ANJOS 1 DE 7 “ENCHEI-VOS DO ESPÍRITO”

Em setembro de 2003 o Hubble fixou suas lentes num pedacinho do céu, que imaginávamos não haver nada. Os cientistas escolheram um pedaço vazio do céu e deixaram por onze dias o olhar da humanidade fixada ali. O Hubble tirou uma foto do local mais distante que a Terra já pode ver, lá numa foto, conseguimos borrões de cores, cada borrão uma galáxia com milhões de milhões de estrelas. Cada estrela ou cada Sol pode ter planetas orbitando-os, e será que há vida em outro lugar que não aqui? São bilhões de galáxias, com bilhões de bilhões de estrelas, que tem bilhões de bilhões de planetas. Há vida, lá, no céu? Nós não sabemos... ainda. A foto chama Hubble Ultra Field e assusta, ao mesmo tempo em que causa ...pequenez, temor, pelo Deus que fez o Céu. A foto mais importante da humanidade, até o momento, mostra o fim do universo, ou como os cristãos se referem: o segundo céu. O primeiro é o céu até onde o olho humano enxerga sem auxilio de lentes especiais, ou telescópios. O segundo céu é o universo. O terceiro céu, é o Céu de Deus, o lugar geográfico, onde Deus tem o seu Trono de Glória. O segundo céu: o universo está contido - está dentro -, do Céu de Deus. Desconfiamos até que existem outros universos, que não só esse que vivemos e que não conhecemos tão bem assim. O Hubble conseguiu tirar uma foto de 78 bilhões de anos-luz e que é a distância mais longínqua que conseguimos observar. Assusta-nos e causa estupefação olhar para tão distante ...espaço, e não encontrar nada. Queríamos não ver nada. Essa era a pesquisa do Hubble ao apontar para um espaço vazio por onze dias. Procurávamos o nada. Procurávamos o limite do universo. Mas nos deparamos com conglomerados de estrelas. O local mais distante que já chegamos não é vazio e isso causa verdadeiro temor. Afinal, qual é o tamanho do universo? O que é o universo, afinal? E quem somos nós, nesse universo inimaginável? Sem falar que olhamos para tanto no universo, sem entender o que é que estamos olhando, com certeza. Inacreditavelmente 90% do universo é formado de matéria que não enxergamos, e energia que não enxergamos, mas que sabemos que existe. O universo é composto de 90% de coisas, de substâncias, que não podem ser vistas, ou facilmente compreendidas. Há quem diga que só enxergamos 4% do universo. A matéria escura e a matéria normal e seus compostos são detectáveis apenas pelas suas influências gravitacionais que ambas exercem sobre a matéria normal. Mas o que são de verdade?

Os ecos do Big Bang ainda se fazem sentir, assim como entendemos que a energia escura, ou dificilmente indetectável, é energia diferenciada de todas as outras conhecidas, de outro molde, outro naipe. Se a energia escura é energia do Big Bang, então só pode ser uma coisa: a energia da Palavra Criadora de Deus.

Para o cientista cético, deve ser de uma dificuldade atroz tentar entender o que seja a matéria escura. O que ela faz? Ela exerce influência gravitacional sobre os astros, planetas e as galáxias. De certa maneira ela administra o universo, redireciona, manda, comanda, empurrando os planetas para cá, arrumando as galáxias para lá. A Bíblia nos dá a idéia que a matéria escura faz parte da administração de Deus. “E no sétimo dia Deus descansou...” (Gênesis – um livro fantástico.) O descanso de Deus não é o abandono do Criador com sua cria, mas quer dizer que o que Ele fez, Ele administra. Num universo de 78 bilhões de anos luz, de tamanho, a matéria escura administra tudo isso. A matéria escura é como a grande e bondosa mão de Deus, sobre o nosso universo.

A foto mais importante já tirada até agora, pelo Hubble, comprova que o universo está repleto ...de Deus.

Mas quem é Deus?

De onde veio Deus?

Calamos sobre enigmas impressionantes.

Não conseguimos conceber Deus.

Sabemos, entretanto, que Deus não é um relojoeiro cego. Ele não largou o universo ao léu. Ele cuida.

E nessas duvidas (aliás, temos mais duvidas, do que respostas), o que é o homem? Quem é o homem, o ser-humano? E quem é o homem frente a um universo desse tamanho?

Um dia o Deus do Céu, criou o universo. Uma voz ecoou, Ele disse: “Hajam luminares no céu...” O Big Bang começou do nada, ou melhor da Palavra Criadora. Matérias que não existiam sub-atômicas começaram a aparecer, serem criadas, juntando-se, agregando-se, retorcendo-se, causando fusão, força, poder. Um barulho começou a surgir no universo que aparecia da Palavra. Um rumor, um grito universal primeval, um estrondo que causa uma expansão. O universo brilhou pela primeira vez e cuspiu energia brilhante, matérias novas, desconhecidas, juntaram-se e formaram estrelas e aglomerados de estrelas. A energia, a luz, o átomo, o íon, a terra, a lua, os animais ...o homem.

