UMA PEQUENA VIRGEM. DESEJOS ALUCINANTES.
Estava me preparando para mais um fim de semana, ou seja, uma festa onde nós do PRÓ-HIPER iriamos festejar o baile do, HALLOWEEN. Precisamente no popular, o baile das bruxas. E assim então, comecei a preparar a minha fantasia. E sem perder tempo e o foco, capitei dentro de mim algo que aprecio, que é a minha criatividade. Portanto, em vez de ficar só montando a fantasia. Algo veio em meus pensamentos, e a minha mente fértil do jeito, que é! Uma estória comecei a maquiar sobre aquela fantasia. E contida no meu tempo, comecei a escrever, esta estória.
LETICIA, sempre foi uma menina que atraia olhares por onde passava, por causa da sua silhueta, onde enchia de amores, a todos os homens, para com aquela menina. No rosto a sua, ingenuidade, no corpo trasbordava a volúpia dos desejos. A vida brotava em seus seios volumosos. Um espetáculo esquecido, na frágil mulher. Mas dentro de si, o, orgulho. Trazia dentro da sua alma, os trincos da liberdade. Não deixava nem um rapaz se aproximar a dizer galanteios. E quem ousasse, com segundas intenções! Erguia o queixo, e dava de ombros, e seguia como uma gota caída sobre uma pedra de gelo. Não se importava com os elogios a seu respeito. Para ela! Era normal. Assumia a sua beleza sem nenhum problema. Escapava com tranquilidade a passos largos. Mas... nada é igual quando é sentido, quando a um... começo. Porque, nas veredas, das trilhas da sua estrada, iria aparecer alguém, e assim se hospedar em seu coração. Onde o destino iria colocar na sua frente, o homem dos seus sonhos em uma noite chuvosa de tempestades de raios e trovões, e ali então iria começar a magia do amor para com ela.
Não precisa ter medo disse ele. É somente uma carona que estou lhe oferecendo. Ela simplesmente desconfiada, deu um sorriso, e, aceitou. E igual um anjo caído dos céus, o rapaz ganhou, o controle do seu coração. E assim ficou apaixonada. E, então, a partir daquele dia não ousava mais controlar o seu coração. Porque LETICIA tinha a, certeza, que era amada. Sentia deslizar em sua pele, o, olhar do seu amado num leito desfeito, entre juras de amor. E o fingir deixar pra lá...! Não podia. Ela já pertencia em sonhos para aquele homem. Um amor inexplicável, que começou sem rodeios, em uma carona numa noite de verão. E nesta carruagem que voa, LETICIA, valoriza cada minuto dos seus dias e buscava um ponto central, na harmonia deste amor. E, então o que mais ela queria aconteceu. E assim, vestida de um prazer incontrolável. Ouviu dos lábios do seu amado, um pedido- Quer se casar comigo? Ela passou as mãos em seus cabelos, e deixou escapar um suspiro, e disse acreditar no seu amor, e começou a dançar, e a, beijá-lo. E, assim dando a entender, que era o sim mais desejado e que não impunha limites, ela iria ser dele de sentimentos, sinceros. Além da vida e da morte. Mas LETICIA, não imaginava que, os caminhos descobertos iriam fazer dela, a mais perversas, de todas as mulheres. E nos dias que procediam, LETICIA semeava dentro de si, a esperança de um futuro iluminado. Meditava no esplendor da sua beleza, como seria a entrega do seu corpo, nas caricias das mãos do seu amado. Pois, ainda era uma jovem, imaculada. Portanto então. Uma virgem de luz, que ainda não tinha se entregado aos devaneios das loucuras dos amantes. Deixava se parecer, igual a uma menina à espera do seu aniversário, e cenas imagináveis vinham a fim de proporcionar o prazer que sentia em seu corpo. Desejos alucinantes envolviam o seu corpo, e cada pedacinho imaginava o gostoso cariciar das mãos do seu amado. Olhava as estrelas não para saber o caminho, e sim, comparava o seu brilho. Pois também era uma estrela que brilhava, e seguia a um só caminho. O, da, felicidade. E neste tempo continuo, se deu numa linda tarde de primavera, o seu casamento. E sobre a marcha nupcial, eis que entra LETICIA, bela, deslumbrante no seu vestido branco a realizar, o seu sonho. Olhares seguiam os seus passos diante da sua imagem iluminada. Senhora da sua vida seria diante do altar, na espera de um pedido carinhoso do seu amado. E assim a cerimonia se concretizou sob um “sim, sagrado.” Onde DEUS, abençoou o seu amor e a sua paixão, por aquele homem, onde passaria horas, dias de entregas, sem limites. Nas curvas do seu corpo. Mas sem perceber a dor de um sentimento, que rondava fazendo coreografias de panos coloridos. OS seus desejos entrariam em conflitos. E portanto, tudo estaria bem, se o maldito visitante não viesse explorar aquele ninho de amor. E assim, indiferente a algo que estava acontecendo! ... No leito esperava o seu noivo entre os lenções macios, vadiando anseios alucinantes, à espera da sua entrega.
