Bolo de noiva 2

Doce guloseima!

O manjar dos deuses!

Senhor da festa do casamento!

Verdades que dão água na boca...

Silvia encomendou o bolo do casamento da filha. Escolheu tudo de melhor. Recheio: Damasco e nozes. Contrariando a família, Selma, a sua filha ia se casar com um moço desconhecido, bonitão, rico, mas, totalmente, desconhecido. Ele, diz não ter família, Selma acredita.

Um ano de namoro e a jovem ganha presentes e mais presentes do namorado apaixonado. A desconfiança de Silvia aumenta, o noivo fica meses sem aparecer para namorar, mas, a filha não quer saber de ouvi-la.

"Mãe a gente se fala pelo skape... todos os dias!"

Rubens sabendo da desconfiança da futura sogra começa a presenteá-la, afinal, ele precisa conquistá-la... Ele precisa saber que as duas mulheres: o amam.

Com a data da cerimônia se aproximando Silvia recebe carta branca de Rubens para dispensar economia e comprar tudo de melhor para agradar a noiva e os convidados.

“Como? Gastar? Como? Nunca, algo assim aconteceu na minha vida! A vida está confusa... De onde vem esse moço com toda essa felicidade estampada no rosto e nos bolsos?”

Silvia contrata um detetive particular!

“Dona Silvia preciso lhe contar algo interessante sobre o Seu Rubens!”

“O que? Então, as minhas desconfianças são verdadeiras? Ele tem outra mais velha e rica?”

“Bem! Descobri que ele gosta de comer intestino de carneiro recheado. Ah! Não sei de quê é o recheio?”

“Nossa! que horror! Ouvi falar das guloseimas devoradas por lobisomem, vampiro, zumbis...”

“Também, descobri dos seus passeios na madrugada. Eu, o segui por uma semana e na altura da Rua da Saudade com a Rua da Lágrima, ele... Puf...

“Puf!? Como puf?”

“Pois é, ele desaparece!”

“Não me venha com puf... descubra, detetive Rolando, o que de fato acontece com o desaparecido! Tire fotos preciso de imagens para mostrar para a minha filhinha apaixonada.”

E, Rolando, assim o fez.

Perto da data do casamento o detetive reaparece muito mudado. Magro, cheirando a urina, suór... olhos escavados...

“Nossa! O que lhe aconteceu detetive?!”

“Noites de campana para esclarecer sobre o fato em si, que a senhora me pediu.”

‘E daí? Fale! Não enrola...”

“O homem desaparecia e, eu queria saber: Como?”

“Então!?”

“A senhora não vai acreditar o seu futuro genro é o maior... Cóf, Cóf,cóf,cóf... cóf...”

“Que tosse é essa tão estranha?”

“Cóf,cóf,cóf... cóf...”

Batidas nas costas, copo d’água... e o homem desafoga.

“Aqui estão as fotos.”

‘Mas, mas, mas..., mas...!?"

“É isto mesmo, o Rubens a noite se transforma em Liz Angel.”

“Liz, o quê?!”

“Liz Angel, o ilusionista, e, dono de um circo rico e famoso, que está em turnê pela nossa região.