, o assunto é você! Poderia me adiantar o que aprontastes?

--- Mãe, eu apenas briguei com alguns colegas dentro da classe de aula, que acabou quebrando algumas carteiras.

--- Ah! Mas você não aprontou isso!?...

--- E também a diretora vinha nos dar a bronca, corremos e a trancamos dentro do banheiro.

--- Minha nossa!?... Mas João, já é a segunda escola que me falou com todas as letras de que com você as coisas não se resolvem de maneiras normais. Essa escola para mim seria aquela que resolveria nossos problemas. Ah! Meu filho, se foi só isso talvez tentarei parlamentar com a diretora que me conhece e é minha amiga. Nesse instante João interrompe bruscamente a conversa:

--- Mãe, mãezinha, só que não é só isso, vou te falar de uma vez, depois houve outras brigas, eu e mais alguns amigos brigamos com a outra turma, foi uma batalha, não podíamos sair perdendo, apanhamos mas batemos em alguns e os pais deles também querem ter uma conversa séria com a senhora, (nessa hora até a mente brilhante de Mary embaralhou consideravelmente, teu cérebro não deu para formular as mirabolantes equações para por em ordem a razão e formular, como resolver o problema de raciocínio tão complicado)João continua na oratória: quanto à diretora eu já tomei algumas providências e...

CONTINUA NO 4.º E ÚLTIMO CAPÍTULO