O Enigma do Apocalipse
- Sonhou com os ventos entre ruídos e a lua além da escuridão se repartindo. Brandon se levantou, abriu os olhos e não imaginou qual a relação do sonho se referia aquela lua, pois era 06:30 da manhã. - Será que este sonho maluco significa o final dos tempos, os maias que me perdoem, já perdi interesse por este fim. - Num só instante Brandon levantou, alcançou as vestes percebeu o estranho, mas não entendia, procurou por irmão, amigo, animal tudo com vida entre eles apenas o silêncio.
-MÃEEEEE sua voz ecoou sobre a sala, mas gritava, o que esperava por vir a resposta só restava os ruídos dos ventos e as folhas esparsas em meio a sua rua. - O medo só aumentava.
- Tropeçando ao ar, Brandon correu ao longo da rua respirando ofegante sem se lembrar de estar cansado ou morto. - ALGUÉM AÍ? bufou. Olhou envolta entre a rua depois ao céu um dos mais limpos como simplesmente um longo típico dia de verão nunca jamais ter visto. - O que é isto? perguntou a si mesmo. - Todos desapareceram? Apenas eu? Porque? Brandon indagou. - Se for verdade nunca acordarei deste terrível pesadelo olhou pra seu celular já sem sinal - Brandon não compreendia, mas lágrimas corriam entre seus olhos. É o fim pensou.
- Amargurado por ser aparentemente o único ser de aspecto vivente numa cidade caótica de São Paulo em plena luz do dia o que não era de esperar, Brandon rezava em um tom meio paranóico no momento estando confuso e apreensivo.
- Refletiu por um momento juntou os braços enrolou a garganta num louco longo suspiro, sugou o ar e soltou um OLAAAAA Sua voz ecoou num vasto vazio emaranhado de prédios e praças já que acreditava na possibilidade de haver alguma criatura humana ou ao menos um sinal de vida em algum beco ou em qualquer ruela disposto no local.
- Brandon caminhava já determinado de não estar seguro com a terrível idéia de estar só pois as pernas não poupava a dor já que estava muito cansado.
- Subindo sob a avenida na rua ouvidor paulistana presenciava a total deserção de lojas e comércios sem vestígios de ocupantes e vendedores locais, para Brandon era magnifica a oportunidade de se deturpar nestes vastos comércios já que perdia pouco a pouco as esperanças de encontrar outra companhia de vida caminhando naquele ambiente desértico do nada - Minha família, meus amigos cadê todo mundo?
- Brandon pensara desesperado.
- Estudava Psicologia na USP rapaz magro moreno, gostava de futebol, 23 anos infeliz, não entendia o porque do acontecido e do sonho que lhe pertubou quando o acordara. - Sussurrava baixinho provavelmente lembrando de alguma música.
- Às 17:00 Brandon caminhara cabisbaixo tomando o copo do suco retirado do comércio já que teve a displicência da oportunidade absorta de invadir o lugar sem ninguém estar por perto.
- Brandon não imaginava mais no alheio. - Chutava as latas por perto gritava bem alto que ecoava sem retorno.
- Só os ventos parecem me corresponder - disse Brandon.
- Ouvia tudo, as folhas, os ruídos os insetos e pensava vou persistir sempre há uma esperança aprendi no meu no curso sempre sempre persistia. - Dizia a si mesmo. - As vezes o vento parecia falar se agitava mas não respondia o medo queria fugir do pensamento e como era às 18:00 ouviu além do possível teve medo e corria na pré escuridão do anoitecer tentando se esconder do inimaginável. Brandon se perguntava estou paranóico? - Batidas de asas porque? será que existem passáros neste timbre de batidas tão estrondoso ou será um sonho. - Brandon estava confuso e rezava.
- Brandon saiu do beco olhou envolta de frente até aos lados da rua encarou a figura por um momento ao longe pois por enquanto sua voz não tinha saída em sua garganta é como se tivesse perdido de vez suas amígdalas.
- Brandon teve coragem - vou olhar dizia. A figura flutuava mas possuía uma enorme asas que flutuava ao norte e ao sul dirigindo-se constantemente rumo à brisa mas vindo em direção a Brandon.
- Brandon pensou quero saber o porquê de estar sozinho nesse imenso lugar, estou com tanto medo que esta é a minha única esperança vou perecer, pensou.
- As asas enormes possuía tanta força que as vezes o vento parecia levitar Brandon num momento. - O medo subiu em Brandon a figura só olhava mas tinha uma altura de 3 metros de comprimento e uma longa espada que resplandecia a cada movimento da criatura.
- A figura sorriu pois o medo arrefecia cada vez mais. No momento o vento parou.
- Quero saber Brandon pensou, Suspirou mas não viu a vida passar por um tanto de segundo e minutos a espada o apunhalou tinha esperança de algo a lembrar - A lua se repartia no momento que não esperava por isso, a figura só dizia uma numa língua nunca compreendida nem enquanto Brandon cintilava com a apunhalada ou esperava por isso finalmente dizia a si mesmo entendi o porquê mas desaparecia e pouco a pouco a lua se repartia e lembrou onde há muita luz as trevas são mais profundas recordou de Goethe mas morria. - A figura apenas o encarava e dizia - Chegou o dia, não devia ter saído da sua casa. Você não é o único.