Mas! Minutos passavam, e a pequena virgem, mergulhava entre os pingos do chuveiro, a sua agonia. Na longa espera. Então, considerando o ambiente propicio aos seus desejos. Vestida do nada, onde suas curvas se deliciavam ao encontro dos seus seios nus. LETICIA, foi ao encontro do seu amado, e a cena que viu naquela noite, foi um... “nada” onde estava aquele homem que lhe jurava amor eterno. Um mistério, ele tinha brincado com o seu coração, com os seus sonhos e desejos. E, assim, num ódio sem limites, vestida, do, nada. Se deu a deusa do prazer. Iria se, servir, como a uma fada. Mas, não venderia o seu coração, jamais! E naquele leito perfeito na sua linda geometria, fluíam-se, de perversos pensamentos, se deixando guiar pelo ódio e vingança. Iria fazer do seu corpo, o deliciar das paixões. Caminharia a cada esquina, o seu ódio demente, amarrotados de vincos, do último cheiro do seu amor. Um tempo possível, se, fez. E assim, pelos caminhos que andava, entre cortinas de seda, champanhes franceses e vinhos no centro das mesas. Deixava ela rastros de sangue, de sons emudecidos, onde cultivava o que lhe dava prazer. A vontade de matar na tristeza, mas se abrir num sorriso. Sua língua de fogo, devorava centímetros por centímetros, os corpos dos apaixonados. E por fim, esculpida de miragens e delírios, na dança da sua graça, no colo dos seus seios. Silencioso espetáculo, de uma dança fúnebre. Um coração calado, um espírito...ausente. Corpos anelados em gemidos. Taças esquecidas. Ressuscitava sua alma, em tremulas gargalhadas e sabia que a razão dos seus atos, foram escolhas, da vida. Sobras e restos foram ficando para trás. Onde o amor caminhava para a morte, no aroma de um sentimento, e de uma vontade. E, nestas andanças, LETICIA totalmente louca se via a própria sorte, prisioneira num mundo confuso. Onde se divertia a cada porção do seu ódio. Aonde a morte caminhava ao seu lado como um remédio para a sua dor. E, assim então, destinada a, atrair seus noivos para a morte. Ela se vestia com roupas que chamava atenção, que causavam um certo furo, aos olhos femininos. E da sua beleza exótica encantava a todos os homens que dela se aproximava. E contudo a esta popularidade. O seu caminho se abria em rios de sangue, e assim continuavam a ser feitos novos episódios e a menina-mulher cuja a ingenuidade se fora para um tempo, distante. Se produzia por sua faceta. O erotismo saia do imaginário, e dessa forma tornava real e se encarnava... A NOIVA DA MORTE. Mas, tudo o que começa um dia acaba, e o fim de LETICIA estava próximo, e sem ela esperar, olhos apaixonados vigiavam os seus passos. E, em uma tarde este jovem decidiu se apresentar e falou do seu amor, por ela. E quis ela corresponder. Pois no fundo desejava terminar com aquela sequência de crimes. Mas! Mais uma vez. O destino foi cruel com LETICIA. E o que não esperava, se deu por conta de dois agentes. E, na saída de um hotel, ao lado do seu amor, lançou- se sua caça. Tentou fugir, mas foi alvejada e caiu atingida mortalmente por cinco balas...e acabava ali as travessuras endiabradas da NOIVA DA MORTE. Bem louca esta estória, não é mesmo! ... Aproveitei esta ocasião para encarnar a personagem, a minha fantasia, e assim dei ao personagem um certo mito. Cada época se cria um e porque não o meu... ao meu estilo.
O relógio marca a hora.
Quanto encanto a donzela.
Desce em desiquilíbrio o punhal
Numa linguagem amorosa.
Os seus olhos são serenos.
Transmite um toque pessoal.
Prepara com carinho o amado.
Sobe o punhal no ar.
Almas aflitas vagam
No silêncio que vigia.
Espelhos, toalhas
E lenções.
Esperam a dama
Da crueldade.
Semeia a vontade no ar.
Sussurros semeiam vingança
Um gosto de morte vem saudar.
Na sua vontade de matar.
Cria um estilo a donzela
O erotismo vem saudar.
Unida ao ódio e vingança
Mistura de amor e paixão.
Beijos de menina- mulher
Encarna a noiva da morte.
*NEIRE LUIZA COUTO 24/10/2014*