MORTE E VIDA= EC
De repente, do aconchego cálido e silencioso, ela é atirada para um mundo hostil, barulhento, frio. Só podia chorar, mas... Será que adiantava?
A sua volta as pessoas sorriam satisfeitas ouvindo o seu choro aflito.
Que mundo cruel! Que gente má!
Mas, pouco depois, braços carinhosos a acolheram e ela sentiu-se protegida e feliz, Descobriu que o Mundo não é tão cruel assim, que ela não estava só, pois tinha a Mamãe para protegê-la.
Os primeiros anos foram de múltiplas descobertas. Que mundo maravilhoso! Quanta coisa diferente para ver, para sentir, para aprender!
A infância passou muito depressa e, num piscar de olhos, ela já era uma adolescente, cheia de sonhos, de dúvidas, de ansiedades.
O primeiro namorado, o casamento, os filhos, os netos e bisnetos vieram depressa demais, ela quase nem sentiu tantas décadas passarem.
E assim, surpreendeu-se ao perceber que já estava no fim da sua jornada terrena.
Todo o passado veio-lhe a mente como se fosse um filme cinematográfico, infância, juventude, alegrias, decepções, absolutamente tudo,
Pequenos detalhes que ela parecia ter esquecido como aquele seu primeiro caderno de desenho que a mãe carinhosamente guardou onde estava desenhada uma arvore com laranjas, uvas, morangos, bananas e até abacaxis nos seus galhos, um gato com seis pernas e, no ceu, uma nuvem ... verde!
A cartomante que lhe dissera, quando ela tinha 13 anos, que um dia se casaria com um homem louro cujo nome começava com C...
Durante anos ela sonhou com o moço louro, Carlos? Celso? Cássio? Cezar? Acabou se casando com um moreno chamado Valter.
O primeiro beijo, os encontros e desencontros, momentos felizes ou dolorosos ... as grandes perdas, o pai ... a mãe ... o marido ...
As imagens aos poucos foram esmaecendo, se misturando, ficando confusas até que tudo ficou nebuloso para depois clarear adquirindor uma luminosidade e beleza como jamais pudera imaginar e então o marido falecido há vários anos apareceu sorrindo estendeu-lhe as mãos que ela tomou nas suas e lá se foi continuar sua jornada num outro mundo misterioso, um tanto apavorante, mas muito acolhedor.
A sua volta as pessoas sorriam satisfeitas ouvindo o seu choro aflito.
Que mundo cruel! Que gente má!
Mas, pouco depois, braços carinhosos a acolheram e ela sentiu-se protegida e feliz, Descobriu que o Mundo não é tão cruel assim, que ela não estava só, pois tinha a Mamãe para protegê-la.
Os primeiros anos foram de múltiplas descobertas. Que mundo maravilhoso! Quanta coisa diferente para ver, para sentir, para aprender!
A infância passou muito depressa e, num piscar de olhos, ela já era uma adolescente, cheia de sonhos, de dúvidas, de ansiedades.
O primeiro namorado, o casamento, os filhos, os netos e bisnetos vieram depressa demais, ela quase nem sentiu tantas décadas passarem.
E assim, surpreendeu-se ao perceber que já estava no fim da sua jornada terrena.
Todo o passado veio-lhe a mente como se fosse um filme cinematográfico, infância, juventude, alegrias, decepções, absolutamente tudo,
Pequenos detalhes que ela parecia ter esquecido como aquele seu primeiro caderno de desenho que a mãe carinhosamente guardou onde estava desenhada uma arvore com laranjas, uvas, morangos, bananas e até abacaxis nos seus galhos, um gato com seis pernas e, no ceu, uma nuvem ... verde!
A cartomante que lhe dissera, quando ela tinha 13 anos, que um dia se casaria com um homem louro cujo nome começava com C...
Durante anos ela sonhou com o moço louro, Carlos? Celso? Cássio? Cezar? Acabou se casando com um moreno chamado Valter.
O primeiro beijo, os encontros e desencontros, momentos felizes ou dolorosos ... as grandes perdas, o pai ... a mãe ... o marido ...
As imagens aos poucos foram esmaecendo, se misturando, ficando confusas até que tudo ficou nebuloso para depois clarear adquirindor uma luminosidade e beleza como jamais pudera imaginar e então o marido falecido há vários anos apareceu sorrindo estendeu-lhe as mãos que ela tomou nas suas e lá se foi continuar sua jornada num outro mundo misterioso, um tanto apavorante, mas muito acolhedor.
Este texto faz parte do Exercício Criativo -
Morte e Vida
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