A última rima.

Escrevo-te essas singelas linhas

Mas ao lê-las, não quero que sintas

Pena, apatia ou coisa pior ainda

Pois o que acabo de escrever

Não passa de simples rimas,

Rimas que saem do coração

Como gritos de minha alma que durante anos

Sofreu por amar e não ser amado

Mas agora, nada mais importa,

As rimas, com papel e caneta

Criaram vida,

Vida que me foi tirada

Ao fim desta última linha

“Como que aliviado, deu um breve suspiro, caindo morto sobre a escrivaninha...”

Ademir Olivetto
Enviado por Ademir Olivetto em 06/03/2007
Reeditado em 11/11/2013
Código do texto: T402642
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