Diário de um Serial killer 2
CAPÍTULO 1
BATISMO DE SANGUE
Combinamos o preço de seus serviços e os jogos eróticos que usei como pretexto para fazê-la cumprir as minhas vontades.
Chegando ao local escolhido e reservado apreciei seu belo corpo enquanto que a amarrava à cama para iniciar a minha brincadeira.
Amordacei-a com uma dessas mordaças de sadomasoquismo que tem uma bola que se fixa na boca da escrava ou dominada.
Imobilizada e sem poder gritar eu pude desfrutar de todo o prazer que a ocasião me permitia.
Jamais vou esquecer e expressão em seus olhos enquanto me viam empunhar meus brinquedinhos de tortura.
Se for verdade que os olhos são a janela da alma, a janela dela abriu-se diretamente para o purgatório antes de se encaminhar de vez para o inferno.
Mata-la rapidamente não fazia parte de meus planos, afinal era preciso degustar aquele banquete que ocasião me permitia. Minha fome alimentava-se do medo, do pavor que pudesse inocular na alma de minha vítima.
Não bastava apenas mata-la, era necessário sentir o cheiro da morte se aproximar calmamente, desfrutar de cada aroma que se misturava para dar-lhe aquele odor específico.
Calmamente enfiei-lhe sob as unhas farpas de bambu, fazendo seu corpo contorcer-se de dor. Filetes de sangue embebiam o bambu e seus olhos me fitavam como a face vívida do desespero. Repeti a operação em seus 20 dedos, desfrutando de cada momento de sua agonia, alimentando-me de seu suplício, do cheiro do medo que exalava de cada um de seus poros. Era apenas o começo, um aperitivo.