O estuprador parte II
Leonel Henrique, tinha medo de morrer jovem, tinha receio de sentir o gosto cruel de uma bala dita perdida, nos arredores da guerra civil que se constituíra no Rio de Janeiro, ele andava pelas ruas como se fosse um ninja; caminhava quase voando, e por vezes, pessoas de seu convívio passavam, e pensavam que ele poderia ser um super-herói com superpoderes de locomoção...
Bem o título de herói ele já possuía, visto que nascer na terra do pau-brasil (já esgotado, e do Mensalão in-esgotado, com os níveis salariais existentes), exigia está condição de qualquer nativo.
E falando em nativo, nosso Leonel, tinha uma missão maior neste dia, que se iniciou chuvoso, quando ele ia andando, do Catete a Botafogo, pois iria ao Museu do Índio, realizar uma pesquisa de antropologia determinada pela disciplina de Antropologia Social, do Curso que perfazia agora (o último das quatro graduações) que era História.
No caminho, ele viu um fato tão inusitado: Uma mulher nua estava no Largo do Machado, mas o que torna tal fato inusitado, não é a nudez, e sim...
CONTINUA...