(UM ENCONTRO EM PARIS SÉCULO DEZOITO!)
(UM ENCONTRO EM PARIS SÉCULO DEZOITO)
A fim de iniciar sua jornada, seus olhos pesquisaram os céus. Naquele momento estava límpido, mas quem sabe mais tarde poderiam advir chuvas?
Com esses pensamentos encilhou seu belo tordilho composto de duas cores, acastanhado e negro de quatros anos.
A sela com magníficos desenhos da sua cidade artisticamente delineados em relevos prateados dava um aspecto nobre guapo cavalheiro.
Sua vestimenta constituía de uma calça marrom feita de puro linho Frances, um magnífico cinto de couro preto com uma admirável fivela, com pequenas safiras incrustadas com elegância de bizâncio, camisa de seda pura azul celeste, um belo chapéu negro feito de couro, com duas penas uma em cada lado, uma verde oliva, a outra branca, vistosa fita vermelha cingia seu pescoço imponente.
Levava em uma das mãos um rebenque de cabo dourado.
Olhando a vasta planura e o portento casarão, acenando aos pais montou no belo tordilho, tocando levemente com um dos pés em uma das ancas, o inteligente animal saiu trotando garbosamente.
Destarte se deu início a viajem Jean Pierre Monerat Guidon, um dos sete filhos “as”, ele era o terceiro da linhagem, sendo três homens quatro mulheres família dos Guidons da cidade de Marselha.
Ia á busca de novos conhecimentos na capital, ano mil setecentos oitenta e três, século difíceis, uma vez que havia um principio de revolta se espalhando em meio da população.
Mas seus anseios estavam alem dos atuais burburinhos falados não somente pelo povo como também filósofos, intelectuais que não estavam suportando os mandos e desmandos do rei Luiz XVI.
Mas no momento seus pensamentos estavam voltados em conhecer determinada pessoa que havia ele sido recomendado pelo seu professor, a fim de ensinar leis que futuramente daria sua pessoa uma nova visão sobre a vida.
Calmo prosseguiu a viajem Jean Pierre, estava com a idade de vinte cinco anos sua vida desde a tenra idade foi sempre dedicada aos estudos, principalmente filosofia, obviamente na puberdade teve suas aventuras “amorosas” nos cabarés de sua querida Marselha.
Completando vinte dois anos decidiu que já estava na hora de para com as noitadas boemias.
Não que essas escapadas lhe prejudicava os estudos, não! Mas na sua concepção havia sonhos maiores que estavam lastreando seus pensamentos algum tempo, como exemplo.
Estudo filosófico de Sócrates, Platão, Públio Virgilio Marão, Immanuel Kant, René Descartes, Bento de Espinosa, Aristóteles, Dante Alighieri, Plotino, outros que povoavam seus pensamentos.
Após alguns dias chegava ele a Paris, a previsão de chuva não sucedeu.
Buscou uma estalagem, pois já estava findando o outono um vento frio começava sopra dos países nórdicos, solicitando orientação de um transeunte logo ele encontrou uma.
Adentrando foi direto a um amplo balcão, pediu uma garrafa de vinho tinto.
Observando-o taverneiro percebeu logo que estava diante de um visitante, cordialmente Disse. Percebo que és visitante em Paris?
Olhando-o, Jean Pierre respondeu.
É verdade!
Primeira vez?
Sim! Primeira vez que visito a cidade.
Seja bem vindo! Mas somente desejo lhe da um conselho, evite andar nas ruas principalmente as noites, uma vez que estamos passando por imensas confusões sociais.
Deves enquanto morrem alguém nos becos existentes aqui.
Agradeço o conselho senhor?
Antoine Lempreys villoens!
Jean Pierre Monerat Guidon!
Apertaram as mãos.
Deseja um quarto?
Se for possível!
Chamando um funcionário proferiu.
Perrir! Vai arrumar o quarto oito para o cavalheiro. Tem alguma bagagem senhor Jean?
Pouca coisa pode deixar faço esta parte.
Somente gostaria de arranja uma estrebaria para meu cavalo, poderia o senhor conseguir isto para mim?
Não se preocupe, chamando outro empregado.
Mandou levar o excepcional tordilho a estrebaria que estava atrás da estalagem, que lhe pertencia.
Findo o vinho o jovem perquiriu se havia algo para se alimentar, visto que já fazia horas que não ingeria algo.
Como não?
Retorqui o matreiro, mas excelente Antoine.
Convidou adentra em uma confortável sala, com diversas mesas e cadeiras, onde eram servidos diversos pratos suculentos.
