INESPERADO

Um jovem voltava para sua casa já tarde da noite, faltava mais ou menos cinco minutos para meia noite, quando ao chegar no portão nota algo curioso à beira da calçada no outro lado da rua em que morava. Um objeto se mexia lentamente, ele se aproxima e percebe que uma lagarta rastejava tentando escapar de umas formigas predadoras que a princípio eram poucas más a larva sem perceber, se dirigia direto para um formigueiro onde havia centenas delas e quando a lagarta se deparou na entrada, já foi atacada por cima onde também carregava alguns ovos, provavelmente de seus filhotes.

As formigas no entanto, começavam a carregar um por um para baixo, eram ovos diferente, umas bolinhas de cascas transparentes que dava para ver a parte de dentro como se fosse outra bola bem brilhosa quando curiosamente o rapaz percebeu que uma das formigas forçava a casca até que consegue romper. A casca simplesmente estoura como se fosse uma bolha de sabão e a formiga cai sobre a parte interna do ovo que começa brilhar mais forte e vai se apagando e desaparece junto com a formiga. O mesmo vai acontecendo com cada uma das formigas que consegue perfurar a casca, na medida em que os ovos vão desaparecendo junto com os insetos a larva mãe vai se desmanchando e um líquido vai escorrendo de encontro a boca de uma garrafa pet que estava no canto da calçada e se aglomera uma certa quantidade no recipiente. O jovem estava tão impressionado com aquilo que nem percebe que um outro rapaz se aproxima e o surpreende em busca de uma informação, e após se distrair um pouco e ao voltar a atenção para o antes ele vê um toco de arvore, uma espécie de cepo encostado na calçada com um pequeno liquido derramado em cima parecendo mel de abelha e encostado ao chão a garrafa com o restante do líquido. O outro jovem, conversando aproxima-se do cepo, toca o líquido com o dedo e põe na boca para provar o sabor, no entanto o rapaz tenta alertá-lo só que já é tarde, em seguida o rapaz começa a passar mal e se encosta no canto alegando não estar bem. O outro começa a dizer que ele vai morrer e fica sem saber o que fazer, nessa altura a larva e as formigas já não existiam mais e o rapaz pega a garrafa e tenta levar o outro para dentro de sua casa quando de repente a mãe dele abre a porta como quem já o esperava naquele instante e procura saber o que estava acontecendo.

Antes que explique, o jovem pede algo para acomodar o outro que já não estava consciente, e a senhora foi buscar uma rede para armar ali mesmo na garagem nesse momento já tinham acordado as pessoas que moravam naquela casa e enquanto o rapaz ficava acomodado do lado de fora os outros entraram à sala para as explicações que o jovem tinha a dar.

Nesse momento já era meia noite e antes que ele começasse, pediu a seus parentes que tivessem muita atenção no que ele iria revelar, pois era algo inusitado e difícil de acreditar e o mesmo nem percebera que já não estava mais com a garrafa na mão no momento em que um deles sugeriu que alguém fosse a cozinha trazer algo para eles beberem pois estavam com sede. Depois de alguns instantes o outro jovem, do lado de fora começa a se contorcer como quem quer dizer algo, mas o pessoal está tão envolvido com o começo do relato e na ânsia de saber o fim preferem ignorar e voltar a atenção somente no que estava sendo dito que mal percebiam até mesmo que estavam tomando suco ao invés de água.

É quando de repente uma das pessoas da sala começa e se sentir mal e seguidamente mais uma e mais uma até que chega na última, pessoa essa que o jovem lhe pergunta o que ela tinha trazido para todos beberem, e entes de desmaiar o parente respondeu que tinha feito suco com o liquido que ele traziam quando entrara em casa, após isto cai durinho para trás. É quando o outro rapaz se levanta da rede entra na casa e chega tarde para preveni-los de não beber, logo em seguida se revela ser um anjo para o único sobrevivente e em seguida surge uma luz intensamente brilhante que vai se apagando lentamente, é quando o rapaz quando recupera a sua visão, se encontra na calçada de sua casa.

Antes de entrar, nota algo curioso à beira da calçada no outro lado da rua. Um objeto se mexia lentamente, ele se aproxima e percebe que uma lagarta rastejava tentando escapar de umas formigas predadoras que a princípio eram poucas más a larva sem perceber, se dirigia direto para um formigueiro onde havia centenas delas. Nesse momento o rapaz fica estático, e após alguns instantes é surpreendido por um vulto que paresia se outro jovem atravessando a rua com um espécie de cepo na mão em direção ao outro lado da rua e ao chegar lá encosta a madeira em pé e depois se distancia, assim como que logo voltaria novamente, o rapaz percebeu que faltava mais ou menos cinco minutos para meia noite quando o rapaz toma uma decisão e vai direto para a lagarta e a pega livrando-a das poucas formigas que até então a dominava, e em seguida a coloca no alto de uma árvore bem bonita e florida.

No dia seguinte bem cedinho ao sair para trabalhar, o jovem percebe que não existe em sua rua nenhuma árvore e que também não há nenhum cepo do outro lado da rua a não ser um terreno baldio que lá no fundo estava repleto de vagalumes que saiam piscavam mesmo sendo de dia e depois desapareciam.

Edgonpe
Enviado por Edgonpe em 19/12/2013
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