Devorador de inocência
Ana tinha 12 anos, era uma menina linda, e tinha todas as virtudes que adornam um anjo, a pureza inocência, era a pequena deusa da família, o ídolo que sustentava a família unida, certa manhã ao sair para comprar pão na mercearia um ato tão simples e mundano, foi abordada por um homem que lhe ofereceu a mão para beijar, ela tentou desviar caminho, mais foi bloqueada pelo mesmo.
Sua mãe preocupada com sua demora buscou ajuda dos vizinhos que em vão a procuraram, em um domingo pela manhã a terrível noticia foi dada de seu corpo boiando sobre o lago, entre choros e lamurias a notícia se espalhou. Ninguém sabia o que poderia ter acontecido mais no fundo do coração um temor frio como alças de um caixão dizia que o grande desmoronamento que veio sobre a casa de Ana era o símbolo da grande desgraça que cairia sobre a cidade. A polícia foi acionada e esta incompetente não conseguiu muita coisa, com as semanas diminuíram o empenho, suficiente para afrouxar as cordas da segurança para o segundo caso acontecer desta vez uma adolescente de 19 anos. Um homem foi acordado após a notícia por um telefonema, Ele levantou-se da cama e atendeu dizendo “alô” enquanto bocejava era Ivan Reis afastado da polícia por mau comportamento ele levantou ouviu o telefonema e com uma tosse respondeu que sim que iria para a delegacia, chovia forte lá fora, ao se olhar pelas janelas do Jeep parecia se ver através de um aquário, Ivan dirigiu ate a 14º batalhão onde foi recebido pelo seu amigo Gabriel, que o comprimento, era um jovem loiro de roupas leves vestia sempre com ternos mais nunca usava gravata para não parecer tão formal, ao contrário de Ivan que vestia sempre jeans e usava seu habitual boné verde sobre o rosto mal barbeado, talvez para tentar da um aspecto de maior maturidade já que sua cara jovem fazia que muitas vezes não fosse levado a sério sobre seu corpo uma camisa de botões listrada más suas roupas como seu jeito esquisito já não gerava incomodo. Ivan recebeu as notícias e ficou a par de tudo Gabriel o acompanhou no Jeep até a casa da ultima vítima, Ivan era muito inteligente cognitivamente, mas burro emocionalmente deixando esse lado para Gabriel, após indagar a mãe e colher informações partiram para o último local que a garota foi vista, lá era um bairro pacato, o mesmo da primeira vítima, ao chegarem a casa da família, que estava inconsolável, ouviram o depoimento dos que conseguiam falar Ivan era jovem mais tinha espirito de velho, ele sabia que aquela família estava arruinada, e nada se poderia fazer.
Gabriel seguiu as pistas e foi ao necrotério onde o corpo das vitimas estavam, junto com Ivan analisou com a supervisão do médico legista os corpos, e nenhum traço de abuso, foi encontrado, Ivan percebeu algo nos lábios de uma das garotas, era traço de algo metálico, ele pediu um cotonete e colheu um pouco o medico analisou e detectou que era corante dourado usado em anéis falsos. Gabriel falou que não podia afirmar como precisão que aquilo era uma pista. Ivan era paranoico de mais, para deixar isso para lá, e ele se fixou nisto. Uma nova vítima tinha sido encontrada e estava viva, como as outras havia sido estrangulada, mais quando o assassino completava o crime foi surpreendido pela polícia ele conseguiu fugir, mais não matou a garota, Ivan foi até o hospital o medico disse que a menina estava em choque e não podia falar, mais soltou palavras soltas como benção e perdão. Gabriel e Ivan foram ate os registros, e viram que as meninas tinham somente uma coisa em comum frequentavam a mesma igreja, ao chegarem lá Ivan olhou para o padre como um cachorro farejador, o padre assustado, foi interrogado informalmente por Ivan e Gabriel: - Bom dia padre! – Falou Gabriel, Ivan permaneceu calado olhando para as imagens de santos piedosos que pareciam os observar após algumas perguntas e as respostas nervosas do padre os dois saíram. – O que acha?- Perguntou Gabriel para Ivan que deu com os ombros: - Não sei o padre parecia nervoso, porem não parece ser culpado. – Disse Ivan, Gabriel falou indignado: - Como não parece culpado, você ouviu a fala dele! Gaguejando e tremulo como vara verde! – Ivan sorriu e disse: - Ele estava tremulo por outro motivo! Se observasse direito teria visto os bolsos dele recheados de dinheiro de oferta, pegamo-lo em flagrante no momento que roubava as ofertas da igreja! - Ivan e Gabriel passou pelo jardineiro cujo Ivan olhou atentamente para as mãos e viu um anel barato de ouro de tolo. Ivan sorriu para o jardineiro que correspondeu o gesto: - Pegamos a raposa e ela não usa batina decepcionante né! – Disse Ivan sorrindo para Gabriel. Na manhã seguinte o jornal noticiou a morte por asfixia do jardineiro paroquial, cujo foi encontrado morto em sua casa, com várias fotos e vídeos de garotas mortas, e material pornográfico. Ivan assistia no sofá de sua casa, com a cabeça sobre uma almofada, e uma xicara de café já fria sobre a mesa, chovia lá fora ele resolveu tirar um cochilo.