(UM CONTO ESPANHOL!)

(UM CONTO ESPANHOL!)

Viajando pela cidade de Almeria certa vez avistei um interessante fato. Ano mil oitocentos setenta e cinco. Sentado em na mureta de uma taberna o jovem dedilhava magnificamente uma violão, seus dedos ágeis freneticamente emitiam suaves músicas que calidamente começou envolver os habitantes da pacata, mas aprazível cidade. Rapidamente foi sê aglomerando assaz habitantes em volta do tocador. Os primeiros comentários foram sendo emitidos, alusão ao jovem. Mas de elogios. Findo o recital uma bela jovem achegou-se e com desenvoltura admiradíssima exclamou:

Lindas! --- lindas! --- lindas! Todas!

Pego de surpresa ele não soube que dizer, somente agradeceu com um sereno sorriso.

Contudo a jovem era impulsiva começou cravar de perguntas ele.

Posso saber seu nome? De onde vem? Que o trouxe a nossa cidade? Quantos anos têm? Pretende ficar aqui?

Olhando calmamente aquela bela face ele contra, pois:

A linda jovem de cabelos ébanos, olhares negros fulgurantes, corpo excepcional, vestiam uma blusa amarela com rendas bordadas em lilás introduzida em uma saia grená abaixo dos joelhos, um par de botas de montar marrom, um chapéu de feltro brilhante, um colar de diversas gemas de safira azul. Srta. aparentemente emblemática, como uma deusa, eu somente sou viajante que caminha pelas estradas da vida levando minhas canções aos mais distantes recanto do nosso país. Sou simples violeiro que dorme no marasmo dos prados, montanhas, observando carinhosamente as noites estreladas. Sou amigo dos de todos amimais sejam os considerados “racionais, com os irracionais.” Sou um admirador profundo da mãe natureza. Enfim somente sou um humilde menestrel que segue sua senda em busca de novas verdades!

Ouvindo aquelas palavras a linda jovem por momento ficou desarmada, uma vez que ela era no povoado a moça mais cobiçada, não só pela sua beleza, mas principalmente por sua desenvoltura em lidar com os problemas que surgiam. Mas naquele momento ela sentiu que estava diante de um jovem que era totalmente diferente de todos que ela conhecia. Por momento ficou sem ação, olhando fixamente aqueles olhos acastanhados claros ela sentiu uma súbita alteração no seu intimo, inconscientemente algo novo estava surgindo, sua altivez ficou abalada, um anagrama de sentimentos alterou sua estrutura emocional. Foi com sê ela tivesse finalmente encontrado algo que estava perdido. Neste poucos segundos, uma profunda transformação adentrou em sua altaneira vida! Imperceptivelmente baixou a cabeça, com a voz baixa, mas calma retrucou.

Peço desculpa pelas minhas interrogações, sei que fui mal educada, uma vez que você é um visitante, sendo assim era o dever meu respeitar sua privacidade!

Olhando movamente aquela linda jovem, expondo um novo sorriso que a fascinou, com uma suave voz ele respondeu.

Minha bela jovem, penso que você não me ofendeu em coisa alguma, somente expôs sua ideais, para mim é uma virtude. Tem uma personalidade forte, isto a faz de você uma pessoa ativa e original. Respondendo suas perguntas direi que meu nome é Juan Pablo Mendonza, sou da cidade de Andaluzia, como já expus sou viajante dos caminhos, minha idade? Vinte cinco anos, sê prendendo ficar aqui, depende dos acontecimentos que sê processaram.

Retomando seu controle emocional a jovem questionou:

Como assim?

Sem perceberem o dialogo deles estavam sendo ouvindo pelas pessoas que foi assistirem ás maravilhosas músicas. Como a curiosa violeta aguirrez de Castela tomou a frente e logo começou a fazer algumas perguntas, automaticamente o grupo de pessoas ficaram na expectativa do desenrolar da conversa dos jovens, principalmente de Violeta, uma vez que todos conheciam sua altivez.

