De frente com a morte
Quando a primeira luz do sol bateu no rosto de Natasha, ela acordou e o cenário não poderia ser pior. Tentou mexer os braços ou levantar de qualquer forma para correr, sair dali e tentar entender o que estava acontecendo, mas não conseguiu.
Aos poucos o efeito retardado de qualquer coisa que lhe mantinha inconsciente ia passando e ela ia recobrando a razão, e a cada lembrança que vinha para si, o terror tomava conta de sua alma e corroia sua carne. Tentou falar, mas sua voz não saia, somente um gosto de carne e sangue possuídos por uma dor horrível tomava conta de sua boca.
A situação era a pior possível, lá estava ela amarrada com os braços para trás em uma árvore. O corpo inteiro doía em uma dor incrível que parecia remoer seus ossos. O desespero começou a se abater sobre ela e rapidamente ela se mexia tentando se soltar, mas não conseguiu:
- Não forceje a toa querida, você não vai conseguir se desprender.
Aquela voz, por um instante ela parecia reconhecê-la, de quem seria? Ela já tinha ouvido antes, quem era aquele maldito que estava fazendo aquilo com ela?
- Você deve estar se perguntando quem sou eu? Porque eu estou fazendo isso com você? E se há alguma chance de você sobreviver? Não é mesmo querida? – Ele fez uma pausa. – Pois eu digo que todas as respostas são negativas. Você não vai saber quem sou, Não tenho nenhum motivo para fazer isso com você e você não vai sobreviver.
Natasha sentiu um profundo pesar pelas coisas que ainda não tinha feito na vida, sabia que aquele seria o seu fim, afinal outras três mulheres já tinham morrido naquela em Pontal nas mesmas circunstâncias, mas o seu medo ficou maior, o pavor que tomava cada vez mais conta de si lhe dava força para pelo menos uma vez mais tentar escapar.
Começou a espernear, tentava gritar e somente neste momento é que se deu conta que ele tinha cortado a sua língua.
Ela chorava, estava desesperada, queria escapar, correr, tinha ainda um pingo de esperança que ele pudesse deixá-la ir embora, ou que alguém aparecesse, mas nenhuma coisa nem outra aconteceram.
Ela abriu os olhos e então parado na sua frente estava aquele homem. Muito bem vestido em um terno preto, com uma cartola na cabeça e uma mascará que parecia de metal no rosto. Ele olhava para ela que parou de se debater e ficou apenas observando, como que se aquele olhar de suplica dela pudesse comovê-lo a largá-la, mas não.
Ele abaixou, levou a mão esquerda ao bolso e tirou um bisturi. Depois passou ele lentamente no rosto dela. Ela se moveu com rapidez encolhendo-se contra a árvore, mas ele com a mão direita segurou-a pelos cabelos e com uma passada rápida a lamina decepou a orelha direita dela. Ela chorava sem emitir nenhum ruído a não ser algo que podia ser confundido com um gemido vindo das profundezas entranhas de seu interior.
Ele virou a cabeça dela e com mais uma passada forte decepou a outra orelha. A dor era horrível, ela tentava esboçar alguma reação, mas não conseguia, e então ele lentamente foi rasgando as roupas dela até que ela ficou totalmente nua.
Ele levantou, andou até o rio que estava a alguns metros à frente e ficou olhando para a água.
Ela mais uma vez tentou suportar a dor e de maneira racional escapar. Mesmo estando sem língua ela tentava gritar, mas nem um som era percebido.
Ele voltou lentamente até ela:
- Você esta reagindo demais querida. Não é possível lutar contra o inevitável. Acalme-se.
Novamente ele se aproximou dela com aquele bisturi e desta vez foi na junta do pé esquerdo e com passadas rápidas cortou o pé dela. Ela sentiu como se a maior dor do mundo consumisse seu corpo e então totalmente sem força ou esperança, desmaiou.
Ele olhou ainda para ela enquanto com uma mão segurava o pé e na outra o bisturi:
- Você é mais fraca que as outras.
Andou lentamente até próximo da sua cabeça. Largou o pé no chão e com um lenço limpou o sangue que tomava conta do rosto dela.
Depois de maneira muito rápida passou a lâmina no pescoço dela de maneira acintosa até que o sangue jorrou para todos os lados e ele ficou com a cabeça dela nas mãos, segurando-a pelos cabelos, com um olhar frio e satisfeito.
