Lobisomem de Santa Clara – Capitulo 5
O nome que aparecia nas anotações era do doutor Jarbas. O nome aparecia várias vezes ao lado de várias vitimas, não tive duvida precisava investigar meu amigo doutor, mas algo ainda me intrigava afinal porque ele me contrataria se ele fosse o culpado pelo mistério do Lobisomem.
No dia seguinte segui o doutor. Ele ficou pela manhã em seu consultório e a tarde visitou alguns moradores da comunidade; nada demais. Eu segui-o de noite. Ele andou até sua casa e de onde eu estava podia ter uma boa visão da parte frontal da residência. As horas passavam e eu na espreita esperando por um passo errado do único suspeito que eu tinha até o ali para chegar ao culpado daquela barbárie que estava acontecendo em Santa Clara.
Era passado da meia noite, quando um barulho muito forte veio de dentro da casa. Esquivei-me lentamente pelos lados da casa e cheguei pelos fundos onde a porta estava aberta. Entrei, procurei com muito cuidado por toda a casa e não encontrei nada no local, apenas um guarda roupa virado no quarto.
Chamei a policia local que era formada por um delegado e mais dois policiais, e começamos as buscas pelas matas da região, mas nada encontramos.
Desistimos no final da manhã, foi quando veio a noticia de uma nova vitima que estava jogada próximo da igreja de Santa Clara. Corremos para o local e para a minha surpresa a vitima era exatamente o doutor Jarbas.
Na minha vida nunca acreditei no sobrenatural, também nunca tive medo da morte, mas naquele caso pela primeira vez senti meu corpo arrepiar, senti que algo muito maior poderia acontecer e que aquilo tudo era apenas a ponta de uma trama muito mais complexa.
Olhei para todos os que estavam presentes no local. O padre era o único que falava, seguia fazendo suas pregações sobre o castigo que Deus estava jogando sobre a cidade. O delegado olhava para os corpos com o rosto totalmente assustado. Algumas mulheres e outros curiosos que julguei serem naquele momento inexpressíveis, a moça misteriosa que me entregou o caderno no dia anterior com as anotações estava na esquina com um olhar de serenidade. O açougueiro do local estava parado com o mesmo rosto de serenidade da moça um pouco mais distante.
Uma mulher me chamou a atenção. Ela estava bem maquiada e bem vestida. Olhava com um olhar de lamentação para o corpo. A única no lugar que ao invés de curiosidade estava ali por dor, dava para ver no seu olhar, que estava mesmo sofrendo com a morte do doutor Jarbas.
Examinei o corpo. Não tinha muito de diferente das outras vitimas. Algumas mordidas grandes fortes que arrebentavam seus ossos. Muito sangue jogado por quase todo o corpo, mas uma coisa dessa vez me chamou atenção no local do achado. O sangue no chão nem de perto correspondia ao tamanho das dilacerações que tinha no corpo. Faltavam pedaços, e o sangue no chão não era de quem tivesse sido morto ali. Também não encontrei nenhum vestígio de sangue que levasse até o local, o que me fez supor que ele não foi arrastado até o local por nenhum bicho, mas levado por uma pessoa, provavelmente em um carro pois o sangue não caiu pelo chão.
Isso tudo apenas reforçou meu pensamento de que aquele não era um caso sobrenatural, mas algo humano e fruto de algo maior como eu já disse, e eu por algum motivo já tinha um suspeito principal, mas precisava antes concluir alguns detalhes.
No dia seguinte segui o doutor. Ele ficou pela manhã em seu consultório e a tarde visitou alguns moradores da comunidade; nada demais. Eu segui-o de noite. Ele andou até sua casa e de onde eu estava podia ter uma boa visão da parte frontal da residência. As horas passavam e eu na espreita esperando por um passo errado do único suspeito que eu tinha até o ali para chegar ao culpado daquela barbárie que estava acontecendo em Santa Clara.
Era passado da meia noite, quando um barulho muito forte veio de dentro da casa. Esquivei-me lentamente pelos lados da casa e cheguei pelos fundos onde a porta estava aberta. Entrei, procurei com muito cuidado por toda a casa e não encontrei nada no local, apenas um guarda roupa virado no quarto.
Chamei a policia local que era formada por um delegado e mais dois policiais, e começamos as buscas pelas matas da região, mas nada encontramos.
Desistimos no final da manhã, foi quando veio a noticia de uma nova vitima que estava jogada próximo da igreja de Santa Clara. Corremos para o local e para a minha surpresa a vitima era exatamente o doutor Jarbas.
Na minha vida nunca acreditei no sobrenatural, também nunca tive medo da morte, mas naquele caso pela primeira vez senti meu corpo arrepiar, senti que algo muito maior poderia acontecer e que aquilo tudo era apenas a ponta de uma trama muito mais complexa.
Olhei para todos os que estavam presentes no local. O padre era o único que falava, seguia fazendo suas pregações sobre o castigo que Deus estava jogando sobre a cidade. O delegado olhava para os corpos com o rosto totalmente assustado. Algumas mulheres e outros curiosos que julguei serem naquele momento inexpressíveis, a moça misteriosa que me entregou o caderno no dia anterior com as anotações estava na esquina com um olhar de serenidade. O açougueiro do local estava parado com o mesmo rosto de serenidade da moça um pouco mais distante.
Uma mulher me chamou a atenção. Ela estava bem maquiada e bem vestida. Olhava com um olhar de lamentação para o corpo. A única no lugar que ao invés de curiosidade estava ali por dor, dava para ver no seu olhar, que estava mesmo sofrendo com a morte do doutor Jarbas.
Examinei o corpo. Não tinha muito de diferente das outras vitimas. Algumas mordidas grandes fortes que arrebentavam seus ossos. Muito sangue jogado por quase todo o corpo, mas uma coisa dessa vez me chamou atenção no local do achado. O sangue no chão nem de perto correspondia ao tamanho das dilacerações que tinha no corpo. Faltavam pedaços, e o sangue no chão não era de quem tivesse sido morto ali. Também não encontrei nenhum vestígio de sangue que levasse até o local, o que me fez supor que ele não foi arrastado até o local por nenhum bicho, mas levado por uma pessoa, provavelmente em um carro pois o sangue não caiu pelo chão.
Isso tudo apenas reforçou meu pensamento de que aquele não era um caso sobrenatural, mas algo humano e fruto de algo maior como eu já disse, e eu por algum motivo já tinha um suspeito principal, mas precisava antes concluir alguns detalhes.