Explico. Nas minhas andanças observei fatos interessantes, que me levou a medita sobre a vida em sua essência, passei por inúmeras cidades, vilas, povoados, adquiri não somente conhecimentos, como vastas amizades, convivi com diferentes classes sociais, os considerados pobres, ricos, religiosos de diferentes seguimentos, posso assim dizer aprendi que nós estamos aqui habitando neste planeta a fim de evoluirmos. Mais é imprescindível que saibamos do por que estamos aqui!

Ouvindo aquelas palavras a jovem inesperadamente convidou-o almoçar em sua residência, uma vez que estava passando das doze horas e trinta minutos.

Admirado com o convite ele por momento ficou surpreso, uma vez que a primeira vez que ele veio conhecer aquela cidade. Com esmerado carinho, ele agradeceu por tanta gentileza, mas disse que não aceitaria uma vez que ela não o conhecia, e não seria elegante ela sair com um estranho.

Mas jovem Violeta possuía uma personalidade que não aceitava um não!

Olhando-o fixamente disse.

Não sairei daqui enquanto você não aceita meu convite!

Sentou em uma das escadas da taberna, perto dele.

A cena tornou-se cômica. Ele sentado na mureta, ela olhando fixamente em direção dele da escada. Neste momento chegou um homem, mas ou menos de quarenta e dois anos dirigindo ao jovem disse:

Meu amigo eu acho melhor você aceitar o convite dessa teimosa! Uma vez que quando ela coloca na sua cachola uma idéia praticamente não há ninguém que conseguem remover!

Colocando o violão na costa cruzado, saltou da mureta, olhando o infinito tirou o chapéu negro da cabeça, espreguiçou os braços, tornou olhar aqueles olhos lindos, finalmente respondeu.

Aceito seu convite!

Abrindo um magnífico sorriso, a jovem encaminhou-se em determinada direção, logo estava de volta em uma bela charrete bem cuidada puxada por dois magníficos alazões. Não tendo, mas argumentos o jovem subiu na bela charrete. Antes de iniciar a viaje a jovem perguntou.

Papai! O Senhor Não vem com nós?

Para surpresa do jovem Juan Pablo, o pai da jovem era o homem que tinha dito que ela era teimosa.

Vai à frente filha em poucos minutos alcanço vocês.

Estalando um belo chicote de cabo de madrepérola, os admiráveis alazões partiram em trotes cadenciados.

Ambos Ficaram alguns minutos calados, cada um analisando suas condutas, um perante o outro.

Foi a jovem que iniciou o dialogo;

Sinceramente fique impressionada com suas palavras, poderia me explicar melhor?

Senhorita!

Entrecortando-o, ela disse.

Vamos acabar com esta formalidade, Sejamos objetivos Pode me chamar de Violeta!

Sorrindo ele concordou.

Está bem, somente há problema.

Qual? Posso saber!

Não nada de mais, é que em cada local que chego cada pessoa me chama ou de Juan ou Pablo. Com isto deixo a critério de cada um, o mesmo caso eu farei com você.

Alegremente ela respondeu.

Acho o nome Pablo lindo. Assim sendo lhe chamarei pelo seu sobre nome, aceita?

Como expus antes, deixo ao seu critério.

Chegando a um acordo, prosseguiram eles em direção da casa da jovem, repentinamente ouviram-se trotes de cascos de cavalo, era o pai da jovem. Emparelhando com a charrete.

Vejo que ambos chegaram a um acordo!

Disse o pai da linda jovem.

Como não chegaria?

Contrapôs o jovem.

Ela possui uma tenacidade incrível!

Sorrindo alegremente, ela contra, pois.

Não sou tudo isto que meu pai fala, somente tenho um modo agitado, falo aquilo que penso!

Olhando-a fixamente Pablo objetou.

Muitas das vezes falar tudo aquilo que pensamos nos levam por determinados percalços indescritíveis.

