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O BEIJO DE JUDAS = EC
Conto fictício inspirado em uma passagem bíblica.
O BEIJO DE JUDAS = EC
Conto fictício inspirado em uma passagem bíblica.
Na pequena cidade de Queriote vivia o Judas, conhecido de todos os moradores, mas do qual ninguem, nem ele mesmo, sabia a descendencia ou quem eram seus parentes mais próximos.
Desde criança, deixado ao léu, vivia pelas ruas, esmolando, praticando pequenos furtos, o minimo para sobreviver e talvez passasse toda sua existência assim não fora o acaso que o levou ao grande drama de sua vida e a sua triste celebridade.
Falava-se muito na época de Jesus, o Llider Religioso que implantava na Terra uma nova visão dos designios divinos, ensinando a lei do amor em contraposição com a lei do mais forte dominante até então.
Judas ouviu falar dele, entusiasmou-se com as maravilhas que contavam e, quando Jesus e seus discipulos passaram pela sua cidade, pediu-lhe permissão para acompanhá-los.
Jesus acolheu-o com muito carinho e ele foi um de seus mais fervorosos seguidores. Tinha pelo Mestre verdadeira adoração.
Aconteceu, porem, que os poderosos de Israel, incomodados com a popularidade de Jesus, temerosos de que sua doutrina criasse corpo e ameaçasse a soberania dos então doutores da lei, resolveram condená-lo à morte na cruz.
Como Jesus não era conhecido, visto estar sempre com os discipulos que o acompanhavam no meio da multidão, precisavam de alguém que o apontasse para que pudessem prendê-lo.
Judas, cujo passado era pouco edificante levava a supor que fosse o mais indicado para, por algum dinheiro, trai-lo.
Chamaram-no, então, e lhe ofereceram uma grande quantia para que o denunciasse.
Judas ficou indeciso. Amava seu Mestre, não desejava vê-lo crucificado, mas, se não aceitasse, outro por certo o faria e ele perderia a oportunidade de ficar rico.
Além disso acreditava que Jesus não se deixaria matar. Ele que multiplicara os pães, curara os enfermos e até ressucitara os mortos, na última hora realizaria, por certo, o milagre de escapar da turba assassina e mostrar a todos a sua soberania de Filho de Deus
Aceitou a ignóbil tarefa e, conforme o combinado, aproximou-se de Jesus e beijou-lhe a face.
Imediatamente Jesus foi preso e ficou a mercê de seus algozes.
O saquinho com as trinta moedas de ouro pesava em suas mãos, seu coração disparava e tudo que Judas desejava era que tudo se resolvesse, logo, com a vitória de Jesus, para que ele pudesse gastar em paz a fortuna adquirida.
Enquanto Jesus seguia seu caminho ao Calvario, sofrendo açoites e humilhações, Judas inquietava-se pensando:
— Por que ele está demorando tanto para rebelar-se? Não precisava sofrer tanto!
E, quando finalmente tudo se consumou e ele viu o seu Mestre e Amigo morto por sua culpa desesperou-se.
Segurando seu embornal que já não continha mais a promessa de felicidade mas o peso do remorso e do sofrimento, saiu correndo pela estrada deserta sem saber para onde ir nem o que fazer.
E foi então que viu um pedaço de corda jogado no chão e teve a infeliz ideia de matar-se
Jesus partira a poucas horas, se ele partisse tambem quam sabe o encontraria em algum lugar para pedir-lhe perdão.
Subiu em uma arvore levando consigo a corda. Fez o laço, experimentou se estava correndo bem, passou no pescoço e amarrou firmenta a ponta em um galho
Olhando para baixo teve um momento de medo. Ia morrer e como seria depois? Sabia ser merecedor do maior castigo, será que o inferno existia mesmo? Se existia, seria pior do que a vida que o esperava sem Jesus e com o peso da culpa? Ia pular. Seriam poucos segundos e tudo estaria acabado..
Fechou os olhos e pulou. Num momento de aflição procurou desesperadamente alcançar o chão com os pés, algum galho onde pudesse agarrar-se, mas era tarde demais.
Algum tempo depois, caminheiros que por ali passaram tudo que viram foi um homem morto pendurado em uma corda e uma quantidade de moedas de ouro espalhadas pelo chão.
