Segure na minha mão. Parte 5
Peguei algumas latas de cerveja dentro da geladeira, uma garrafa de água, uma jaqueta que estava no guarda roupas, coloquei tudo dentro de uma mochila e parti. Ao sair da casa haviam mais pessoas infectadas espalhada pela chácara, e eu não tinha a mínima idéia de onde aqueles malditos haviam saído. Tentei me esquivar deles para economizar munição, mas eles pareciam andar cada vez mais rápidos, como uma criança que começa a andar, eles tropeçavam nos próprios pés por algum tempo, antes de conseguirem ter controle das pernas. Eu sabia que assim que eles tivessem controle total dos movimentos, seria muito fácil me alcançarem.
Voltando para o carro que deixei na estrada na noite anterior, avistei três infectados, que logo partiram para cima de mim da mesma forma que os anteriores. Esquivei-me deles e entrei no carro, que por ser a álcool sempre dava trabalho para funcionar. Fui obrigado então a disparar contra eles, mas após o terceiro disparo fiquei sem munição. O que mais faltava acontecer?
Comecei a bater em um deles com a calibre 12, mas ele parecia não sentir os golpes. Depois de várias pancadas na cabeça ele caiu, mas ainda não estava morto. Os outros infectados que estavam dentro da chácara já estavam caminhando em minha direção, e eu não pensei duas vezes antes de largar meu carro ali mesmo e sair correndo apenas com a mochila nas minhas costas.
Finalmente cheguei na Rodovia Castelo Branco, exausto e ofegante por ter corrido até lá. Então ali estava eu, mas uma vez retornando pela estrada, desta vez a pé. Pelo menos tinha cerveja dentro da mochila.
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