(UM BELO CORCEL, UM VAQUEIRO, E UM CHEFE CHEYEENNES!)

(UM BELO CORCEL, UM VAQUEIRO, E UM CHEFE CHEYENNES!)

Sobre dorso da enigmática, mas esplendida planície velozmente galopava um magnífico Corcel negro linhagem dos puros sangues árabe.

Livre como os ventos, garboso vez outra enviavam seus possantes relincharem a manada, Vivia livre.

Até que um dia um ser estranho apareceu, há principio o belo animal não deu atenção, até que ele se viu cercado por um monte de toras pesadas.

Tentou escapar, mas seus debates foram totalmente inúteis.

Mas, ele era um altivo! No principio prosseguiu nas suas refregas com potentes madeiros. Vez sentia-se cansado, mas logo voltava suas contendas.

Cincos dias passaram-se exausto, seus sentidos começaram a vacilarem, as pernas estavam tremulas respiração alterada, olhos turvos, crinas secas, sentiam as forças exaurirem, a fome rondava seu estomago.

Finalmente no sexto dia, arrasado deixo seu nobre corpo cair no chão!

Seus olhos cerraram, por momento sentiu uma leveza imensa, de certa altura sem compreender que se passava, avistou seu corpo estendido no solo.

O mas excepcional era que ele estava envolto em uma luminosidade indescritível, uma calmaria adentrou no seu espírito, esticando seu possante corpo, subitamente emitiu um possante relincho, que se espalhou alem da ignota, mas majestosa planície percorreu vales, montanhas, rios.

Sua seleta manada instantaneamente escutou aquele belo brado.

Sua companheira sentiu no peito uma tristeza infinda, como se ele estivesse despedindo de todos.

Uma imensa consternação apossou não somente dela, como os demais membros.

Achegado do filhote que inconscientemente procurou seu refúgio, como uma zelosa mãe colocou-o sobre sua proteção entre suas ancas.

Inesperadamente uma possante luminosidade esparziu-se sobre a extraordinária pradaria, seus “súditos “as” como a companheira viu a esbelta figura do admirável Corcel.

O estranho ser como louco correu em direção do cercado, com os olhos marejados compreendeu que perpetrara um horripilante crime!

Achegando no inerte corpo, ajoelhado olhou fixamente o extraordinário animal, sentiu na alma uma angústia indescritível!

Como espírito dilacerado, o vaqueiro inconscientemente elevou uma prece ao altíssimo, como o único meio de repara sua falta gravíssima.

Inesperadamente uma luz tênue lentamente começou a tomar forma, abismado o intrépido vaqueiro ficou aparvalhado.

Não houve reação alguma, seus sentidos ficaram totalmente hirtos!

Com indelével beleza o espírito do seleto corcel estava resplandecente, variantes matiz o envolvia, sobre seu dorso uma esbelta figura de um “índio” da tribo Cheyennes! Sua vestimenta possuía o mesmo traço quando ele vivia na terra. Uma vistosa calça feita de couro de búfalo, igualmente um blusão do mesmo material, como diversos pigmentos coloridos, três colares diferentes tonalidades envolvia seu majestoso pescoço, um esplêndido penacho com diversas penas adornava soberbamente sua cabeça, que descia Até os quadris, belo par de mocassin finalizava sua vestimenta, segurava uma lança doirada, e um diáfano escudos. O Nobre nativo telepaticamente expos ao macambúzio vaqueiro.

“oh homem que possui pele branca! Por que não procura viver coerentemente em harmonia com a mãe natureza? Somos todos filhos do mesmo pai, o (GRANDE ESPÍRITO, MANITÚ!) fomos criados afim de um ajudar uns aos outros, mas não todos mais a maioria da sua raça somente desejam conquistar. Nem que para isto precisam massacrar outras raças, vocês sempre nos consideravam selvagens, mas não somos nós que aparecemos nas pradarias destruindo outras vidas, somente por prazeres, ou ambições! Veja o admirável amigo, companheiro, irmão que por vossa insensibilidade findou a vida em atrozes sofrimentos!

Mas o grande pai, Manitú em sua onisciência sabe que todas suas criações são semelhantes. Assim sendo o nobre amigo que você deixou morrer, viverá por algum tempos nos prados etéreos do amor!