Subitamente o pai da jovem solicitou que ela parasse a charrete, visto que ele gostaria de prossegui a viaje na companhia deles. Com destreza ela parou os magníficos animais. Amarando seu puro sangue árabe atrás da charrete logo estava sentado confortavelmente em dos acentos traseiros. Ele somente fez sugestão, uma vez que desejava participar da conversa. Visto que ele não somente pelo belo recital que proporcionou, com também suas palavras dirigidas a sua filha, sentiu ele que aquele jovem possuía um vasto cabedal de conhecimentos, sabia ele que sua filha era uma excelente moça, mas um pouco impulsiva, por singular que pareça ele pressentiu que aquele jovem poderia modificar sua conduta, intuitivamente ele disse aquelas palavras ao jovem. A viaje prosseguia calmamente, foi quando o senhor exclamou:

Como pude esquecer-me!

Esquecer o que pai?

De me apresentar. Meu nome é Alfonso Salina de Castela.

Prazer. Juan Pablo de Mendonza!

Permita fazer uma pergunta?

Esteja vontade senhor!

Ouviu você dizer que é Andaluzia.

Correto!

Alguns anos atrás eu a visitei, uma acolhedora cidade com suas místicas paisagens e encantos.

Na minha concepção falam muitos fatos sobre minha cidade que na minha visão somente folclores, mas sê for para o bem dela espero que os visitantes prossigam com suas fantasias.

Mudando de assunto senhor Alfonso indagou.

Como andarilho você conheceu outros cidades, hábitos, vivências, eu estou correto?

Certo! Viajei por algumas dezenas de cidades, vilas, burgo, conheci fatos interresantes, mas que alterou minha vida foi na cidade de Pamplona.

Como assim indagou a jovem Violeta.

Foi um encontro inesperado que tive com um homem de raríssima sabedoria, nesta época eu estava com a idade de vinte anos, minha família constituía alem dos meus pais, mas cinco irmãos, três mulheres automaticamente contando comigo três homens. Tínhamos uma vida estruturada, meu pai era um dos conselheiros do rei Amadeu I. Completando dezoito anos falei aos meus pais que pretendia adquirir novos conhecimentos uma vez que já estava formado em filosofia, sinceramente meu sonho desde tenra idade era viaja. A principio meus pais não concordaram principalmente minha mãe, mais com muito tato consegui convence-lhos. Intimamente eles sabiam que eu sempre fui um jovem responsável. Solicitando suas bênçãos, em uma manha primaveril montei no meu ligeiro cavalo, rapidamente me pus a caminho dos meus sonhos. Obviamente que meu pai me deu uma régia quantias em pesetas de pratas, os primeiros dias foram de expectativas, durante duas semanas fique na cavalgando entre bosques, prados, e belas montanhas. Sentia-me imensamente feliz meu espírito de aventureiro estava eclodindo, dormia algumas vezes nos prados, outras vezes nos cimos das montanhas, ficava fascinado com magnânimas belezas que o infinito ofertava gentilmente, via milhares de estrelas cintilando, a Via Láctea! Translúcida deixa-me extasiado.

Sê percebe ele parecia que estava em profundo êxtase, recordando suas especiais aventuras foi a jovem Violeta que o retirou daquele deleite, expondo:

Estamos chegando a nossa vivenda!

Intuitivamente ele percebeu que sê deixou levar por suas belas recordações. Afavelmente pediu desculpa aos anfitriões. Sorrindo alegremente senhor Alfonso disse.

Meu jovem! Quando eu tinha a idade de dezoito anos comecei a das minhas primeiras voltas pelas tabernas escondido dos meus pais, sendo assim não é necessário pedir desculpa!