Quem é o homem? O que é o homem? Quem é o ser-humano frente ao universo? O que a gente está fazendo aqui? O homem tem em média pouco menos de dois metros de altura; restrito pelo próprio Deus a ter 70 anos; ser social necessita de viver em núcleo familiar. Diferente dos animais, o homem pensa, raciocina, lembra do passado, pesa o presente, quebra seu conhecimento em partes, fraciona-o, agrega, disseca-se, aprende, sempre aprende, e quando esquece, se lembra. O homem aprendeu a guardar seu conhecimento em diferentes tipos de bibliotecas. A Terra, o planeta onde vivemos, é o único lugar conhecido, até agora, que tem seres com vida. Ou é muita pretensão nossa, ou somos a capital do universo; o centro do universo.

Mas não é correto dizer que estamos sós no universo. Existem outros seres, mas esses não são seres do universo, mas antes eram seres do Céu. Esses seres foram expulsos, tentaram, loucamente, usurpar o Trono do Criador e se auto-proclamarem Deus. O líder Lúcifer almejava sentar no Trono Eterno, mas seus planos foram frustrados e ele foi jogado no universo. Correndo os planetas e constelações, sua legião um dia achou o ser-humano vivendo num planeta azul. Um deles avisou o líder dos demônios e eles vieram, todos, ou quase todos, ao centro do universo, ou melhor, à capital do universo. Havia um casal de seres que andavam sob seus membros inferiores, aliás, parecidos com eles, só que não tinham asas e nem poderes mentais, como os rebeldes expulsos.

...

Um cabine dupla parou do outro lado da rua. O dono pediu que o motorista parasse, enquanto ele observava um homem na rua. Algo chamou a atenção, o homem aparentava estar bêbado, mas observando-se mais de perto não era uma bebedeira de bebidas alcoólicas, mas de outra ordem. O poderoso homem, dono de imóveis que valiam milhões, sabia o que era aquilo, apesar de fazer tanto tempo... O motorista achou que uma lágrima escorreu pelo rosto do patrão. Mas não era possível que um homem tão duro, fosse... humano? Será que existia um coração, ainda?

João vinha pensando numa Palavra que estava sendo elaborada aos poucos e falava sobre o Cristo e Apocalipse. Caminhando pelas ruas meio ermas da periferia, enquanto se dirigia para casa, João foi se deixando levar pela Palavra e o Espírito Santo começou a visita-lo com uma força, uma profusão, um derramar do Céu, diretamente na Terra, com endereço especifico: a vida desse jovem pastor, a unção de Deus. O que é unção? Sentimos arrepios, uma inundação de uma energia desconhecida, tão amiga, tão poderosa, isso é unção. Unção é capacitação de Deus para o homem. Ser ungido é ser capacitado para algo. João ia andando e o Espírito dentro dele ia enchendo-o. Para quem olhava, parecia loucura, João marchava, agitando os braços e batendo forte os pés no chão. Fim de tarde, quase seis, o Sol forte, enquanto os ônibus passavam por ele, João estava na calçada falando em línguas. Ele profetizava no meio da rua, só. Pra quem profetizava? Para o mundo. João, através do Espírito liberava o mundo, para Deus.

O homem olhava do outro lado da rua e sentia a unção do Espírito fluindo dentro de si. O moço agarrou-se a um poste e ficou ali, meio fraco, aparentemente bêbado, falando em línguas. Com sua boca falava palavra sobre-humanas, palavras que não eram desse universo. No carro preto, enorme, com seus vidros escuros fechados, o homem dentro entendia o que o Espírito usava o moço nma rua para falar. Veio sobre ele a unção, capacitando-o para entender a revelação. Ele chorava, quieto, consciente que Deus o visitava. A mensagem era urgente, mas ele estava agraciado por Deus não ter se esquecido dele. Mais uma vez, ele fora cheio do Espírito Santo, após tantos anos de afastamento. Ele sabia que era duro com tudo e todos, pois um dos motivos é que não sabia se era mais salvo ou não, provavelmente não, pois não sentia o Espírito. Naquele tarde, além do Jesus o confirmar na obra, fora-lhe dado uma missão. O mundo corria extremo perigo. Impressionantemente, ele entendia na sua língua o que o moço falava em línguas.

O poder que João sentia era tanto que João caiu no chão, falando em línguas, até que o Espírito o arrebatou. As pessoas que passavam acharam que ele havia morrido. Inerte, mas respirando, parecia ter sofrido alguma coisa. Mas não era isso. Durante quatro minutos, cravados, seu espírito humano foi levado a ter revelações do Espírito Santo. O Espírito orientava o seu espírito sobre o que fazer, quais os próximos passos, que ele deveria dar no Reino de Deus. João teve visões do Céu, em quatro minutos terrenos, que ele achou que duraram horas. De repente ele abriu os olhos, cônscio do perigo que os seres humanos estavam passando. O Espírito lhe falara que algo muito grave iria acontecer em breve e que seria o fim do universo.

pslarios
Enviado por pslarios em 19/03/2012
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