De repente...
 
Sentou-se no sofá. De repente a luz se apagou. Após poucos segundos um relâmpago iluminou a sala e, em seguida, um trovão ecoou. Mais relâmpagos e novos trovões. Um vento forte entrava pela janela. Começou a sentir um frio enorme, mas suava como se estivesse febril. Suas mãos e pés estavam gelados. Ela havia deixado a janela aberta. Começou a chover torrencialmente. Pensou em fechar a janela, porém não conseguia se levantar. Estendeu seu braço e percebeu que sua mão tocara num pano. Um relâmpago acabara de clarear o local. Ela viu algo branco como veste fantasmagórica. Ouviu o bater de uma porta. O seu corpo se estremeceu. Ela queria gritar, mas sua voz não a obedecia. Entrou em estado de pânico. Estava se sufocando e parecia que ia morrer. De repente, o forte vento foi se tornando fraco. A luz que havia se apagado por causa da tempestade, acabara de voltar. Nisso ela acordou.  A cortina escorregava suavemente até o chão da sala. Aos poucos ela começou a se recompor. Foi um pesadelo que se findou. Levantou-se do sofá, fechou a janela e foi à cozinha. Precisava tomar água.
Deyse Felix
Enviado por Deyse Felix em 09/07/2012
Reeditado em 03/12/2016
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