Passado cinco minutos com maestria a bela jovem parou os fogosos alazões. Descendo primeiramente senhor Alfonso estendeu uma das mãos á filha com destreza saltou, em seguida foi a fez do jovem Pablo. Rapidamente encaminharam em direção da magnífica vivenda. Ela tinha estilo bem rústica, mas de um aspecto gótico. Uma bela vista de uma magnífica esplanada embelezava aquele deleito recanto. Ao norte Incontáveis cabeças de gados Miuras preenchiam uma parte da esplanada, ao oeste um extraordinário pomar como diferentes espécimes de frutas, ao sul bem distante uma milenar cordilheira, altiva. Ao leste soprava um vento suave praticamente constante, nos meses de março a final de maio.

O jovem Juan Pablo adentrou na admirável casa dos Castela! Ampla sala embelezada com esmero demonstrava que havia hábeis mãos de uma mulher gerenciando. O jovem sem necessitar conhecer os meandros percebeu que era uma vasta vivenda com diversos cômodos de apuradíssimos gostos. Convidado pela intrépida jovem, sentou-se em confortável sofá de acobertado de seda pura da China. Alguns minutos após senhor Alfonso conduzia pelo um dos braços uma dama que deveria ter uns quarenta anos, seu porte elegante demonstrava uma verdadeira dama. Com carinho apresentou-a a jovem. Meu caro amigo Juan esta é minha adorável esposa Carmem! Levando-se ele gentilmente beijo uma das mãos estendida respeitosamente, para em seguida expor.

É uma honra conhecer senhora!

Expondo um admirável sorriso foi ela carinhosamente que respondeu.

A honra é toda mim meu jovem!

Agradeço nobilíssima senhora!

Gostaria além, disso de apresentar meus dois filhos também. Gustavo! Américo! Venha aqui, pois desejo apresentar um jovem como vocês.

Dois jovens de tez morenas, altos adentraram ao recinto, estavam vestidos como dois campeiros, uma vez que eles comandavam os demais os peões que cuidavam dos gados na vivenda. Estreitaram cordialmente uma das mãos dos Pablo. Neste exato momento outra mulher vestida a caratê de doméstica rapidamente chamou senhora Carmem. Com estremo carinho sê dirigiu á senhora que deveria ter a idade de sessenta anos.

Sim Maria!

Dona Carmem o almoço já está pronto, posso servir agora?

Vou pergunta Alfonso, sê ele recomendar, faremos o seguinte, está quente hoje colocaremos o almoço no varandão, oposto ao sol. Expondo um elegante caminhar de uma autentica senhora ela conversou rapidamente com esposo, este concordou plenamente. Assim os jovens não tiveram tempo em reiniciarem seus diálogos.

Logo os seis estavam sentados em uma ampla mesa estilo sarraceno, com esplêndidas iguarias. O almoço sê deu na, mas fidalga tranqüilidade praticamente não existiram diálogos. Findo almoço, o primeiro levanta da bela mesa foi senhor Alfonso, seguido pela dona Carmem, violeta, e por ultimo Juan Pablo. Cordialmente convidou o jovem, a esposa a filha acompanha-lho a sala de está. Sentaram confortavelmente em cadeiras feitas do mesmo estilo da mesa. Os acompanhados, a doméstica Maria já trazia em uma das mãos um garrafa de vinho provindo da Astúrias, safra do ano mil oitocentos e dez, com quatro cálices de cristal. Servicalmente os serviu. Deleitando prazerosamente o dono da vivenda, esperou que todos degustassem o saboroso vinho, em seguida perguntou a jovem Juan Pablo.

Meu jovem não esqueci que você disse que encontrou na cidade Pamplona certa pessoa que transformou sua vida completamente, sê não ho aborreço poderia descrever sua historia para nós?

Colocando o cálice sobre a mesinha este respondeu.

