a estrada - parte 3
Aproximo-me da porta para dar uma olhada e tentar saber o que acontece lá fora. Não vejo nada, para o meu alívio. Então os gritos param e o meu medo gritante vai se desfazendo aos poucos. Fico em paz.
Estou com um pouco de fome e por não conseguir mais dormir, vou à procura de algo para comer nessa cabana. Será que ainda restou alguma coisa que não seja velha demais? Encontro uns enlatados dentro de um armário velho e com portas quebradas, todo sujo e úmido por não haver um pedaço do teto no lugar a cima de onde está ele. Com certeza, quando a chuva cai, ele fica todo molhado. Óbvio!
Após comer o que havia ali, volto ao lugar onde estava deitado no começo, a sala. É uma sala simples mas bem acolhedora. Ou parecia ser no passado, quando este lugar não estava à beira de desmoronar.
Finalmente, sou envolto pelo sono rapidamente que insiste em fechar meus olhos.
Amanheceu. Estou acordando e alguns raios de sol conseguem entrar pelos muitos buracos feitos pelo tempo. Levanto-me um pouco tonto e cambaleante. Ainda estou com muito sono, mas minha vontade de sair deste lugar é maior e fala mais alto, então eu vou. Pego minhas coisas e saio pela porta, contemplando o dia lindo que me chamou...