O CACHIMBINHO
Dona Carmem era uma senhora de pele clara, cabelos grisalhos e de olhos de um azul intenso! Já atravessara a casa dos sessenta anos de idade, mas mantinha-se muito ativa com os afazeres da casa e com as netas ainda bem pequenas e que, moravam perto da sua casa. Devido a pouca distância passavam grande parte do dia com a avó, a quem elas adoravam! Dona Carmem havia ficado viúva já há alguns anos. Seu marido o Sr. Hermete ficou doente durante certo tempo vindo a falecer. Homem bom e carinhoso, não chegou a conhecer as netinhas. A casa de Dona Carmem era grande, tinha um corredor comprido que passava pelas portas dos quartos e desembocava na sala de jantar, e em seguida a cozinha de onde se avistava o quintal gostoso, com algumas árvores frutíferas, hortaliças e flores, que dona Carmem cuidava com muito carinho! Nesse quintal tinha tudo o que as netas gostavam, e por isso passavam grande parte do dia ali, quando não estavam na escola, hábito que preenchia a solidão de Dona Carmem, pois procurava dar atenção as netinhas, com cuidados, carinho e guloseimas, como toda avó costuma fazer.
Dona Carmem ganhara do Sr. Hermete um cachimbinho de ferro. Era uma peça antiga e de muito valor sentimental para ela. Como seu marido havia falecido, ela guardava aquele cachimbinho com um carinho extremo! Era uma recordação carinhosa dele...Quando suas netas chegavam, ela evitava que vissem o cachimbinho, pois sempre queriam pegá-lo para brincar, e vez ou outra Dona Carmem permitia que o segurassem, mas logo tornava a guardá-lo para que não o danificassem. Laila sua netinha caçula de qutro anos, era a que mais gostava de pegá-lo...
Certa vez o cachimbinho desapareceu. Dona Carmem lastimou muito, e dizia a todo instante: Eu não devia ter deixado às meninas brincarem com ele... A culpa foi minha! Procuraram por todos os lugares possíveis e imagináveis, e nada de encontrarem o cachimbinho! Foi dado como perdido por Dona Carmem.
Passou-se algum tempo quando certa tarde estavam todos reunidos na cozinha conversando quando Laila veio pelo corredor saltitante e cantarolando com o cachimbinho nas mãos... Dona Carmem mais que depressa perguntou-lhe: Onde vc o encontrou? E todos ficaram boquiabertos quando Laila respondeu: Foi um homem que tá la no quarto quem me deu! E Iris, sua mãe lhe perguntou: Que homem minha filha? Aquele que tá lá no quarto da vovó... Todos entreolharam- se sem entender pois, não havia homem nenhum na casa, sua mãe então disse - lhe: vamos lá mostre pra mamãe quem te deu o cachimbinho? E foram todos em direção ao quarto, lá chegando Laila foi direto ao porta - retrato na cômoda de Dona Carmem, onde ela mantinha vários retratos de família, e disse inocentemente: Foi esse homem aqui que me deu, e apontou com o dedinho indicador a foto do Sr. Hermete seu avô, que ela não conhecera: Foi ele quem me deu e falou para eu não correr porque eu posso cair e me machucar....Todos ficaram sem palavras...
(Uma história verdadeira)
Sonia Maria PIologo
Dona Carmem era uma senhora de pele clara, cabelos grisalhos e de olhos de um azul intenso! Já atravessara a casa dos sessenta anos de idade, mas mantinha-se muito ativa com os afazeres da casa e com as netas ainda bem pequenas e que, moravam perto da sua casa. Devido a pouca distância passavam grande parte do dia com a avó, a quem elas adoravam! Dona Carmem havia ficado viúva já há alguns anos. Seu marido o Sr. Hermete ficou doente durante certo tempo vindo a falecer. Homem bom e carinhoso, não chegou a conhecer as netinhas. A casa de Dona Carmem era grande, tinha um corredor comprido que passava pelas portas dos quartos e desembocava na sala de jantar, e em seguida a cozinha de onde se avistava o quintal gostoso, com algumas árvores frutíferas, hortaliças e flores, que dona Carmem cuidava com muito carinho! Nesse quintal tinha tudo o que as netas gostavam, e por isso passavam grande parte do dia ali, quando não estavam na escola, hábito que preenchia a solidão de Dona Carmem, pois procurava dar atenção as netinhas, com cuidados, carinho e guloseimas, como toda avó costuma fazer.
Dona Carmem ganhara do Sr. Hermete um cachimbinho de ferro. Era uma peça antiga e de muito valor sentimental para ela. Como seu marido havia falecido, ela guardava aquele cachimbinho com um carinho extremo! Era uma recordação carinhosa dele...Quando suas netas chegavam, ela evitava que vissem o cachimbinho, pois sempre queriam pegá-lo para brincar, e vez ou outra Dona Carmem permitia que o segurassem, mas logo tornava a guardá-lo para que não o danificassem. Laila sua netinha caçula de qutro anos, era a que mais gostava de pegá-lo...
Certa vez o cachimbinho desapareceu. Dona Carmem lastimou muito, e dizia a todo instante: Eu não devia ter deixado às meninas brincarem com ele... A culpa foi minha! Procuraram por todos os lugares possíveis e imagináveis, e nada de encontrarem o cachimbinho! Foi dado como perdido por Dona Carmem.
Passou-se algum tempo quando certa tarde estavam todos reunidos na cozinha conversando quando Laila veio pelo corredor saltitante e cantarolando com o cachimbinho nas mãos... Dona Carmem mais que depressa perguntou-lhe: Onde vc o encontrou? E todos ficaram boquiabertos quando Laila respondeu: Foi um homem que tá la no quarto quem me deu! E Iris, sua mãe lhe perguntou: Que homem minha filha? Aquele que tá lá no quarto da vovó... Todos entreolharam- se sem entender pois, não havia homem nenhum na casa, sua mãe então disse - lhe: vamos lá mostre pra mamãe quem te deu o cachimbinho? E foram todos em direção ao quarto, lá chegando Laila foi direto ao porta - retrato na cômoda de Dona Carmem, onde ela mantinha vários retratos de família, e disse inocentemente: Foi esse homem aqui que me deu, e apontou com o dedinho indicador a foto do Sr. Hermete seu avô, que ela não conhecera: Foi ele quem me deu e falou para eu não correr porque eu posso cair e me machucar....Todos ficaram sem palavras...
(Uma história verdadeira)
Sonia Maria PIologo