Será um enorme prazer! Lembro-me como sê fosse hoje estava eu cavalgando com meu parceiro de viagem Brondragon esse é nome do meu cavalo, passava das dessente e trinta horas, o vento do norte começava sopra forte anunciando que o inverno estava adentrando nos Alpes Austríaco, Eslovênico, Suíço, Italiano, rapidamente nosso País seria atingido principalmente o norte. E Pamplona era uma dessa cidade, rapidamente procurei uma estalagem em busca de algo quente como um bom vinho. Logo estalajadeiro me serviu uma caneca de boa safra, em seguida perguntei sê tinha algo para me alimentar, confirmou-me que tinha carne de carneiro com batatas, e outras iguarias, pedi um prato bem feito, sentei em das diversas mesas esperei. Cinco minutos eu estava degustado aquele delicioso prato. Repentinamente um homem de idade aproximada do senhor, aproximou-se e indagou:

Permita sentar-me em sua mesa?

A principio fiquei admirado, uma vez que fui pego de surpresa, mas acenei que sim. Puxando uma das cadeiras calmamente assentou-se. Entendo a mão direita apresentou-se.

Chamo-me Sancho Vilardes Ortega.

Prazer! Juan Pablo Mendonza.

Permite-me solicita o jantar?

Esteja vontade.

Chamado o taverneiro, ele solicitou o mesmo prato meu.

Ficamos alguns minutos em silencio. Foi ele que inesperadamente disse-me.

Vejo que jovem é um andarilho dos caminhos, que busca algo que até momento não conseguiu encontrar!

Por momento fiquei embasbacado com suas colocações, uma vez que ele estava correto. A principio pensei que fosse um advir, prosseguindo nosso dialogo percebi que estava diante de ser que possuía um vastíssimo conhecimento metafísico. Findo o jantar ele indagou-me, sê eu tinha um local para passa a noite.

Com mesura respondi que não, uma vez que era primeira vez que visitava a cidade.

Espero que o jovem entenda minha proposta.

Como assim?

Deixei-me explicar. Resido aqui tenho uma ótima casa, sê deseja ficarei contente em recebe-lho, não somente minha pessoa, como meus familiares. Uma vez que temos muito que conversar.

Como assim? Indaguei.

Permita lhe disser que muita das vezes é necessária aprendermos que a paciência é maior virtude que podemos ter.

Olhando fixamente seus olhos azuis, pressenti que podia confiar naquele homem que estava em minha frente.

Aceitei o convite. Findamos o jantar saímos, o vento tinha aumentado densamente, estávamos bem cobertos, mas mesmo assim sentimos frios. Que nos valeu era que residência do Sancho ficava perto. Ressaltando que era uma luxuosa casa, rapidamente adentramos rapidamente ele me convidou irmos direto para lareira a fim de nós aquecermos. Adentrei em uma espaçosa sala de nobilíssimo gosto, com uma esplendida calafetagem, solicitou que sentasse e esperasse. Passado alguns minutos retornou vinha acompanhado de quatro outras pessoas.

Gentilmente me apresentou.

Pablo esta é minha adorável esposa Sarita, meus filhos gêmeos Francisco, Fernando, e minha jóia Anita!

Notei que dois jovens deveriam a minha idade daquela época isto é vinte uns anos, a jovens uns dezessete anos. Finda apresentações, gentilmente a senhora Sarita como seus filhos retiraram-se ficando nós dois. Se encaminhado em direção da pequenina adega retirou um garrafa de vinho, enchendo dois copos, com deleite degustamos. Sentando diante de mim começou a falar.

Meu jovem Juan Pablo eu lhe solicito que não interropa minhas narrativa, uma vez que diversos assuntos que começarei explicar há principio será estranhos ou insólitos, mas no momento que entraste na taverna percebi que uma magnífica vibração envolvendo seu corpo inteiramente, o mais me chamou atenção foi á cor. Raramente avistei alguém que possui este tipo. A sua é lilás clara, logo percebi que estava diante de espírito evoluído que retornou ao planeta a fim de desenvolver alguma missão importante. No momento não tenho resposta em que missão você sê ocupara, mas com certeza será em beneficio do progresso da humanidade. Antevejo em um futuro não muito distante que sua vida tomara uma guinada completa, como também seu nome.

