"O Afogamento"
Desde que nasci, meu melhor amigo foi meu avô.
Sempre que conversávamos, ele fazia com que prometêssemos sempre sermos amigos e nos ajudar mutuamente.
Esta sociedade foi firmada ao longo dos anos. Eu sempre o ajudava. Às vezes pegava coisas escondidas para ele. Doces, salgados e até cigarros, que filava de meu pai. Um dia sem esta ou mais aquela, ele me abandonou, foi embora. Cheguei a ficar doente por sua falta. Mamãe me explicava que ele foi morar com Papai do céu. Com o tempo passou e vida normal, ficou só uma lembrança.
Até aquele dia, brincava com colegas em um açude, próximo de casa. Todos sabíamos do perigo, pois havia chovido e havia muita sujeira dentro d’água. Mas quem segura à molecada?
Estávamos mergulhando de um galho de árvore, nas águas turvas. Todos já haviam mergulhado só faltava eu. Na hora de pular, faltou coragem, fui desafiado, aquele eterno: "se você for homem". Quando fui saltar, o galho já estava molhado e escorreguei. O que seria um salto ornamental ficou em um arremedo de salto, na verdade foi uma queda na água. Caí na parte rasa, onde havia muitas pedras e galhos. Bati forte com as costelas em uma pedra e meu ar acabou. Fui arrastado, pois o vento forte fazia ondas me levando ao fundo. Não sei quantos metros, se três ou quatro, me enganchei em um galho. Tentei sair, mas não consegui já começava a me afogar, e provavelmente morreria por ali. De repente aparece à minha frente meu avô. Ele sorria para mim, e falou:
- Nós temos um trato, então preciso tirá-lo deste problema. Está fácil, mexa o pé esquerdo, agora o direito.
Agora apóie os pés no tronco abaixo de você. Dê um grande impulso, aquele de homem, que só nós somos capazes.
De repente, me vi subindo a tona. E o vi rindo para mim e acenando com a mão.
Carrego esta emoção até agora. Meu amigo, meu avô. Conseguiu voltar do céu, provavelmente para me ajudar como ele havia prometido.
OripêMachado.
Desde que nasci, meu melhor amigo foi meu avô.
Sempre que conversávamos, ele fazia com que prometêssemos sempre sermos amigos e nos ajudar mutuamente.
Esta sociedade foi firmada ao longo dos anos. Eu sempre o ajudava. Às vezes pegava coisas escondidas para ele. Doces, salgados e até cigarros, que filava de meu pai. Um dia sem esta ou mais aquela, ele me abandonou, foi embora. Cheguei a ficar doente por sua falta. Mamãe me explicava que ele foi morar com Papai do céu. Com o tempo passou e vida normal, ficou só uma lembrança.
Até aquele dia, brincava com colegas em um açude, próximo de casa. Todos sabíamos do perigo, pois havia chovido e havia muita sujeira dentro d’água. Mas quem segura à molecada?
Estávamos mergulhando de um galho de árvore, nas águas turvas. Todos já haviam mergulhado só faltava eu. Na hora de pular, faltou coragem, fui desafiado, aquele eterno: "se você for homem". Quando fui saltar, o galho já estava molhado e escorreguei. O que seria um salto ornamental ficou em um arremedo de salto, na verdade foi uma queda na água. Caí na parte rasa, onde havia muitas pedras e galhos. Bati forte com as costelas em uma pedra e meu ar acabou. Fui arrastado, pois o vento forte fazia ondas me levando ao fundo. Não sei quantos metros, se três ou quatro, me enganchei em um galho. Tentei sair, mas não consegui já começava a me afogar, e provavelmente morreria por ali. De repente aparece à minha frente meu avô. Ele sorria para mim, e falou:
- Nós temos um trato, então preciso tirá-lo deste problema. Está fácil, mexa o pé esquerdo, agora o direito.
Agora apóie os pés no tronco abaixo de você. Dê um grande impulso, aquele de homem, que só nós somos capazes.
De repente, me vi subindo a tona. E o vi rindo para mim e acenando com a mão.
Carrego esta emoção até agora. Meu amigo, meu avô. Conseguiu voltar do céu, provavelmente para me ajudar como ele havia prometido.
OripêMachado.