- Isso querida, já acabou.
Aos poucos o efeito retardado de qualquer coisa que lhe mantinha inconsciente ia passando e ela ia recobrando a razão, e a cada lembrança que vinha para si, o terror tomava conta de sua alma e corroia sua carne. Tentou falar, mas sua voz não saia, somente um gosto de carne e sangue possuídos por uma dor horrível tomava conta de sua boca.
A situação era a pior possível, lá estava ela amarrada com os braços para trás em uma árvore. O corpo inteiro doía em uma dor incrível que parecia remoer seus ossos. O desespero começou a se abater sobre ela e rapidamente ela se mexia tentando se soltar, mas não conseguiu:
- Não forceje a toa querida, você não vai conseguir se desprender.
Aquela voz, por um instante ela parecia reconhecê-la, de quem seria? Ela já tinha ouvido antes, quem era aquele maldito que estava fazendo aquilo com ela?
- Você deve estar se perguntando quem sou eu? Porque eu estou fazendo isso com você? E se há alguma chance de você sobreviver? Não é mesmo querida? – Ele fez uma pausa. – Pois eu digo que todas as respostas são negativas. Você não vai saber quem sou, Não tenho nenhum motivo para fazer isso com você e você não vai sobreviver.
Natasha sentiu um profundo pesar pelas coisas que ainda não tinha feito na vida, sabia que aquele seria o seu fim, afinal outras três mulheres já tinham morrido naquela em Pontal nas mesmas circunstâncias, mas o seu medo ficou maior, o pavor que tomava cada vez mais conta de si lhe dava força para pelo menos uma vez mais tentar escapar.
Começou a espernear, tentava gritar e somente neste momento é que se deu conta que ele tinha cortado a sua língua.
Ela chorava, estava desesperada, queria escapar, correr, tinha ainda um pingo de esperança que ele pudesse deixá-la ir embora, ou que alguém aparecesse, mas nenhuma coisa nem outra aconteceram.
Ela abriu os olhos e então parado na sua frente estava aquele homem. Muito bem vestido em um terno preto, com uma cartola na cabeça e uma mascará que parecia de metal no rosto. Ele olhava para ela que parou de se debater e ficou apenas observando, como que se aquele olhar de suplica dela pudesse comovê-lo a largá-la, mas não.
Ele abaixou, levou a mão esquerda ao bolso e tirou um bisturi. Depois passou ele lentamente no rosto dela. Ela se moveu com rapidez encolhendo-se contra a árvore, mas ele com a mão direita segurou-a pelos cabelos e com uma passada rápida a lamina decepou a orelha direita dela. Ela chorava sem emitir nenhum ruído a não ser algo que podia ser confundido com um gemido vindo das profundezas entranhas de seu interior.
Ele virou a cabeça dela e com mais uma passada forte decepou a outra orelha. A dor era horrível, ela tentava esboçar alguma reação, mas não conseguia, e então ele lentamente foi rasgando as roupas dela até que ela ficou totalmente nua.
Ele levantou, andou até o rio que estava a alguns metros à frente e ficou olhando para a água.
Ela mais uma vez tentou suportar a dor e de maneira racional escapar. Mesmo estando sem língua ela tentava gritar, mas nem um som era percebido.
Ele voltou lentamente até ela:
- Você esta reagindo demais querida. Não é possível lutar contra o inevitável. Acalme-se.
Novamente ele se aproximou dela com aquele bisturi e desta vez foi na junta do pé esquerdo e com passadas rápidas cortou o pé dela. Ela sentiu como se a maior dor do mundo consumisse seu corpo e então totalmente sem força ou esperança, desmaiou.
Ele olhou ainda para ela enquanto com uma mão segurava o pé e na outra o bisturi:
- Você é mais fraca que as outras.
Andou lentamente até próximo da sua cabeça. Largou o pé no chão e com um lenço limpou o sangue que tomava conta do rosto dela.
Depois de maneira muito rápida passou a lâmina no pescoço dela de maneira acintosa até que o sangue jorrou para todos os lados e ele ficou com a cabeça dela nas mãos, segurando-a pelos cabelos, com um olhar frio e satisfeito.
- Isso querida, já acabou.