Pasmo eu fiquei com aquelas palavras! Meus pensamentos entrou em choque, uma vez que uma parte não aceitava outra acreditava. Vendo-me assim dúbio ele sorriu, prosseguiu.

Falei a você que o assunto seria entranhos, ou insólitos.

Voltando a encher os copos de vinho, deu continuidade a sua narrativa.

Mas para vós conseguir ter êxito na empreitada que solicitaste antes de reencarnar, teráis de estudar, pesquisar, avaliar, no mínimo quatro anos. Sendo assim lhe convido a passar esses anos na minha companhia, porquanto eu também recebi uma missão.

Permita saber qual é sua missão?

Obviamente! Ela está ligada com seu desenvolvimento não somente no campo físico, com principalmente metafísico! Uma vez que ambos estamos ligados por variantes reencarnações.

Continuava pasmo, mas finalmente meu extinto prevaleceu, finalmente acreditei nas palavras expostas por Sancho. Aceitei seu apelo, assim durante quatros anos passei a residi em sua casa, seus familiares foram sempre gentis comigo, principalmente dona Sarita, que me tratava como um outro filho. Assim conscientemente Sancho iniciou-me na “arte da magia” era um estudo estafante que tomava horas e horas, não somente no campo físico, mas intensamente no metafísico. Tinha aulas teóricas com praticas. Estudei diversos “ocultistas” com Hermes Trimegisto, Apolônio de Tiana, Para Celso, Papus, Mitra, os herofontes da Tebaita, do Egito, os conceitos Babilônico, persa, os legendários deuses da Grécia, Platão, Sócrates, fídia, Porfírio, Públio Virgilio, e outros. Sem conta os manuscritos Tibetanos, indianos, Chineses, Caldeus, Hebreus, foi um correlato de estudos no campo físico. Mo metafísico, diversas vezes passamos dias ou nas montanhas, o rios, bosques fazendo metalizações, desdobramentos, treinamento em aperfeiçoar a terceira visão, transportes dos nossos ”corpos ósmicos”. Diversas vezes estivemos nos chamados nos reinos dos elementares. Outros trabalhos foram executados no plano etéreo, mas não tenho permissão de revelar. Nos quatros anos que vivi com meu professor Sancho adquiri vastos conhecimentos altamente proveitosos, que me deu condições de entender os seres humanos, com todos seus pragmatismos coerentes ou incoerentes.

Calando-se o jovem Juan Pablo deu encerrada sua narrativa.

Duvidas! Duvidas! Duvidas! Martelava na mente do senhor Alfonso.

Por que o jovem narrou aqueles fatos?

Ele poderia falar de outros assuntos, com história? Ciência?

Mas por que um assunto como aquele? Visto que vez que para igreja era uma heresia! Blasfêmia! Obras do demo!

Os demais membros da família estavam aturdidos com o relato do jovem, menos a bela violeta.

A fascinação pelo belo jovem aumentou. Ela absorveu os conhecimentos espontaneamente. Ela Sentiu que já tinha vivido aquele tipo de vida em algum lugar, diversas vezes curiosos sonhos povoava seu sono. Os sonhos praticamente com pessoas estranhas que lhe transmitiam conhecimentos altruísticos. Mas voltando ao corpo ela esquecia, ficavam uns pequenos fragmentos, ficava deitado na cama deitada tentado compreender os fatos, mas conseguia respostas, até aquele momento. Um raio de esperança surgiu em sua vida com a vinda do jovem Pablo, a percebeu que ele possuía as respostas paras suas duvidas!