Desde criança, deixado ao léu, vivia pelas ruas, esmolando, praticando pequenos furtos, o minimo para sobreviver e talvez passasse toda sua existência assim não fora o acaso que o levou ao grande drama de sua vida e a sua triste celebridade.
Falava-se muito na época de Jesus, o Llider Religioso que implantava na Terra uma nova visão dos designios divinos, ensinando a lei do amor em contraposição com a lei do mais forte dominante até então.
Judas ouviu falar dele, entusiasmou-se com as maravilhas que contavam e, quando Jesus e seus discipulos passaram pela sua cidade, pediu-lhe permissão para acompanhá-los.
Jesus acolheu-o com muito carinho e ele foi um de seus mais fervorosos seguidores. Tinha pelo Mestre verdadeira adoração.
Aconteceu, porem, que os poderosos de Israel, incomodados com a popularidade de Jesus, temerosos de que sua doutrina criasse corpo e ameaçasse a soberania dos então doutores da lei, resolveram condená-lo à morte na cruz.
Como Jesus não era conhecido, visto estar sempre com os discipulos que o acompanhavam no meio da multidão, precisavam de alguém que o apontasse para que pudessem prendê-lo.
Judas, cujo passado era pouco edificante levava a supor que fosse o mais indicado para, por algum dinheiro, trai-lo.
Chamaram-no, então, e lhe ofereceram uma grande quantia para que o denunciasse.
Judas ficou indeciso. Amava seu Mestre, não desejava vê-lo crucificado, mas, se não aceitasse, outro por certo o faria e ele perderia a oportunidade de ficar rico.
Além disso acreditava que Jesus não se deixaria matar. Ele que multiplicara os pães, curara os enfermos e até ressucitara os mortos, na última hora realizaria, por certo, o milagre de escapar da turba assassina e mostrar a todos a sua soberania de Filho de Deus
Aceitou a ignóbil tarefa e, conforme o combinado, aproximou-se de Jesus e beijou-lhe a face.
Imediatamente Jesus foi preso e ficou a mercê de seus algozes.
O saquinho com as trinta moedas de ouro pesava em suas mãos, seu coração disparava e tudo que Judas desejava era que tudo se resolvesse, logo, com a vitória de Jesus, para que ele pudesse gastar em paz a fortuna adquirida.
Enquanto Jesus seguia seu caminho ao Calvario, sofrendo açoites e humilhações, Judas inquietava-se pensando:
— Por que ele está demorando tanto para rebelar-se? Não precisava sofrer tanto!
E, quando finalmente tudo se consumou e ele viu o seu Mestre e Amigo morto por sua culpa desesperou-se.
Segurando seu embornal que já não continha mais a promessa de felicidade mas o peso do remorso e do sofrimento, saiu correndo pela estrada deserta sem saber para onde ir nem o que fazer.
E foi então que viu um pedaço de corda jogado no chão e teve a infeliz ideia de matar-se
Jesus partira a poucas horas, se ele partisse tambem quam sabe o encontraria em algum lugar para pedir-lhe perdão.
Subiu em uma arvore levando consigo a corda. Fez o laço, experimentou se estava correndo bem, passou no pescoço e amarrou firmenta a ponta em um galho
Olhando para baixo teve um momento de medo. Ia morrer e como seria depois? Sabia ser merecedor do maior castigo, será que o inferno existia mesmo? Se existia, seria pior do que a vida que o esperava sem Jesus e com o peso da culpa? Ia pular. Seriam poucos segundos e tudo estaria acabado..
Fechou os olhos e pulou. Num momento de aflição procurou desesperadamente alcançar o chão com os pés, algum galho onde pudesse agarrar-se, mas era tarde demais.
Algum tempo depois, caminheiros que por ali passaram tudo que viram foi um homem morto pendurado em uma corda e uma quantidade de moedas de ouro espalhadas pelo chão.
Como já disse acima, este é um conto ficticio sem qualquer comprometimento com a verdade
* * *
Este texto faz parte do Exercício Criativo -
O Beijo de Judas
Saiba mais, conheça os outros textos:
http://encantodasletras.50webs.com/obeijodejudas.htm
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