No momento várias pessoas estavam jantando. Levando o jovem em direção de uma das mesas onde estava sentado um homem de idade provável cinqüenta anos.
Com afável gentileza perguntou.
Amigo Fabian, não se importa de um convidado meu senta em sua mesa? Uma vez que ele chegou a pouco a cidade.
Levantado a cabeça o jovem senhor retrucou.
Esteja á vontade meu jovem!
Agradecendo Jean Pierre se acomodou.
Com sua costumeira sapiência o estalajadeiro indagou.
Que deseja como jantar?
Expondo um sorriso este respondeu.
Que seja o melhor prato que tiveres!
Assim será.
Voltando em direção do anfitrião da mesa ele disse.
Mas uma vez agradeço pela gentileza!
Estejam á vontade!
Por alguns minutos ambos ficaram em silencio, como a perquirir seus pensamentos.
Foi o jovem senhor que deu inicio a dialogo. Meu nome é Louis Fabian August de Lafayette.
Prazer. Jean pierrer Monerat guidon!
Estão é a primeira vez que vem a Paris?
Sim senhor!
Que estais achando de nossa conturbada cidade?
Não posso expressar minha opinião uma vez que cheguei a poucas horas.
Mas anseio que sua estadia seja calma e proveitosa.
Assim espero, pois minha vinda foi exclusivamente no intuito de estudar!
É meritório seu desejo, mas estamos vivendo momentos conturbados, homens letrados muitas das vezes são vistos como cidadãos inconvenientes perante a realeza.
Meu pai explanou sobre este assunto, mas procurarei viver distantes dos conflitos ideológicos que conturba atualmente não somente a cidade de paris como demais províncias.
Oxalá que o jovem consiga, são meus sinceros votos.
Vou conseguir!
Permita fazer-te uma pergunta?
Esteja á vontade!
Que cátedra apetece estuda?
Eu já sou formado em filosofia, mas fui recomendo pelo meu professor a procura um célebre mestre dessa cidade a fim de aprimora meus estudos!
Peço desculpa pela pergunta. Mas o jovem poderia dizer-me qual é nome desse mestre?
Será um prazer! Louis Claude de Saint-Martis!
Olhando fixamente Fabian expôs um amplo sorriso, em seguida enunciou.
Meu jovem vê que foi bem recomendado!
O senhor o conhece?
Em alto grau!
Como assim?
Neste momento foram interrompidos pelo bonachão estalajadeiro. Que conjuntamente dois serviçais traziam o saboroso jantar.
Arrumando com destreza pratos de porcelanas, com fineza os dois serviçais começaram a servir, O aroma era excelente!
Findo o serviço, ambos deixaram os demais alimentos colocados sobre a mesa.
Solicitando licença o jovem começou a degusta o saboroso jantar.
Antes ofereceu ao jovem senhor, Com mesura ele agradeceu.
Uma garrafa do bom vinho Frances foi colocada para o jovem absorver Após o jantar pelo o estalajadeiro.
Findo o jantar, com prazer sorveu placidamente o excelente vinho, automaticamente ofereceu ao jovem senhor Fabian, que como um bom Frances não recusou.
Uma pequena bacia de bronze foi oferecida, afim dele lava as mãos, findo processo o dialogo recomeçou entre os dois mesários.
Gostaria que senhor prosseguisse sua narrativa, a respeito do mestre Louis Claude Saint- Martin!
Olhando serenamente o jovem, o jovem senhor objetou.
Falar sobre Louis é mesmo tempo fácil, e difícil!
Como assim?
Penso que aqui não é local propício, assim sendo gostaria de convida-lho para minha casa, aceita? Bem sei que nós estamos conhecendo, mas se deseja referencia sobre minha pessoa, pergunte ao amigo Antoine Lempreys, como outros cavalheiros que estão jantando!
Não é necessário, penso que a palavra de um verdadeiro cavalheiro basta para mim!
Assim sendo podemos ir, uma vez que já passa das vinte um trinta horas, mesmo morando perto daqui, atualmente caminhar nas noites parisienses e perigoso, como já existe um clima não somente de revolta, assaltos tornaram freqüentes. Principalmente aos referidos seres humanos com aparências Abastadas.
Como estamos trajados com certos requintes, obviamente seriamos alvos desses vândalos dos becos que existem na beira do rio Sena.
Ouvindo aquelas exortações, o jovem ficou preocupado, chamando o alegre estalajadeiro disse que desejaria saldar a conta.
Como anelo carinho ele mandou um do serviçal pegar sobre o balcão um papal azul que continha a conta do jovem.