Atônito o homem branco entendia perfeitamente as palavras no seu pensamento expostas lucidamente, tremulo ele enviou uma pergunta ao grande chefe ALCE DOURADO. Este era o nome do soberbo ser.

Que posso fazer a fim de repara o meu delito?

Os olhos límpidos do translúcido chefe observaram por momento a extensa planície, em seguida respondeu. Recebi a incumbência de hoje em diante lhe transmitir os conhecimentos do nosso povo. Assim sendo sua primeira missão será de enterra o corpo do magno Corcel, findo este trabalho você se tornara zelador da manada que por algum tempo ficará sem um líder, mesmo assim depois de renhidas lutas entre dois novos corcéis, automaticamente um sairá vitorioso. Escolhido o novo líder, você continuara velando por todos. Viverá aqui por alguns anos, encontrara meu antigo povo, que com sapiência te mostrara como é viver uma vida saudável! Sua visão sobre a vida modificará totalmente, verais que a maior sublimidade que existe é viver na simplicidade. Absorvera seletos conhecimentos, que no momento que encontra com seus semelhantes, sentirais profunda tristeza, uma vez que sua raça somente anseia adquirir pedras valiosas, matar prazerosamente os belos bisões que por séculos correm entrem varias planícies, antes de vocês chegarem a nossos prados havia cerca de cinco a seis milhões desses magníficos animais, atualmente existem poucos.

Surpreso com aquelas palavras o vaqueiro indagou.

Espectro! Você disse que encontrarei seu povo.

Exato!

Não será que um deles não tentara me assassinar? Por deixa o extraordinário corcel morrer?

Fique tranqüilo com isto, como lhe disse estarei com você sempre, meu povo possui uma cultura espiritual que vocês brancos desconhecem por completo.

Vocês vivem em templos “religiosos” fazendo orações, cânticos, louvores, mas lhe digo, são raros que adquirem os conhecimentos espirituais do GRANDE ESPIRITO, MANITÚ!

Uma vez que sua raça vive somente cobiça bens matérias, para conquistar estes bens, massacram, roubam, vilipendiam, enganam, devastam o meio que vivem. É triste observar como vocês são vândalos indisciplináveis! Séculos após séculos a raça branca por onde passaram somente deixaram rastros de sangue.

Esqueceram a nobre causa!

Que causa é esta?

A de respeitar seus semelhantes de outras raças! Seus costumes, religiões. Vejo para mim tristeza que em futuro não distante nossas belezas serão praticamente destruídas. Ambições desenfreadas tomarão conta desse país.

Interrompendo sua visão futurista, o nobre chefe ALCE DOURADO, olhou o esplêndido por do sol, em seguida retomou a “fala”, meu novo amigo fique tranqüilo sobre seu encontro com meu povo, terei um encontro com o “xamã” da tribo, este transmitira minhas orientações aos nossos Guerreiros quando lhe encontrar, além disso como já lhe eu falei, sempre estarei velado por você.

Voltando a calar-se o translucido chefe, pausadamente foi se transmutando a luzes em sua volta começaram lentamente aumentar, olhando pela ultima vez o vaqueiro, disse ele.

Está na hora de eu volta ás planícies etéreas, mas voltaremos a dialogar, pois tenho que te mostra e ao mesmo tempo ensinar-te leis homogêneas do GRANDE ESPÍRITO, O PAI MANITÚ!

Graciosamente sentado no espírito do corcel que tinha morrido pela negligência do arrependido vaqueiro, deixou um rastro luminoso de luzes.

Com os olhos descendo lagrimas, ajoelhando o renovado homem agradeceu aos céus por adquirir um novo amigo, mesmo que fosse um espectro!

Erguendo-se apanhou na sela de uma das mulas a pá, começou a cavar a fim de fazer uma digna cova no intuito enterrar o nobre corcel!

Assim finda a historia do vaqueiro ambicioso, que teve que passa por um teste espiritual para finalmente entender que representa o significado da palavra amor em sua essência plena!

AA. ------- J. -------- C. -------- DE. -------- MENDONÇA.

DATA. -------- 25. -------- 01. -------- 2012.

HORÁRIO. 1 HORA E 25 MINUTOS DA MANHA!

Maroty
Enviado por Maroty em 26/01/2012
Reeditado em 07/11/2014
Código do texto: T3461995
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