Diário de um Serial killer 12

Capítulo 11

Enquanto meu novo amigo jazia ali dependurado, ocupei-me de dar fim ao seu carro, levei-o para um lugar bem isolado, levando minha bicicleta no porta-malas a fim de me proporcionar um meio de deslocar-me rapidamente do local.

Ateei fogo ao veículo e voltei pedalando até um lugar razoavelmente distante e que proporcionasse acesso a um transporte público até onde havia deixado meu carro.

A bicicleta? Joguei no meio da mata, algum sortudo deve tê-la encontrado e deve andar por aí pedalando feliz da vida ou feito alguns trocados com ela. De qualquer maneira era uma bicicleta comprada usada, impossível de rastrear. Isso sem levar em conta o fato de que era bastante improvável que alguém ligasse uma velha bicicleta a um carro incendiado quilômetros distante e ao sumiço de um pequeno traficante.

Digitais? Nem pensar! Usei luvas e o fogo impediria qualquer identificação das mesmas.

Voltei ao meu refúgio com a tranquilidade de sempre, ansioso por encontrar meu hóspede já desperto de seu sono forçado.

Estacionei calmamente meu carro na garagem e fui até a cozinha fazer uma boquinha, porque saco vazio não para em pé e a noite havia sido bastante exaustiva nesse sentido.

Coloquei a refeição no micro-ondas e aguardei que ficasse pronta.

Comi calmamente enquanto traçava um mapa mental dos castigos que infligiria ao meu novo brinquedinho acorrentado no porão.

Após um pequeno repouso e pausa para meditação finalmente desci as escadas, já ouvindo o chacoalhar das correntes, o que indicava claramente que meu hóspede já havia recobrado a consciência.

Era hora de iniciar o show!