Observando os semblantes dos donos da casas, o jovem automaticamente percebeu que sua “missão” talvez fosse difícil, mas ele veio naquela cidade com precípua incumbência de transmitir seus conhecimentos á determinado pessoa. E a pessoa estava diante dele, era jovem Violeta, levantando pediu licença encaminhou-se rapidamente em direção da porta de saída. Chegando ao alpendre da varanda respirou profundamente. Sem ele perceber a jovem seguiu seus passos. Mansamente colocou uma das mãos no ombro dele, e disse:

Nobre Pablo Que esclarecimentos magníficos que deste! Meu espírito necessitava desses conhecimentos, diversas vezes entrava em crises por não possuir respostas para minhas indagações que assolava meu cérebro.

Passando uma das mãos sobre os lisos e sedosos cabelos negros da jovem, respondeu.

Jovem Violeta minha vinda a esta cidade foi precipuamente em busca-lha!

Por momenta ela ficou espantada.

Como assim Pablo?

Inquiriu ela.

Olhando-a ternamente ele respondeu.

Vou sê bem objetivo. Espero que você aceite minhas colocações, pois somente assim minha “missão” terá êxito.

Ambos sentaram em um grande tronco de carvalho, durantes duas horas explicou a bela jovem sobre sua “missão”.

Praticamente que ele passou para ela foi o mesmo que nobre Sancho tinha lhe ensinado.

Uma vez que o elo reencarnatorio teria que fechar, ela seria uma das principais elos dessa corrente.

O único problema seria convencer seus pais.

Naquele momento senhor Alfonso que estava observando o dialogo todo tempo, percebeu que era momento de participa da conversa. Aproximando indagou sê podia sentar.

A jovem abraçando o querido pai disse.

Meu pai! Sua presença no momento é de suma importância!

Como assim filha?

Pedindo licença a jovem, pois deseja conversa com seu pai a sós.

O jovem entendeu, uma vez que ele era um excelente em telepatia, circunstancialmente ele já sabia qual seria o assunto. Lentamente afastou-se.

Ambos ficaram dialogando cerca de uma hora e meia, neste meio tempo dona Sarita conjuntamente com os filhos vieram participarem da conversa. A principio houve varias alterações de vozes, principalmente da senhora, mas com passa do tempo foram sê acalmando, por fim chegou acordo. Chamando o jovem Juan, foi senhor Alfonso que comunicou a decisão.

Meu jovem! É com tristeza no coração que deixarei minha filha partir com você. Mas você me dará sua palavra de honra que cada dois meses ela me enviaram uma carta a fim de saber como ela está passado. Concorda?

Senhor tem minha palavra de honra! Digo-lhe mais, Sua filha será orgulho para todos!

Vai filha arrumar seus pertencem!

Feliz a jovem Violeta adentrou em casa, um novo e maravilhoso mundo estava esperando-a.

Permita fazer ultimo pedido ao senhor?

Olhando o jovem fixamente, disse pode.

Gostaria sê senhor pudesse enviar alguém para buscar meu cavalo na estrebaria na cidade, ficaria agradecido.

Rapidamente o senhor conversou com um dos filhos, este rapidamente saiu correndo, logo estava galope. Uma hora voltava ele com belo Brondragon. Esperando na charrete estava a jovem Violeta. Amarrando seu magnífico amigo atrás, sentou ao lado dela. A despedida dos familiares tinha já acontecido. A senhora Sarita soluçava ainda, mas abraçando-a senhor Alfonso consolava carinhosamente. Intimamente uma voz interna lhe dizia que sua filha seria muito feliz.

Assim as dezesseis e trinta horas o casal partiram, ambos iam buscarem seus novos sonhos, novos ideais. E quem sabe talvez eles unir-se-iam em um amor verdadeiro. Somente o tempo daria a resposta! Mas no meu intimo penso que isto aconteceu!

AA. J. ------- C. ------- DE. ------- MENDONÇA.

DATA. ------ 23. ------- 12. ------- 2011.

2 HORAS DA MADRUGADA E 31 MINUTOS.

Maroty
Enviado por Maroty em 24/12/2011
Reeditado em 19/06/2012
Código do texto: T3404067
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