O Despertar da Demência
Ah, eu desejo tanto elas. Quando as olho as mulheres, elas despertam em mim algo que eu não posso explicar completamente. É mais do que fodê-las e ouvir gritar, eu sinto uma necessidade maior. Essas roupas curtas, esse jeito, esse decote proeminente.
Hoje tudo corre como o esperado. Aquela morena, sempre pega o mesmo caminho pra ir trabalhar. Já observo a semanas desde que ela se insinuou pra mim. Ninguém dá tanta atenção pra um cliente. Me tratou pelo nome. Tocou no meu peito ao se despedir, um toque suave mas deixou claro que ela também me queria, e aquele "Volte sempre", dava pra ver que ela queria dizer que queria que eu voltasse pra foder. Venho observando sua rotina. Depois de descobrir onde mora, montei uma cabana de acampamento perto do matagal. Assim posso dar pra ela o sexo que queremos, como é longe da estrada ninguém vai ver. Não gosto da idéia da cabana, mas não posso levar pra um motel, não gosto desse lugar que fazem putarias sem sentido. Sexo é transformar dois em um, passar a fazer parte um do outro.
Ela sai as cinco da madrugada para pegar o ônibus e ir para o trabalho. Vai e volta sozinha. Gosta de se exibir com o corpo delicioso que tem. "Ah como aquela calça apertada me faz querer gozar só de olhar." Lá está, indo agora pro trabalho, fones no ouvido, é a minha hora. Num movimento rápido de aproximação já estou ao lado dela.
-Oi moça, posso te ajudar com sua bolsa? - Vou ser cordial, mulheres gostam de gentileza.
Ela me olha assustada com a aparição repentina, grita e corre. Mas como assim? Fiz tudo certo, fui gentil, disse "oi", ela me provoca na loja e agora corre de mim? Essa puta me tirou semanas da minha vida olhando pra ela, pra depois correr de mim? Quem ela pensa que é? Isso não vai ficar assim. Enquanto corro atrás dela, vejo que joga a bolsa no chão, deve ser pra correr melhor. Não sei. Foda-se a bolsa, quero a morena. Vou chegando mais perto, ela grita enquanto corre, mas quem vai ouví-la? Os matos de cada lado dessa estrada imunda de terra? Chego perto, agarro pelos cabelos, puxo a cabeça pra trás e ela cai. tenta se debater e me arranha. Essa piranha, depois de brincar comigo tem a coragem de me arranhar? Desfiro um soco em seu rosto quebrando o nariz, tiro a faca que carrego no bolso e aponto para ela.
-Mais um pio que seja e arranco sua língua, vagabunda.
Silêncio. Após levantá-la a arrasto para a cabana. Ela chora. Mando que entre. Ela se curva e vejo a marca da calcinha na calça. Isso já serve pra me fazer mais louco ainda. Quando entro na cabana ela está encolhida no canto.
-Quem é você? Por favor não me machuca. Por favor.
-Quem sou eu? Quem sou eu, sua puta? Você me provoca, e depois vem se fazer de besta? Eu vou falar só uma vez porque estou disposto a te perdoar. Tira a porra da roupa, joga no canto, fecha os olhos e abre as pernas.
-Não. Por favor n...
-Agora sua piranha. Não me obriga a te machucar. Eu estou aqui pra te dar um presente. Nós seremos um. Nós nos juntaremos. Não reclama, não fala nada. Só faz o que mandei.
Ela tira e vejo uma tatuagem na virilha. Tem um nome. "Pedro".
-Quem é Pedro?
-Meu... Meu... Meu namorado.
-Namorado? Não existe mais namorado. Você agora é minha. Não do Pedro, nem de mais ninguém.
Ela me olha aterrorizada. Vejo em seus olhos que não sabe o que fazer. Então só balança a cabeça confirmando que é minha. Boa garota, aprende rápido. Meu pau já está doendo de tão duro. Ela é tão gostosa. Uma pena que tenha brincado comigo. Não queria que fosse desse jeito. Já imagino o nosso sexo desde quando a vi. Vou dar a melhor foda da vida dela e vai me agradecer por isso depois. Nem vai mais ligar pra como as coisas começaram. Vou chegando perto e ela fecha os olhos ainda chorando.
-Não, por favor... não, não.
-Quieta querida, quieta isso é por nós. Você vai ver.
Tento forçar pra dentro da sua boceta, mas tá muito seca, não quer entrar. Cuspo em minha mão e vou passando nela até sentir que molhou mais e agora sim. "Ahhh que delicia", subo, desço. Tão gostosa como eu sabia que seria. "Mas o que aconteceu? Não. Merda, eu gozei." Não fodi nem cinco vezes e gozei. Não. Eu quero mais. Mas agora meu pau já não quer subir. Ah vou tentar beijar ela. Deve adiantar. Levo os lábios ao rosto. ela cheira tão bem, beijo o pescoço, o queixo e agora a boca....
-Argh, sua puta, você me mordeu.
Dou um soco em sua boca que começa a sangrar e ela já sabe que é melhor me beijar de volta. Mas então algo me desperta. O gosto do sangue dela. Que gosto delicioso, já não beijo mais, agora eu bebo o sangue e tão rápido quanto tive a idéia eu agi. Foi a vez de ela gritar. Morder a boca dela e tirar um pedaço do lábio, foi impulsivo, mas, que gosto incrível. Agora eu sei o que é que elas despertam em mim. É essa vontade de morder, de comer, de ter em mim. Mas ela agora tenta me empurrar, e grita mais. Engulo o pedaço que está em minha boca. Pego a faca e enfio em sua barriga, o sangue jorra e suas forças vão se acabando. Vou morder cada pedaço dessa puta. Depois de morder tudo percebo que os peitos são os melhores. Macios, gostosos, fartos e antes que me desse conta, já estava mordendo e fodendo. E agora sim, vou foder com gosto. Gozo novamente nela e só agora percebo que já não respira.
Foi tão bom. Viramos um de verdade. Tenho ela em mim e eu fiquei nela. E esses peitos. Não posso deixar aqui. Não posso perder eles. corto ambos com a faca guardo na minha mochila. Cruzo seus braços sobre onde eram os seios, fecho seus olhos que ficaram abertos, beijo sua boca mais uma vez e a cubro com o suas roupas. Agora pego a água na minha mochila, me lavo tirando o sangue para poder ir embora. Saio com meu prêmio na mochila, e diferente de como entrei. Agora eu sei o que ninguém ainda sabe, fui iluminado. Eu sei o que é o sexo de verdade. Eu sei o que é trazer alguém dentro de nós. A cabana ficou pra trás e o antigo e leigo "eu" também.
Tudo tem uma razão, as coisas aconteceram daquele modo pra eu descobrir a perfeição. Onde muitos verão brutalidade pelos olhos inexperientes, eu vejo desde agora sinais de amor e exaltação ao sexo.