GATO BANGUELO, UM CONTO INSÓLITO.
"Nas noites mais quentes nos dias mais sombrios ele aparece, ‘El gato banguelo’, e aqueles dias tinham sido muito quentes"...
Longe dos olhares mais atentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA, naquele ambiente tenebroso e inóspito de experiências culinárias chamado carinhosamente de cozinha, na residência universitária masculina de Caicó RN, os estudantes cuidavam atarefadamente de seus deveres acadêmicos sem se dar conta do grande perigo que assolava os arredores da isolada residência universitária masculina.
Sem saber que dias de trevas e desolação sobreviria aos organismos mais sensíveis dos infelizes, a equipe de cozinheiros daquela sexta-feira 13 de setembro de 2005 preparava o almoço.
Foi então que, naqueles dias sombrios, em meio a ventanias e "grunidos" se deu a aparição depressiva e terrivelmente bizarra do "gato banguelo", ou, como ficou conhecido pelos povos colombianos “El gatito banguielo”. Esta criatura, que de acordo com testemunhas até hoje dependentes de antidepressivos decorrente dos traumas que a criatura as causaram, tinha o corpo curvado com ossos pontudos da espinhas cervical que se mexia embaixo da sua pelanca asquerosa, porém ágil e astuto, - em algumas ocasiões parecia querer falar um idioma fonético em um som trêmulo, - e mais, sua pele era desprovido de pelos que deixava a mostra um couro branco com veias azuladas cheio de feridas, algo que perece ter vindo de um laboratório de clonagem clandestina do Dr. Moreau ou das profundezas do próprio Hades.
A criatura não miava, soltava pequenos grunidos de maneira que, apenas suas bochechas cheias de bigodes amarelados tremulavam de forma rápida juntamente com sua língua roxa emitindo um som macabro e desesperador a quem o ouvisse, e ao fazer tal ação arregalava seus hipnóticos olhos comilões amarelados em fendas.
Sua cara era magra com olhos gigantes esbugalhados e achinesados com muita remela escorrendo, - emananva também um odor fétido e, obviamente, com a boca totalmente sem dentes banguelo, lembrando a boca de uma bruxa velha que ao falar babuceia os proprios lábios roxos, - ou seja, a imagem do D’jabo mesmo (kkkkkkkkkk). Desculpe, voltemos a seriedade da descrição científica; - Segundo as testemunhas, ele andava bem devagar e de um jeito corcundo mas com seus tendoes tensionados, tinha suas costelas a mostra e, como seu corpo era mais comprido que os gatos normais, parecia coberto de um tipo de óleo para ajuda-lo a deslizar dentro de bueiros e encanações.
Naqueles dias, L.S. testemunha que não quis ser identificada, descreveu seu terrível encontro com a criatura:
- Quando abri a porta da cozinha para pegar meu prato do almoço, lá estava ele, com seus olhos grandes e amarelados cheio de remelas chupando o coloral da carne cozida dos pratos, eu gelei e faltou-me as forças ao contemplar tal imagem. (Isso porque os pratos eram feitos e colocados arrumados sobre uma mesa grande para que os estudantes pudesse pega-los...).
Este testemunho nos lança luz e constata qual era sua principal tática de contaminação e transmissão do vírus mortal. A testemunha prossegue na descrição do encontro com a criatura:
- Ao olhar pra ele, sentir que minha mente rejeitava tal visão, meu coração quase parou ao ouvir e ver a forma como ele tentava miar, tremulando seus bigodes das bochechas e com a boca banguela roxa cheia de saliva em um som quase surrealista, como um gemido das almas do inferno por água. ( Nesta hora, a entrevista é interrompida, a testemunha entra em colapso nervoso).
O temível e terrível "El Gato Banguelo" (El gatito del Diablo) entrava sorrateiramente na cozinha pelas janelas ou pelas encanações saindo até pelo vasos sanitários dos banheiros, e ao conseguir fazer isso, entrava na cozinha e chupava a carne dos pratos e da panela, entretanto, o mais perigoso de tudo isso era que, o gato banguelo não comia a carne, ele apenas a chupava até ficar branca, sem nenhuma coloração, e alguns residentes universitários pensavam que se tratava da carne branca de frango e comia aquela carne descolorada, chupada e gosmenta, vindo a reclamarem que estava sem sal... (Kkkkkkkk hahahah, eu não aguento, kkk, desculpe mais uma vez, voltemos a descrição), A baba salivar deixada por ele na carne, além da descoloração da mesma era os únicos vestígios deixados pelo terrível gato banguelo.
Tal coisa permaneceu por toda aquela estação quente e sendo descoberto tardiamente, não ouve muita coisa a ser feito, "El Gato Banguelo", "El Succionar del Carne", atacava todos os dias no almoço e na janta, porém por razões desconhecidas, nenhum Universitário foi contaminado pela peste, talvez ao passar dos anos o vírus tenha enfraquecido, entretanto, alguns apresentaram um quadro de esquizofrenia e alucinações noturnas.
Algumas lendas traçavam as possíveis origens daquele ser grotesco, segundo um zelador antigo daquela faculdade, "El Gato Banguelo" teria vindo contrabandeado da cidade de Medan, ilha de Sumatra, Idonésia, de um laboratório clandestino existente até os dias de hoje, ele foi trazido por pesquisadores Japoneses durante a Segunda Guerra Mundial, com o propósito de ser uma das primeiras armas biológicas, capaz de portar em seu organismo resistente, os piores vírus que a humanidade poderia enfrentar.
Tal arma tinha como objetivo principal contaminar as bases militares Americanas fixadas em Pearl Harbor, uma base naval dos Estados Unidos e o quartel-general da frota norte-americana do Pacífico, como também os militares americanos em Natal RN e os soldados que manipulavam os foguetes na chamada barreira do inferno.
Este foi um dos primeiros registros de ameaças Japonesas aos norte americanos nos idos de 1943, e elaborado com a ajuda de traficantes Colombianos que, por motivos desconhecidos, não conseguiram conte-lo nos cativeiros, e ao fugir atravessou toda a parte Oeste leste do Brasil escondido em um caminhão e desembarcando e refugiando-se em Caicó RN até os dias de hoje.
Tempos angustiosos e de desespero para os residentes universitários de Caicó RN. Agora todos vivem angustiadamente a espera do temível e terrível Gato Banguelo El Succionar (chupador) del carne.
Cuidado com o gato banguelo, pois ele não quer morrer só.