Rapidamente ordem dada, ordem cumprida.
No momento que ele ia pagar, o Fabian colocando uma das suas mãos sobre o ombro dele, contrapôs.
Permita que pague! Visto que você é visitante, não desejo que um dia alguém fale que nós parisienses não somos Cortês!
Meio sem jeito, ele aceitou.
Sempre gentil Antoine retorquiu.
Meu jovem Jean Pierre seu quarto já este pronto, no momento que deseja repousa, é só dizer-me!
Hoje não amigo Antoine, uma vez que convidei passa a noite em minha casa, ele aceitou.
Sendo assim, vou alugar a outro viajante que chegou da cidade de Leon!
Agradeço senhor, sua gentileza é de verdadeiros gentleman!
Somente faço meu trabalho.
Levantando o jovem abraçou carinhosamente o novo amigo.
Fabian já de pé aguardava a despedida de ambos.
Pressentiu-o que uma amizade solida estava sendo criada naquele momento.
Em seguida eles saíram, uma lufada de vento tocou nos seus rostos, mas ambos estavam bem agasalhados. As ruas estavam praticamente desertas somente as lanternas as iluminavam.
Meio tenso Fabian solicitou que o jovem andasse mais rápido!
Com passos ligeiros eles chegaram diante de uma grande nobre casa, cercado por uma densa cerca de ferros que circundava totalmente o local.
Introduzindo uma das chaves no alto portão de ferro, rapidamente eles adentraram, havia uma bela esplanada cingida por frondosas arvore frutíferas.
E um esmerado jardim, com varias espécimes de flores com diferentes matizes, mas havia uma que predominava Tulipas, vermelhas, amarelas, outras cores.
Absorto em seus pensamentos, o jovem Jean Pierre, somente se deu por sim no momento que a voz de Fabian o convidou entra em sua casa.
Fabian era um homem experiente, percebeu logo que o jovem ficou absorto no momento que adentrou em sua residência, com simplicidade indagou:
Que esta pensando meu jovem?
Com essas palavras ele saiu do seu torpor.
Contrapões.
Estava meditando como a vida é interessante!
Como assim?
Veja alguns dias, estava em casa com meus familiares expondo meu desejo de conhecer Paris, agora estou aqui, para minha surpresa diante de uma pessoa que conhece o mestre que foi me indicado!
Olhando-o calmamente Fabian redargüiu.
Meu jovem, a vida muitas das vezes é um processo de encontros predeterminados!
Como assim?
Vejo que seus conhecimentos sobre desdobramento da vida ainda é inepta, mas com seu conviver com Louis Claude Saint- Martins, diversos ensinamentos serão ministrados a vossa pessoa, espero que você seja um ótimo aluno!
Com essas palavras ambos adentraram na magnífica casa.
Uma ampla sala decorada excelentemente demonstrava que havia um toque refinado de mãos feminina, três lindos sofás de courvim verde laranja, uma ampla mesa de cedro-branco, finamente acobertada por uma bela tolha de seda, azul.
Inesperadamente veio descendo as escadas de mármores procedentes da Itália, uma senhora de porte belo.
Abraçando Fabian, ternamente beijou seus lábios, olhando o jovem Jean Pierre indagou.
Quem é a visita?
Carinhosamente aproximou do jovem, apresentou a esposa.
Jean! Apresentou minha seleta conselheira da vida. Marie Isabelle de Lafayette!
É um grande prazer senhora, Jean Pierre Monerat Guidon!
O prazer é todo meu jovem!
Vamos sentar solicitou ela.
Assim por varias horas ficaram os três deleitosos diálogos. Vários assuntos foram conversados, política que estava em logicamente inevidência, religião, astronomia, arqueologia, sociologia, antropologia, e filosofia.
Foi quando interrompendo o agradável dialogo, Fabian propôs que deixasse o dialogo para outra ocasião pois a hora já estava avançada.
Alem de mais o dia seguinte seria cheio de surpresa ao jovem.
Encerrado o colóquio, foi indicado o quarto que ele dormiria.
Feliz Jean Pierre adormeceu na espera de conhecer finalmente o grande mestre Louis Claude Saint- Martin, que faria imensas modificações em sua vida. Ele seria um dos grandes ativistas da revolução francesa, seu nome ficaria historicamente oculto, mas seus bondosos conhecimentos seriam espalhando na legenda imemorial da (LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE!)
AA. -------- J. -------- C. -------- DE. -------- MENDONÇA.
DATA. --------- 20. --------- 01. ---------- 2012.
HORÁRIO. 1 HORA E 36 MINUTOS DA MADRUGADA.