Um ser que não soube ser
(CONTINUA)
PARTE I
“Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai e soltar-vos-ão”. “Daí, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo.” Luc. 6: 37-38.
Sentia-me tranquila sentada diante daquele júri, a bem da verdade só meu corpo estava ali, meu olhar podia lhes parecer enigmático ou esquizofrênico, mas meu pensamento estava com meu anjo da guarda, não sei seu nome, nem sua forma, sei que estava junto a mim, como sempre me sustentando quando desses momentos de dolorosas provações.
Nasci nua, e rica de emoções e do vil metal. Era uma criança muito bonita; crescia. A meiguice e a alegria eram fáceis de perceber, assim como meus constantes devaneios; comprazia-me em fazer o bem; contudo em algumas ocasiões a tristeza se juntava a mim.
Nasci nua, e rica de emoções e do vil metal. Era uma criança muito bonita; crescia. A meiguice e a alegria eram fáceis de perceber, assim como meus constantes devaneios; comprazia-me em fazer o bem; contudo em algumas ocasiões a tristeza se juntava a mim.
(CONTINUA)