As tentações de Jhony Capitulo 10
Jhony acordou três horas depois no pronto socorro e teve a noticias mais avassaladora de sua vida, o pai que ele tanto amou estava morto.
Aquela foi a noite mais triste da vida de Jhony, a noticia que seu pai estava morto, o choro da irmã, e uma angustia que lhe cortava o peito, que lhe doía na alma, e que fazia com que ele não tivesse vontade nem coragem de chorar, somente quem já esteve de frente com a morte da pessoa que mais se ama no mundo pode saber do que se trata.
O velório foi triste como todos os velórios devem ser, choros, amigos se despedindo, e todos, irrevogavelmente todos com as típicas frases de velórios: “Eu sinto muito”, “eu sei o que você está passando”, e a pior e mais mentirosa de todas “se precisar de alguma coisa pode contar comigo”.
Alguém falou um dia que tudo que estava ruim poderia piorar, dois dias depois do enterro, ninguém sabia o que seria do destino dos dois, a única tia viva planejava e tentava achar uma solução, talvez levasse a menina com ela, mas o que fazer com o menino.
Naquela tarde quente o delegado bateu na porta da casa, e convidou Jhony para acompanha-lo até a delegacia, seria um depoimento informal, mas no final das contas serviu para que ele compreende-se de uma vez por tudo o que tinha acontecido.
- Bom João, já sabemos quem matou teu pai.
- Já?
- Sim, foram uns traficantes de drogas!
Final dos anos 80 traficantes de drogas matando não era tão comum, mas Jhony começo na compreender a situação toda a partir do momento que o delegado voltou a falar.
- Eu gente sabe que você é usuário de drogas, eles garantiram que você devia dinheiro para ele, e que por isso eles foram atrás de você, mas você reagiu e eles te perseguiram teu pai apareceu com a arma e eles atiraram para se defender.
- Eles estão presos.
- Não.
- Como assim, alguém mata um pai de família e é solto.
- Duas coisas Jhony,a culpa de teu pai ta morto é tua. Quando a eles aqui trabalhamos com provas e não temos provas que eles são traficantes, apenas sabemos que eles queriam dinheiro que você devia para eles o resto suposição sem provas. Eles são primários tem residência fixa, tem porte de armas, e tem o direito de receber em liberdade.
Jhony ainda explicou, esbravejou que não conhecia os dois sujeitos, reiterou que nunca usou drogas, mas nada iria fazer aquele delegado descer do pedestal, e Jhony sofria ali a sua derrota, estava sendo culpado da morte do próprio pai.
Não demorou muito para que a cidade toda soubesse, em menos de um dia todos sabiam e ele era falado, comentado por todos, alguns até prometiam pegar ele na rua, a irmã se foi com a tia para o interior, ele ficou ali sozinho, na solidão daquela casa onde tinha vivido os dias mais felizes de sua vida, não tinha mais força, não tinha mais coragem, não tinha mais dignidade nem para sair na rua, tudo estava acabado, e o tempo, as horas dentro daquela solidão lhe roubaram a vontade de viver, lhe roubaram a alegria, lhe roubaram a esperança, ele daria tudo para que a bala que matou seu pai também o estivesse morto, mas não ele estava vivo, pelo menos parecia vivo, e precisava fazer alguma coisa e ele fez.
Aquela foi a noite mais triste da vida de Jhony, a noticia que seu pai estava morto, o choro da irmã, e uma angustia que lhe cortava o peito, que lhe doía na alma, e que fazia com que ele não tivesse vontade nem coragem de chorar, somente quem já esteve de frente com a morte da pessoa que mais se ama no mundo pode saber do que se trata.
O velório foi triste como todos os velórios devem ser, choros, amigos se despedindo, e todos, irrevogavelmente todos com as típicas frases de velórios: “Eu sinto muito”, “eu sei o que você está passando”, e a pior e mais mentirosa de todas “se precisar de alguma coisa pode contar comigo”.
Alguém falou um dia que tudo que estava ruim poderia piorar, dois dias depois do enterro, ninguém sabia o que seria do destino dos dois, a única tia viva planejava e tentava achar uma solução, talvez levasse a menina com ela, mas o que fazer com o menino.
Naquela tarde quente o delegado bateu na porta da casa, e convidou Jhony para acompanha-lo até a delegacia, seria um depoimento informal, mas no final das contas serviu para que ele compreende-se de uma vez por tudo o que tinha acontecido.
- Bom João, já sabemos quem matou teu pai.
- Já?
- Sim, foram uns traficantes de drogas!
Final dos anos 80 traficantes de drogas matando não era tão comum, mas Jhony começo na compreender a situação toda a partir do momento que o delegado voltou a falar.
- Eu gente sabe que você é usuário de drogas, eles garantiram que você devia dinheiro para ele, e que por isso eles foram atrás de você, mas você reagiu e eles te perseguiram teu pai apareceu com a arma e eles atiraram para se defender.
- Eles estão presos.
- Não.
- Como assim, alguém mata um pai de família e é solto.
- Duas coisas Jhony,a culpa de teu pai ta morto é tua. Quando a eles aqui trabalhamos com provas e não temos provas que eles são traficantes, apenas sabemos que eles queriam dinheiro que você devia para eles o resto suposição sem provas. Eles são primários tem residência fixa, tem porte de armas, e tem o direito de receber em liberdade.
Jhony ainda explicou, esbravejou que não conhecia os dois sujeitos, reiterou que nunca usou drogas, mas nada iria fazer aquele delegado descer do pedestal, e Jhony sofria ali a sua derrota, estava sendo culpado da morte do próprio pai.
Não demorou muito para que a cidade toda soubesse, em menos de um dia todos sabiam e ele era falado, comentado por todos, alguns até prometiam pegar ele na rua, a irmã se foi com a tia para o interior, ele ficou ali sozinho, na solidão daquela casa onde tinha vivido os dias mais felizes de sua vida, não tinha mais força, não tinha mais coragem, não tinha mais dignidade nem para sair na rua, tudo estava acabado, e o tempo, as horas dentro daquela solidão lhe roubaram a vontade de viver, lhe roubaram a alegria, lhe roubaram a esperança, ele daria tudo para que a bala que matou seu pai também o estivesse morto, mas não ele estava vivo, pelo menos parecia vivo, e precisava fazer alguma coisa e ele fez.